![image](https://www.wikiquery.pt-pt.nina.az/image/aHR0cHM6Ly93d3cud2lraXF1ZXJ5LnB0LXB0Lm5pbmEuYXovaW1hZ2UvYUhSMGNITTZMeTkxY0d4dllXUXVkMmxyYVcxbFpHbGhMbTl5Wnk5M2FXdHBjR1ZrYVdFdlkyOXRiVzl1Y3k5MGFIVnRZaTgwTHpSaEwwUnBjMkZ0WW1sblgyZHlaWGt1YzNabkx6SXdjSGd0UkdsellXMWlhV2RmWjNKbGVTNXpkbWN1Y0c1bi5wbmc=.png)
Esta página , mas que todo o conteúdo.Março de 2014) ( |
A academia (do grego antigo Ακαδήμεια (transliterado Akadémeia), derivado de Ακάδημος (transliterado Akádēmos), "Academo") designa, no Ocidente, várias instituições vocacionadas para o ensino, a cultura e a ciência, nomeadamente as artísticas, literárias, científicas e físicas, filosóficas etc. O termo também pode se referir a qualquer associação de cientistas, literatos ou artistas. A designação provém da escola de filosofia que Platão fundou na Grécia Antiga em 387 a.C., junto a um jardim a noroeste de Atenas, em terreno dedicado à deusa Atena que, segundo a tradição, pertencera a uma personagem mitológica com o nome de Academo. Muitas academias tornaram-se famosas através de tempos e lugares, nas várias áreas de sua atuação. Entre as academias de letras, tornou-se paradigmática a Academia Francesa, cujo modelo inspirou a Academia Brasileira de Letras.
![image](https://www.wikiquery.pt-pt.nina.az/image/aHR0cHM6Ly93d3cud2lraXF1ZXJ5LnB0LXB0Lm5pbmEuYXovaW1hZ2UvYUhSMGNITTZMeTkxY0d4dllXUXVkMmxyYVcxbFpHbGhMbTl5Wnk5M2FXdHBjR1ZrYVdFdlkyOXRiVzl1Y3k5MGFIVnRZaTgwTHpRd0wxSjFjM05wWVc1ZlFXTmhaR1Z0ZVY5dlpsOVRZMmxsYm1ObGMxOVRVRUl1YW5Cbkx6SXlNSEI0TFZKMWMzTnBZVzVmUVdOaFpHVnRlVjl2Wmw5VFkybGxibU5sYzE5VFVFSXVhbkJuLmpwZw==.jpg)
História
Distinguem-se, na história, a Antiga Academia, de Platão a Arcesilau, e a Nova, que se prolongou até depois do século V.
Foi com a época renascentista e o surgir do humanismo que o princípio da Academia tomou novo fôlego, começando a difusão em Itália e propagando-se pelos demais centros europeus para que se pudesse levar, a cabo, o estudo de saberes relacionados com a filosofia, a arte, a música, a pedagogia, a cultura, a história, a arqueologia, a literatura, a filologia e a ciência. Nesta altura, a forma de constituição das academias mais comum foi a congregação de estudiosos e eruditos, apontando-se, também, como génese, algumas associações formadas nos (Jogos Florais).
Uma das novas academias mais relevantes foi a (ou ), fundada por (Pompónio Leto) em Roma, em meados do século XV, e que se dedicou ao estudo da filosofia, da arte, da arqueologia, da filologia e da poesia. No mesmo século, fundava-se a em Florença, com o apoio de Cosme de Médicis e onde personagens como (Marsílio Ficino) se dedicavam ao estudo de saberes relacionados com a cultura e a filosofia.
Destacaram-se, no século XVIː a , que se dedicava ao estudo da língua italiana considerada pura, e a Academia das Artes do Desenho, ambas igualmente em Florença; a (fundada por dom frei Bartolomeu dos Mártires e dedicada ao estudo da filosofia, da cultura e da teologia; e a , que se dedicou à promoção dos músicos e ao estudo da música (tornado necessário na sequência das reformas decorrentes do Concílio de Trento).
No século XVII, surgiram, entre muitas outrasː a (Académie Française); a (Academia Nacional dos Linces) (hoje conhecida como (Pontifícia Academia das Ciências)), em Roma, que contou Galileu entre os seus membros; a (Academia da Arcádia), também em Roma, que se formara em torno da rainha Cristina da Suécia, que abdicara do trono ao converter-se ao catolicismo e passando a residir em Roma; a Royal Society em Londres; a em Portugal (primeira conhecida neste país, posteriormente conhecida como ); a Académie des Sciences em Paris; e a Academia Real de Pintura e Escultura, na mesma cidade francesa.
Já no século XVIII, instituíram-seː a , em Espanha; a Royal Academy of Arts em Inglaterra; a Academia das Ciências de Lisboa (que se dedicava ao estudo das Letras); a (com o principal promotor no marquês de Alegrete, Manuel Teles da Silva); a (Arcádia Olissiponense), em Lisboa; a (Santa Cruz de Coimbra), também em Portugal; a Academia Real da História Portuguesa (com o incentivo de dom João V e atualmente conhecida como (Academia Portuguesa de História)); a , em Roma (criada por iniciativa do papa Bento XIV); a (Academia Brasílica dos Esquecidos) (sob o patrocínio do vice-rei dom (Vasco Fernandes César de Meneses)); e a (Academia Brasílica dos Renascidos), em (São Salvador da Bahia), no Brasil, sua continuadora (sob os auspícios de (José Mascarenhas Pacheco Pereira Coelho de Melo)).
No século XIX, a aparece em Roma (por intervenção do papa Leão XIII), com incidência especial no pensamento e obras do santo que lhe deu o nome. Destacam-se, aindaː a Academia Brasileira de Letras; a Associação dos Arqueólogos Portugueses; a Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro; o ; a (Academia Portuense de Belas Artes), que deu origem à (Escola de Belas Artes do Porto); e a Academia Real da Marinha, em Lisboa, por sugestão do (Conde de São Vicente).
Uso alternativo do termo no Brasil
![image](https://www.wikiquery.pt-pt.nina.az/image/aHR0cHM6Ly93d3cud2lraXF1ZXJ5LnB0LXB0Lm5pbmEuYXovaW1hZ2UvYUhSMGNITTZMeTkxY0d4dllXUXVkMmxyYVcxbFpHbGhMbTl5Wnk5M2FXdHBjR1ZrYVdFdlkyOXRiVzl1Y3k5MGFIVnRZaTh6THpOaEwwMWhaMjVwWm5scGJtZGZaMnhoYzNOZk1ERXVjM1puTHpFM2NIZ3RUV0ZuYm1sbWVXbHVaMTluYkdGemMxOHdNUzV6ZG1jdWNHNW4ucG5n.png)
No Brasil, embora existam academias em várias áreas do conhecimento, o termo também é usado para designar a academia desportiva, estabelecimento destinado ao ensino e à prática de atividades físicas ou ginástica ((exercícios aeróbicos) ou (anaeróbios)), dotado de equipamento específico.
Ver também
Referências
- FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 19.
- . Consultado em 15 de Março de 2014. Arquivado do original em 15 de Março de 2014
- academia, Infopédia (Em linha). Porto: Porto Editora, 2003-2014. (Consult. 2014-03-15).
Ligações externas
- academia, Infopédia (Em linha). Porto: Porto Editora, 2003-2014. (Consult. 2014-03-15).