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Coordenadas 33 30 N 36 18 E Este artigo ou se c cao trata de um conflito armado recente ou em curso A informacao apresentada pode mudar com frequencia Nao adicione especulacoes nem texto sem referencia a fontes confiaveis Editado pela ultima vez em 9 de maio de 2024 A Guerra Civil Siria as vezes referida como Revolta Siria ou ainda Revolucao Siria em arabe الحرب الأهلية السورية e um conflito interno em andamento na Siria que comecou como uma serie de grandes protestos populares em 26 de janeiro de 2011 e progrediu para uma violenta revolta armada em 15 de marco de 2011 influenciados por outros protestos simultaneos no mundo arabe Enquanto a oposicao alega estar lutando para destituir o presidente Bashar al Assad do poder e posteriormente instalar uma nova lideranca mais democratica no pais o governo sirio diz estar combatendo terroristas armados que visam desestabilizar o pais Com o passar do tempo a guerra deixou de ser uma simples luta por poder e passou tambem a abranger aspectos de natureza sectaria e religiosa com diversas faccoes que formam a oposicao combatendo tanto o governo quanto umas as outras Assim o conflito acabou espalhando se para a regiao atingindo tambem paises como Iraque e o Libano aticando especialmente a rivalidade entre xiitas e sunitas Guerra Civil SiriaParte de Primavera Arabe Inverno Arabe Conflito iraniano sauditaSituacao atual da Siria Areas sob controle do governo sirio Areas sob controle de forcas curdas Areas sob controle do Exercito Sirio e do FDS Areas sob controle do Governo Interino ENS Exercito Revolucionario Comando amp zona de ocupacao americana Areas sob controle da Tahrir al Sham Grupos de oposicao em reconciliacao Areas sob controle do Estado Islamico Lista de grupos armados na Guerra Civil SiriaPeriodo 15 de marco de 2011 presenteLocal SiriaCausas Ditadura Governo corrupto Desemprego Inspiracao em protestos da Primavera Arabe Conflito sectario Queda na producao agricola causada por secas Objetivos Renuncia de Bashar al Assad Mudanca de regime Expansao dos direitos civis Reconhecimento dos direitos dos curdos Situacao Conflito em andamento Crise humanitaria e economica Cidades parcial e completamente destruidas Participantes do conflitoRepublica Arabe da Siria Forcas Armadas da Siria Forcas de Defesa Nacional Brigadas Baath Aguias do Furacao Liwa al Quds Resistencia Siria Exercito da Libertacao da Palestina Diretorio de Seguranca Politica Ira Guarda Revolucionaria Iraniana Milicia Basij Russia ver detalhes aqui Hezbollah FPLP CG Milicias xiitas iraquianas Diversos outros grupos milicias Apoio armas Bielorrussia Iraque Coreia do Norte China Para ler mais detalhes sobre apoio estrangeiro ao regime sirio ver aqui Oposicao Siria Governo Interino Coalizao Nacional SiriaExercito Livre da Siria Frente do Sul Frente Revolucionaria Siria Varias brigadas independentes Turquia ver detalhes aqui Exercito Nacional Sirio Frente Nacional para a Libertacao da Siria Apoio Arabia Saudita Catar Franca Estados Unidos 2011 17 Libia 2011 13 Israel desde 2013 Para ler mais detalhes sobre apoio estrangeiro a oposicao ver aqui desde 2017 Tahrir al Sham Al Nusra 2012 2017 Tanzim Hurras al Deen Apoio Al Qaeda Ahrar al Sham Frente Islamica 2012 2015 Jaysh al Islam Exercito dos Mujahideen 2014 2017 Diversos outros grupos milicias Apoio Arabia Saudita Catar Libia Rojava Forcas Democraticas Sirias YPG YPJ Diversos outros grupos milicias Apoio Curdistao iraquiano PKK Estados Unidos Franca Russia Para ler mais detalhes sobre a frente curda da guerra ver aqui Operacao Determinacao Inerente Estados Unidos Franca Reino Unido Turquia Jordania Emirados Arabes Unidos Marrocos Estado Islamico em guerra com todos os lados envolvidos no conflito LideresBashar al Assad Imad Khamis Wael Nader al Halqi Ali Abdullah Ayyoub Issam Hallaq Suheil al Hassan Maher al Assad Assef Shawkat Ali Mamlouk Rafiq Shahadah Qasem Soleimani Hassan Nasrallah Ahmed Jibril Vladimir Putin Albay Ahmed Berri Abdullah al Bashir Riad al Asaad Salim Idris Abdurrahman Mustafa Ahmed Issa al Sheikh Abu Abdullah al Hamawi Abu Jaber Shaykh Amina Oma Salih Muslim Muhammad Asya Abdullah Sipan Hemo Abu Bakr al Baghdadi Abu Ibrahim al Qurayshi Abu al Hasan al Hashimi Abu al Husseini Abu Suleiman al Naser Abu Ala al Afri Abu Omar al Shishani Abu Ali al Anbari Abu Bakr al Iraqi Abu Muhammad al Shimali ForcasForcas Armadas 180 000 militares 2015 Diretorio de Seguranca Geral 8 000 soldados Forca de Defesa Nacional 60 000 combatentes Brigada al Abbas 10 000 combatentes Jaysh al Sha bi 50 000 combatentes Hezbollah 3 000 5 000 combatentes 15 000 guerrilheiros xiitas estrangeiros 15 000 militares 4 000 militares Exercito Livre da Siria 40 000 50 000 combatentes Ahrar al Sham 18 000 20 000 Forcas Armadas Turcas 4 000 8 000 Tahrir al Sham 31 000 combatentes Jaysh al Islam 25 000 combatentes Outros grupos islamitas 12 500 combatentes Diversos outros combatentes de grupos menores 60 000 80 000 guerrilheiros curdos Estado Islamico do Iraque e do Levante 50 000 auge em 2015 3 000 segundo a CIA em 2017 BaixasForcas do Governo Sirio 176 329 soldados milicianos ou policiais mortos segundo o OSDH 8 000 militares capturados 8 329 combatentes nao sirios mortos incluindo centenas de iranianos e pelo menos 156 militares russos Hezbollah 1 700 2 000 milicianos mortos Rebeldes sirios jihadistas e curdos 166 100 combatentes mortos 159 774 civis mortos 36 637 guerrilheiros ou manifestantes capturados 313 soldados mortos CJTF OIR 13 militares mortos 40 628 combatentes mortos494 438 606 000 sirios mortos no conflito segundo o OSDH 3 284 civis estrangeiros mortos 6 7 milhoes de deslocados internos de 6 6 milhoes de refugiados Foi iniciada como uma mobilizacao social e midiatica exigindo maior liberdade de imprensa direitos humanos e uma nova legislacao A Siria tem ficado em estado de emergencia desde 1962 que efetivamente suspendeu as protecoes constitucionais para a maioria dos cidadaos Hafez al Assad esteve no poder por trinta anos e seu filho Bashar al Assad tem mantido o poder com mao firme nos ultimos dez anos As manifestacoes publicas comecaram em frente ao parlamento sirio e a embaixadas estrangeiras em Damasco Em resposta aos protestos o governo sirio enviou suas tropas para as cidades revoltosas com o objetivo de encerrar a rebeliao O resultado da repressao e do confronto com os manifestantes acabou sendo de centenas de mortes a grande maioria de civis No fim de 2011 soldados desertores e civis armados da oposicao formaram o chamado Exercito Livre Sirio para iniciar uma luta convencional contra o Estado Em 23 de agosto de 2011 a oposicao finalmente se uniu em uma unica organizacao representativa formando o chamado Conselho Nacional Sirio A luta armada entao se intensificou assim como as incursoes das tropas do governo em areas controladas por opositores Em 15 de julho de 2012 com grandes combates irrompendo por todo o pais a Cruz Vermelha Internacional decidiu classificar o conflito como guerra civil o termo preciso foi conflito armado nao internacional abrindo caminho a aplicacao do Direito Humanitario Internacional ao abrigo das convencoes de Genebra e a investigacao de crimes de guerra A partir de 2013 aproveitando se do caos da guerra civil na Siria e no Iraque um grupo autoproclamado Estado Islamico EI ou ad Dawlah al Islamiyah comecou a reivindicar territorios na regiao Lutando inicialmente ao lado da oposicao siria as forcas desta organizacao passaram a atacar qualquer uma das faccoes sejam apoiadoras ou contrarias a Assad envolvidas no conflito buscando hegemonia total Em junho de 2014 militantes deste grupo proclamaram um Califado na regiao com seu lider Abu Bakr al Baghdadi como o califa Eles rapidamente iniciaram uma grande expansao militar sobrepujando rivais e impondo a sharia lei islamica nos territorios que controlavam Entao diversas nacoes ocidentais como os Estados Unidos as nacoes da OTAN na Europa e paises do mundo arabe temendo que o fortalecimento do EI representasse uma ameaca a sua propria seguranca e a estabilidade da regiao iniciaram uma intervencao armada contra os extremistas Outras nacoes como Russia e Ira tambem intervem militarmente no conflito mas ao lado do regime de Assad Analistas politicos internacionais descrevem a participacao das potencias estrangeiras na Siria e o apoio dispensado as faccoes lutando no conflito como uma especie de guerra por procuracao Segundo informacoes de ativistas de direitos humanos dentro e fora da Siria o numero de mortos no conflito passa das 500 mil pessoas sendo mais da metade de civis Outras 130 mil pessoas teriam sido detidas pelas forcas de seguranca do governo Mais de cinco milhoes de sirios ja teriam buscado refugio no exterior para fugir dos combates com a maioria destes tomando abrigo no vizinho Libano O conflito tambem gerou uma enorme onda migratoria de sirios e arabes em direcao a Europa sem paralelos na historia do continente desde a Segunda Guerra Mundial Segundo a ONU e outras organizacoes internacionais crimes de guerra e contra a humanidade vem sendo perpetrados pelo pais por todos os lados de forma desenfreada Na fase inicial da guerra as forcas leais ao governo foram as principais alvos das denuncias sendo condenadas internacionalmente por incontaveis massacres de civis Milicias leais ao presidente Assad e integrantes do exercito sirio foram acusadas de perpetrarem varios assassinatos e cometerem inumeros abusos contra a populacao Contudo durante o decorrer das hostilidades as forcas opositoras tambem passaram a ser acusadas por organizacoes de direitos humanos de crimes de guerra O Estado Islamico desde 2013 passou entao a chamar a atencao pelos requintes de violencia e crueldade nas inumeras atrocidades que cometiam pelo pais ContextoVer artigo principal Primavera Arabe No momento da revolta a Siria se encontrava sob estado de emergencia desde 1962 sendo assim suspensas as garantias constitucionais que protegiam a populacao siria Entao o regime instalou um estado policial suprimindo qualquer manifestacao publica que fosse contra o governo Durante esses anos revoltas de cunho islamico foram fortemente reprimidos causando centenas de mortes como no massacre de Hama O governo sirio justificou o estado de emergencia dizendo que a Siria estava em estado de guerra com Israel Desde 1963 apos um golpe de estado a Siria e governada pelo Partido Baath Apesar das mudancas de poder no golpe de estado de 1966 e no golpe de 1970 o Partido Baath continua mantendo se como a unica autoridade na Siria atraves do unipartidarismo Um manifestante anti Assad grafitando na parede de um predio a frase Derrubem al Assad em maio de 2011 No ultimo golpe de estado Hafez al Assad tomou o poder como presidente liderando o pais por 30 anos e proibindo a criacao de partidos de oposicao e a participacao de qualquer candidato de oposicao em uma eleicao Em 1982 durante um clima de insurgencia islamica em todo o pais que durou seis anos Hafez al Assad aplicou a tatica da terra arrasada sufocando a revolta islamica da comunidade sunita incluindo a Irmandade Muculmana entre outros Durante essas operacoes milhares de pessoas morreram no massacre de Hama O presidente Bashar al Assad se encontra no poder desde 17 de julho de 2000 sucedendo seu pai Seu partido atualmente domina a politica siria incluindo o parlamento A Frente Nacional Progressista e a unica coalizao do parlamento composto principalmente pelo Partido Baath 134 assentos e outros nove membros representando 35 partidos politicos Como varios outros paises do Oriente Medio a Siria sofria com retracoes economicas e altos indices de desemprego que chegava a 25 da populacao A situacao socio economica como a deterioracao do padrao de vida a reducao do apoio do governo aos pobres como consequencia da adaptacao da economia para um mercado aberto a erosao dos subsidios para bens e agricultura sem uma industria estavel e indices de desemprego altos entre jovens incitaram o descontentamento popular A situacao dos direitos humanos na Siria tambem era considerada deploravel conquistando varias criticas de organizacoes estrangeiras O pais ficou sob estado de excecao de 1963 ate 2011 o que dava as forcas de seguranca a autoridade de prender qualquer um que quisessem sem declarar um motivo Movimentos pro democracia liderados na maioria das vezes pela Irmandade Muculmana foram mal recepcionados pelo governo que reprimia qualquer manifestacao de oposicao Todos os partidos politicos foram banidos da Siria fazendo do partido do governo o unico a concorrer nas eleicoes Em entrevista feita em 31 de janeiro de 2011 al Assad declarou que era tempo de fazer reformas frente as revoltas de demanda popular que derrubaram governos no Egito na Tunisia e no Iemen e que falou que uma nova era estava chegando ao Oriente Medio Segundo grupos de oposicao a lentidao ou nao cumprimento das promessas de reformas incitaram a populacao a se manifestar contra o governo em massa Os primeiros protestos comecaram em janeiro e foram reprimidos duramente pelo governo Ainda no mesmo mes uma manifestacao em Ar Raqqah terminou com dois mortos Protestos em Al Hasakah acabaram sendo dispersos pelas forcas de seguranca leais ao governo e centenas foram presos A rede de televisao arabe Al Jazeera reportou a violencia usada pelas forcas de al Assad na repressao e se disse preocupada com o risco de uma insurreicao popular nos moldes da Libia O presidente Assad entao afirmou que seu pais estaria imune a todos os tipos de protestos em massa como os que ocorreram no Cairo Egito Fim do estado de emergencia e manifestacoes popularesPortando cartazes e bandeiras nacionais o povo protesta contra o governo em Damasco capital do pais em 08 de Abril de 2011 Influenciados pela chamada Primavera Arabe as primeiras grandes manifestacoes antigoverno na Siria comecaram entre janeiro e marco de 2011 acontecendo principalmente nas cidades de Damasco Alepo e no sul de Daraa municipio este onde seriam registrados os primeiros confrontos violentos entre forcas de seguranca do pais e manifestantes Os protestos contra o regime de Bashar al Assad se intensificaram em abril forcando as autoridades sirias a enviar tropas do Exercito e outras forcas de seguranca para as ruas do pais Agua e eletricidade se tornaram escassas nas cidades sitiadas como Daraa onde as forcas do governo supostamente confiscavam os suprimentos da populacao Uma situacao similar foi relatada na cidade de Homs Em maio o Exercito Sirio tambem iniciou o cerco as cidades de Baniyas Hama Talkalakh Lataquia e alem de varios distritos de Damasco e dezenas de outras cidades pelo pais que tambem foram ocupadas por manifestantes da oposicao Os protestos em 18 e 19 de marco de 2011 foram os maiores que ocorreram na Siria em decadas tendo as autoridades sirias respondido com violencia contra os manifestantes O Secretario Geral das Nacoes Unidas Ban Ki moon chamou o uso da forca letal de inaceitavel Ja a Uniao Europeia representada por Catherine Ashton classificou a situacao do pais como intoleravel e solicitou que reformas ocorressem na Siria Falando a Assembleia do Povo em abril num discurso transmitido pela televisao o presidente Bashar al Assad declarou que esperava que o governo suspendesse a lei de emergencia em vigor ha decadas no pais reconhecendo que ha um grande buraco entre o governo e o povo e que o governo tinha que atender as aspiracoes populares Em 19 de abril o regime aprovou um decreto que suspendeu o estado de emergencia pela primeira vez em 48 anos Em marco de 2011 o governo sirio aumentou o salario minimo e os salarios do funcionalismo publico para combater a alta no custo de vida e ganhar mais apoio popular Em resposta ao decreto a Anistia Internacional declarou que as promessas do presidente Al Assad soam falsas e que as medidas adotadas sao muito fracas em relacao as reformas politicas tao necessarias no pais Apesar das medidas a continuacao dos confrontos entre os manifestantes e as forcas de seguranca do governo em Homs Damasco Banias Kiswah e Qamlishi levou a um banho de sangue no pais em 22 de abril com mais de 70 mortos Segundo a Anistia Internacional o numero de mortos nas manifestacoes em marco foi de 228 pessoas A Human Rights Watch tambem exigiu do governo sirio que permita que os cidadaos do pais tenham direito a liberdade de reuniao Um comicio em apoio ao presidente Bashar al Assad em Lataquia em 20 de junho de 2010 O governo continuou a pressionar a populacao e em 26 de abril tanques do exercito foram enviados a Daraa a cidade onde as manifestacoes comecaram na Siria e tropas abriram fogo contra manifestantes locais causando pelo menos 35 mortes Cerca de 500 ativistas foram presos no mesmo dia em todo o pais Em maio o governo dos Estados Unidos atraves de uma ordem executiva do presidente Barack Obama determinou o congelamento de todos os bens e ativos pessoais de Assad e mais seis integrantes do governo sirio no pais assim como a proibicao de cidadaos e empresas norte americanas de fazerem negocios com essas pessoas Em 12 de novembro de 2011 a Liga Arabe decidiu por 18 votos a favor 3 contra Siria Libano e Iemen e uma abstencao Iraque suspender a Siria da organizacao ate que o governo de Damasco botasse um fim a violencia contra os manifestantes antigovernamentais Em outubro de 2011 a Russia e a China usaram o veto para bloquear uma resolucao do Conselho de Seguranca contra o governo sirio Em novembro uma agencia de noticias siria disse que navios de guerra russos chegaram a aguas territoriais da Siria indicando ser uma mensagem de Moscou para o Ocidente contra qualquer intervencao anteriormente em 2010 de acordo com a agencia de noticias russa RIA Novosti a Russia moveu seus primeiros navios de guerra para a base naval de Tartus na Siria Al Assad declarou que ha uma conspiracao estrangeira contra o pais O apoio dos Estados Unidos a oposicao inclusive ocorrendo durante anos foi revelado pelo Wikileaks em supostos telegramas e assumido pelo governo americano que fazia isto desde 2006 O Washington Post divulgou parcialmente esses telegramas Ainda segundo a mensagem existe um envolvimento do Movimento pela Justica e Desenvolvimento MJD de exilados em Londres que teria ligacao com a rede de televisao londrina Barada TV transmitida via satelite para a Oposicao Siria Acredita se que esses financiamentos comecaram em 2005 No fim de 2011 as forcas do governo sirio continuaram a reprimir os manifestantes prendendo centenas de pessoas e deixando milhares de vitimas A oposicao siria relatou casos de estupros assassinatos e alegou que milhares de civis estavam sendo expulsos de suas casas pelas forcas do regime O governo por sua vez negou as acusacoes Em janeiro uma pesquisa feita pela You Gov Siraj na Siria encomendada pelo The Doha Debates financiada pela Fundacao Catar chegou a conclusao que 55 do povo sirio queria a permanencia de Assad no poder por medo de uma guerra civil ou de uma intervencao militar estrangeira no pais Porem uma porcentagem similar da populacao demonstrou se favoravel a permanencia do presidente no poder desde que ele convocasse eleicoes livres para o seu cargo O governo entao prometeu eleicoes mas a transparencia destas foi questionada pelas potencias ocidentais e ativistas fora do pais No final de fevereiro de 2012 frente ao aumento consideravel de protestos e da pressao internacional o governo sirio anunciou uma nova Constituicao obtendo o pluripartidarismo e sem necessariamente diminuir a permanencia no cargo ou o poder do Chefe de Estado O governo central afirmou que a nova lei so entraria em efeito apos as proximas eleicoes presidenciais marcadas para 2014 O novo artigo 88 determina que o Presidente pode ser eleito por dois mandatos consecutivos de sete anos cada sem diminuicao de sua autoridade Se reeleito Assad poderia se garantir no poder por mais 16 anos no minimo Aprovada num referendo onde segundo dados do regime 57 dos eleitores compareceram e segundo o governo o resultado concluiu que 90 foram a favor O regime sirio afirmou que o resultado da votacao foi um respaldo as reformas promovidas por Assad desde o comeco da rebeliao popular A oposicao e os paises ocidentais classificaram o resultado como sendo falso com objetivos de manter Assad no poder Lideres da oposicao siria acusaram a votacao de ter sido fraudulenta e alegaram que ela em absoluto nao representava o desejo do povo sirio A prova desta falta de apoio e o numero de manifestacoes que houve ontem a noite o numero de greves e o numero de mortos que foi registrado enquanto Bashar enganava seu povo afirmou Rafif Jouejati o entao porta voz da oposicao Dias apos a votacao o governo de Assad voltou a atacar manifestantes e cidades em controle de opositores matando pelo menos 144 pessoas Segundo um porta voz da ONU a prioridade do governo de Assad deveria ser por fim a violencia e so nessas condicoes pode ter lugar um processo politico que responda as aspiracoes dos cidadaos A Uniao Europeia tambem reforcou o pedido de rapidez na transicao politica do pais e lancou novas sancoes contra a nacao em resposta a escalada de violencia perpetrada pelo governo De acordo com grupos contrarios ao regime e com o observatorio de direitos humanos da ONU nenhuma das reformas prometidas por Al Assad foram implementadas enquanto o governo prosseguia com a repressao politica GuerraRepressao e primeiros enfrentamentos Protestos da oposicao na cidade de Baniyas 28 de abril de 2011 Em resposta a maior intensidade dos protestos o governo sirio mandou varias unidades do Exercito e das Forcas Armadas do pais para por fim as manifestacoes e varias cidades foram cercadas e bombardeadas causando muitas mortes Homs uma das maiores cidades do pais e a maior sob controle da oposicao foi atacada e bombardeada por avioes e artilharia A comunidade internacional e ativistas dos direitos humanos denunciaram a matanca indiscriminada de civis e pediram o fim da violencia A Liga Arabe fez entao uma proposta de paz que foi veementemente negado pelo governo central que alegou que estava lutando contra terroristas e nao sufocando protestos De acordo com varias testemunhas soldados do governo que se recusavam a disparar contra civis eram sumariamente executados pelos proprios oficiais O governo sirio negou as desercoes dos seus militares e culpou grupos armados pelos problemas No fim de 2011 civis e soldados que desertaram o exercito nacional se unificaram para iniciar uma campanha de insurgencia organizada contra o Estado Foi criado entao o Exercito Livre da Siria e os combates entao se intensificaram Em fevereiro de 2012 o governo de Bashar al Assad iniciou uma grande ofensiva contra as cidades controladas por opositores em especial Homs que foi bombardeada durante quase tres semanas Segundo grupos de ativistas de direitos humanos no comeco de 2012 mais de 11 mil pessoas ja haviam morrido na Siria por causa da violencia do governo contra os manifestantes e de outras acoes armadas com isso mais de 7 mil refugiados teriam fugido para o Libano o governo deste pais informou depois de uma reuniao com o governo americano que pediu para que protegesse os refugiados da Siria o entao Ministro de Exteriores Adnan Mansour Nos nao queremos um novo campo de Ashraf no Libano disse Mansour em uma alusao ao campo de dissidentes iranianos Mujahidin El Halk localizado no Iraque Em 23 de fevereiro dois jornalistas estrangeiros um frances e uma americana foram mortos depois de o predio onde estavam em Homs ter sido bombardeado por forcas do governo A comunidade internacional rapidamente condenou o ocorrido Isto e um aviso triste sobre os riscos que os jornalistas correm para informar o mundo do que se passa e dos acontecimentos horriveis na Siria afirmou o primeiro ministro britanico David Cameron Pelo menos 24 civis morreram no mesmo episodio de violencia O governo sirio negou a responsabilidade pelas mortes e afirmou que os jornalistas em questao entraram ilegalmente no pais O ministerio de relacoes exteriores do pais ainda afirmou que pelo menos 200 delegacoes da imprensa tiveram entrada permitida no pais mas nao revelou de onde eram ou para quem trabalhavam Em 1 de marco o exercito sirio anunciou a conquista do bairro rebelde de Baba Amr em Homs apos dois dias de combates Os rebeldes declaram que a retirada das suas posicoes na area foi um recuo tatico e se declararam preocupados com um possivel massacre na tomada de seu reduto em Homs No mesmo dia o Conselho Nacional sirio anunciou a criacao de um Gabinete Militar para unificar a estrategia de luta contra o governo Manifestantes da oposicao em Homs Na tarde do dia 6 de marco de 2012 o Crescente Vermelho sirio finalmente conseguiu chegar ao bairro de Baba Amir cujo acesso era impedido pelo governo fornecendo ajuda humanitaria e constatando que a maioria dos moradores se transferiram para outras regioes ja visitadas pela sua equipe na cidade de Homs afirmou o Comite Internacional da Cruz Vermelha As autoridades sirias entao se reuniram com a enviada da ONU Valerie Amos e afirmaram ter encontrado corpos de varios estrangeiros na regiao inclusive um corpo de um europeu que teria ajudado os rebeldes encontrado com documentos de um jornalista espanhol que alegou ter perdido durante o conflito A agencia estatal de noticias siria Sana informou que o Ministerio de Relacoes Estrangeiro do pais salientou que as liderancas do governo estavam apenas tentando satisfazer as necessidades dos civis apesar das injustas sancoes impostas por alguns paises arabes e ocidentais Apos anunciar estar no controle de Homs informacao esta negada pelos rebeldes e pela Comunidade Internacional o governo de Damasco lancou novas ofensivas contra outras areas tomadas por manifestantes opositores Em 1 de fevereiro Riad al Asaad comandante do Exercito Livre Sirio alegou que metade do territorio do pais nao estava mais sob controle do regime e que o acesso as areas sob a mao do governo nao eram mais acessiveis Ele tambem afirmou que o moral das tropas de Assad estava baixo E por isso que eles estao bombardeando indiscriminadamente matando homens mulheres e criancas disse ele A onda de protestos rapidamente se espalharam pelo mundo em especial em frente as embaixadas da Siria pelo mundo Apos a oposicao siria ter alertado que mais de 200 pessoas teriam sido mortas em um massacre em Homs em 2 de fevereiro de 2012 sirios exilados e cidadaos comuns de outras nacionalidades protestaram no Cairo cidade do Cuaite e em Londres Tentativas de cessar fogo e novos embates Um predio em Homs pegando fogo como resultado dos combates entre forcas pro e contrarias ao regime Em 10 de fevereiro de 2012 foi reportado um ataque contra o predio da inteligencia militar siria em Alepo sendo que 28 pessoas morreram no atentado e outras 235 ficaram feridas O Exercito Sirio Livre atraves do coronel Arif Hamood assumiu responsabilidade do ataque ao canal France 24 dizendo que eles usaram tiros de morteiro e de lanca granadas foguete ao inves de carros bomba como havia sido reportado no inicio Contudo outro lider da oposicao armada Riad al Asaad negou participacao destes no ataque e falou em conspiracao feita pelo governo de Assad que teria atacado ele mesmo o predio para culpar a oposicao de assassinato Um jornalista holandes do canal NOS as explicacoes da oposicao para o ataque como improvaveis ja que estes ja haviam alertado a todos que a inteligencia do exercito sirio seria alvo de ataques ja que eles seriam alguns dos principais responsaveis pela repressao politica no pais Em 12 de abril ambos os lados o Governo Sirio e os rebeldes armados da Oposicao entraram em um periodo de cessar fogo mediado pela ONU Apesar dos planos iniciais de por fim as hostilidades em 10 de abril o Exercito Sirio continuou sua ofensiva em cidades controladas por opositores em uma tentativa de ganhar mais terreno e acabaram por acatar o armisticio apenas no dia 12 Em 15 de abril ainda havia relatos de bombardeios e combates em Homs e tambem foram reportadas varias mortes por toda a Siria supostamente em repressoes das forcas do governo contra membros da oposicao apesar das promessas de fim das hostilidades feitas pelo presidente Bashar al Assad No dia 16 um grupo de observadores internacionais chegou a Siria para inspecionar como estava a situacao do pais Em 1 de maio Herve Ladsous Subsecretario Geral para Operacoes de Paz das Nacoes Unidas disse que ambos os lados estavam violando o acordo de cessar fogo de 12 de abril O Secretario Geral da ONU Ban Ki moon alertou que governo e oposicao deveriam cooperar com a proposta de paz No dia 19 de maio em Deir ez Zor explodiu uma bomba em um atentado suicida que matou 9 civis e feriu 100 gravemente O atentado foi atribuido a Irmandade Muculmana Em detrimento do acordo de cessar fogo os combates no pais se intensificaram em maio e no dia 25 desse mes mais de 100 pessoas foram executadas no Massacre de Houla perpetrado durante uma ofensiva militar do governo sirio Segundo a ONU a maior parte das vitimas eram civis que teriam sido sumariamente executado pelas forcas de Bashar al Assad Estes eventos acabaram por colocar a ja tensa paz em risco Rupert Colville porta voz do Alto Comissariado das Nacoes Unidas para os Direitos Humanos disse que acredita que menos de 20 dos 108 assassinatos podem ter sido provocados por disparos de artilharia e tanques A maioria das vitimas foram executadas de forma sumaria em dois incidentes diferentes que foram executados segundo os moradores por milicianos favoraveis ao regime O governo por sua vez negou responsabilidade e culpou grupos terroristas pelo incidente Em 29 de maio Kofi Annan viajou ate a Siria para apelar a ambos os lados e evitar o rompimento total do cessar fogo Em 30 de maio o exercito rebelde sirio anunciou que eles estavam dando ao presidente Assad 48 horas para se submeter ao plano de paz internacional e por fim a violencia O prazo acaba na sexta as 12h00 hora local e ai estamos livres de qualquer comprometimento anterior e voltaremos a proteger e defender os civis suas aldeias e suas cidades disse um porta voz das forcas militares da oposicao Escalada da violencia e declarada guerra civil Logo apos o massacre em Houla e o subsequente ultimato rebelde ao governo sirio o cessar fogo praticamente entrou em colapso no fim de maio de 2012 com forcas do Exercito Livre da Siria ESL lancando varios ataques contra tropas do governo Em 1 de junho o presidente Bashar al Assad alertou que o pais iria esmagar a revolta rapidamente depois de o exercito rebelde anunciar que estavam retomando as operacoes defensivas Assad entao voltou a televisao e declarou que a Siria estava em completo estado de guerra Em 2 de junho 57 soldados foram mortos na Siria o maior numero de perdas sofridas pelo governo em um so dia naquele ponto do conflito Entre 5 e 13 de junho o Exercito Sirio as milicias antigoverno na cidade de Lataquia onde foram usados tanques e helicopteros para liquidar as forcas opositoras Em 6 de junho de 2012 78 civis foram mortos no chamado De acordo com ativistas de direitos humanos as forcas do governo comecaram a bombardear o vilarejo com artilharia pesada antes que as milicias pro Assad a Shabiha avancasse Observadores da ONU tentaram entrar no vilarejo para tentar investigar o que havia ocorrido de fato mas foram impedidos pelo governo e depois foram embora ao perceber que havia combates pela area com varios sons de diversos tiroteios acontecendo Enquanto isso os conflitos avancaram ate duas grandes cidades Damasco e Alepo que o governo alegava estar tranquila em suas maos e que sua populacao era formado por partidarios que apenas queriam a manutencao da estabilidade Em ambas as cidades intensos protestos de carater mais pacifico estavam acontecendo Lojistas da capital entraram entao em greve e em Alepo os bairros comerciais tambem pararam de funcionar mas em escala menor Isso foi interpretado por especialistas como a indicacao de que a historica alianca nas grandes cidades entre os empresarios e o governo tinha finalmente ruido Predios destruidos em Saadallah al Jabiri na cidade de Alepo devido a um atentado a bomba em outubro de 2012 Em 22 de junho um caca turco F 4 foi derrubado por forcas do governo sirio A Siria admitiu ter derrubado o aviao alegando que a aeronave turca voava sobre aguas sirias a apenas 1 quilometro da costa quando foi atacado por artilharia antiaerea perto do vilarejo de Om al Tuyour Em 24 de junho destrocos do jato foram encontrados em aguas sirias mas a tripulacao permanecia desaparecida O ministro das relacoes exteriores da Turquia entao declarou que o aviao de seu pais fora derrubado em aguas internacionais logo apos ter entrado momentaneamente em espaco sirio durante um voo para testar o novo sistema de radar turco O presidente Bashar al Assad mostrou pesar pela situacao e alegou estar arrependido pela derrubada do aviao O governo de Ancara emitiu uma nota oficial dizendo que o ataque nao sairia impune e culpou as autoridades em Damasco pela incidente Logo depois a Uniao Europeia aprovou uma nova e mais dura rodada de sancoes economicas contra a Siria reiteradas pelo Conselho da Europa No comeco de julho de 2012 Manaf Tlass um general de brigada da Guarda Republicana desertou o governo fazendo dele o mais graduado oficial de alta patente do Exercito Sirio a renunciar devido a violencia Diplomatas ocidentais disseram que este foi o golpe mais duro contra Assad e seu circulo interno de ajudantes Nawaf al Fares o embaixador sirio no Iraque que ja havia anunciado simpatia pelos movimentos opositores ainda em maio de 2011 renunciou ao cargo e declarou fidelidade a oposicao ainda em julho de 2012 Em meados de julho os combates se espalharam pelo pais de forma mais violenta Frente a esses relatos o Comite da Cruz Vermelha internacional declarou o conflito uma guerra civil A luta em Damasco capital do pais se intensificou devido a uma grande ofensiva rebelde que pretendia dominar a cidade Em 18 de julho o ministro da defesa sirio e o cunhado do presidente o General Assef Shawkat foram mortos em um atentado a bomba na capital O chefe da inteligencia do governo tambem foi ferido na mesma explosao Tanto o Exercito Livre da Siria e o grupo assumiram responsabilidade pelos ataques Ja o ministro do interior Mohammad Ibrahim al Shaar tambem foi ferido no atentado mas seu estado medico nao foi confirmado Esses ataques foram os primeiros que conseguiram assassinar altos membros do governo de Assad em 17 meses de revolta Em 19 de julho a cidade de Alepo foi palco de intensos combates entre forcas do governo e da oposicao com ambos os lados lutando ferozmente para garantir o controle desta que e o maior centro comercial do pais Com a recente escalada na violencia em 19 de julho o Conselho de Seguranca da ONU pressionado por Estados Unidos e Uniao Europeia votou uma resolucao contra o Regime de Bashar Al Assad Contudo como era esperado Russia e China vetaram a resolucao e qualquer subsequente sancao contra o governo sirio evidenciando ainda mais a divisao da comunidade internacional sobre o conflito Russos e chineses que sao os principais aliados da Siria justificaram o veto alegando que querem ver uma resolucao mais igual e que force ambos os lados a parar com a violencia No mesmo dia oficiais do governo iraquiano anunciaram que o Exercito Livre da Siria haviam tomado o controle de todos os quatro postos de fronteira entre a Siria e o Iraque aumentando a preocupacao do governo local com seus cidadaos na regiao fugindo do conflito no pais vizinho Nesse mesmo dia por quase 40 minutos todas as fronteiras da Siria foram fechadas No dia 21 foi relatado que cerca de 150 combatentes islamicos supostamente procedentes de varios paises arabes incluindo Arabia Saudita Emirados Arabes Unidos Egito e Tunisia armados com fuzis de assalto AK 47 lanca foguetes e bombas artesanais ocuparam um posto de fronteira localizado entre a Siria e Turquia segundo constatou um fotografo da Agence France Presse AFP na regiao O governo culpou extremista da Al Qaeda pelo incidente e relatou a presenca de combatentes estrangeiros no pais o que foi negado pela oposicao Dois dias depois a rede de televisao estatal siria mostrou imagens de cadaveres sendo supostamente de egipcios e jordanos e anteriormente tinha sido de supostos libios e tunisianos Um soldado do governo sirio em um posto de controle na capital Damasco em 2012 Em 25 de julho varias fontes denunciaram o uso de armamento pesado e ate aeronaves de combate pelas forcas de Assad contra areas controladas por opositores armados em Alepo e Damasco resultando em muitas mortes No comeco de agosto tropas sirias teriam expulsado os combatentes do Exercito Livre do distrito de Salaheddin em Alepo e aumentaram a intensidade das ofensivas na parte noroeste da cidade de Idlib A televisao estatal entao reportou que soldados do governo haviam frustrado ataques de rebeldes armados contra o aeroporto e uma prisao localizada no centro de Alepo Em 29 de julho a agencia estatal SANA reportou que o governo estava no controle do distrito de Hajar al Aswad na capital do pais No mesmo dia Assad declarou vitoria e afirmou que suas tropas controlavam inteiramente a capital apesar de na periferia combates esporadicos ainda podiam ser ouvidos Em Alepo os combates continuavam com as forcas do exercito sirio lancando varios contra ataques em cima dos rebeldes armados da oposicao Em 7 de agosto varios residentes e trabalhadores de Yandar uma area proxima a cidade de Homs foram massacrados O jornal SANA aliada ao governo de Damasco acusou o Exercito Livre sirio pelo massacre o que foi negado pela oposicao O numero de mortos ainda e incerto No dia seguinte em Alepo rebeldes atacaram um importante centro da policia na cidade mas foram repelidos por militares leais a al Assad Em 25 de agosto na cidade de cerca de 400 pessoas foram mortas em um suposto ataque das forcas do governo sirio A milicia Shabiha leal ao presidente Bashar al Assad foi a principal acusada de ter cometido os assassinatos Alguns civis contudo acusaram as forcas do Exercito Livre da Siria de algumas das mortes Desde a intensificacao do conflito para uma guerra civil e do aumento das ofensivas militares da oposicao as forcas rebeldes foram acusadas de perpetrarem abusos contra civis simpatizantes do governo e soldados que se renderam Em Damasco valas comuns contendo pelo menos 270 corpos foram encontrados na periferia da cidade Mais uma vez as milicias Shabihas foram acusadas de serem os autores do massacre Em meados de setembro um parente do presidente Assad que era um oficial da Forca Aerea Siria anunciou que havia mudado de lado para a oposicao Esta foi a primeira desercao de um parente de al Assad durante o conflito Em 18 de setembro forcas rebeldes reportaram que estavam no controle do norte da regiao de Ar Raqqah na fronteira entre a Siria e a Turquia Junto com outros postos de controle em poder da oposicao com aquele pais e tambem na fronteira com o Iraque os rebeldes conquistaram uma importante vitoria estrategica e logistica permitindo com mais facilidade a entrada de suprimentos ao pais Em 3 de outubro de 2012 tiros de artilharia pesada vindos da Siria atingiram a cidade de na Turquia e cinco cidadaos daquele pais foram mortos Em resposta a Turquia bombardeou alvos militares em territorio sirio marcando a primeira intervencao estrangeira direta no conflito O governo turco recorreu a OTAN que por sua vez condenou a morte de civis no suposto ataque Sirio ao pais vizinho Eles tambem pediram que o governo sirio cesse todas as operacoes militares agressivas contra seus vizinhos e contra a populacao Esta foi a acao militar mais violenta na fronteira durante toda a guerra civil e a primeira a provocar uma resposta letal estrangeira O regime sirio por sua vez respondeu que esta investigando o incidente e expressou condolencias as vitimas Nesse mesmo dia foi registrado varios ataques suicidas em Alepo onde uma batalha decisiva se desenrola provocando dezenas de mortes e deixando mais de uma centena de civis feridos O grupo Jabhat al Nusra ligado a Al Qaeda assumiu a autoria dos ataques Ofensivas rebeldes Um soldado da oposicao lutando nas ruas de Alepo Em 10 de outubro forcas rebeldes assumiram o controle de Maarat al Numan um local estrategico em Idlib que contem estradas importantes que fazem ligacao entre as cidades de Damasco e Alepo No fim do mes fortes bombardeios de avioes do governo sirio forcaram o recuo das forcas rebeldes Apesar do retrocesso pesados combates continuam pelo distrito com o numero de mortos crescendo em ambos os lados Neste meio tempo as forcas armadas da Siria iniciaram sua maior ofensiva militar para tomar por completo a cidade de Homs um dos principais redutos da oposicao A ofensiva acabou terminando em outro impasse estrategico com nenhum dos lados conseguindo dar o golpe decisivo no outro No dia 25 de outubro o governo sirio a pedido da ONU propos um fim nas operacoes militares entre os dias 26 e 29 devido ao festival muculmano do Eid al Adha Alguns grupos rebeldes contudo anunciaram que nao respeitariam a proposta Durante as festividades combates irromperam por toda a Siria e as Nacoes Unidas denunciaram que ambos os lados estavam violando o cessar fogo proposto No dia 26 de outubro cerca de 70 pessoas morreram em um atentado a bomba na capital Damasco A rede de televisao do governo acusou grupos terroristas ligados aos rebeldes pelo atentado informacao negada pelo Exercito Livre da Siria que esta a frente da luta armada para derrubar Bashar al Assad Ativistas da oposicao afirmaram que o carro bomba explodiu perto de um playground infantil construido para o feriado do Eid al Adha no distrito de Daf al Shok no sul da capital Em 31 de outubro o general Abdullah Mahmud al Khalidi um oficial da forca aerea siria descrito como um dos mais habeis aviadores do pais foi assassinado em Damasco no distrito de Rukn al Din por um grupo de opositores armados Em 3 de novembro numa continuacao da contraofensiva rebelde em Idlib uma base aerea e um aeroporto militar foram atacados por opositores ao regime sirio Predios do governo tambem foram atacados em Damasco causando a morte de 21 soldados que faziam a seguranca do local Em Duma proxima a capital uma delegacia e um hospital tambem foram tomados por opositores A noticia destas vitorias tambem vieram acompanhadas de relatos de abuso de direitos humanos cometidos por parte da oposicao Um video divulgado na imprensa mundial mostra uma suposta execucao de soldados leais ao governo cometido por combatentes rebeldes Nesse meio tempo a lideranca da oposicao reunida em Ama capital da Jordania voltou a descartar qualquer proposta de paz que mantivesse o presidente Assad no poder e exigiu a renuncia do ditador como unico meio de acabar com a violencia O governo por sua vez em uma nota emitida por meio de um jornal estatal anunciou que nao negociara diretamente com o Conselho Nacional Sirio definindo os como um grupo de mercenarios Um combatente rebelde andando por meio das ruinas de Alepo Em meio ao termino das novas rodadas de negociacoes pela paz no pais os rebeldes conquistaram varias vitorias no norte da Siria Eles assumiram o controle de Saraqeb na provincia de Idlib dando lhes o controle de uma importante rodovia que leva a cidade de Alepo que ainda e assolada por violentos combates Em 3 de novembro rebeldes lancaram ataques a base aerea de Taftanaz de onde partiam aeronaves militares do governo para bombardear posicoes sob dominio das forcas opositoras ao regime No dia 6 sete generais sirios chegaram a Turquia para anunciar que estavam se juntando a oposicao segundo a midia daquele pais Em 18 de novembro as forcas da oposicao tomaram o controle de uma das maiores bases militares no norte da Siria a Base 46 nos arredores de Alepo apos semanas de intensas lutas contra as forcas do governo O general desertor Mohammed Ahmed al Faj que comandou as tropas rebeldes saudou a tomada da base como uma das nossas maiores vitorias desde o comeco da revolucao para derrubar o presidente Bashar al Assad A oposicao alegou ter matado pelo menos 300 militares do governo e ter capturado outros 60 homens Tambem foram apreendidos muitas armas e veiculos de combate Em dezembro apesar do aumento da intensidade dos ataques do governo no sul do pais os rebeldes avancaram em diversas frentes como na capital Damasco Em 16 de dezembro a cidade de Hama foi atacada por militares da oposicao que alegaram ter tomado boa parte da cidade e expulsado as forcas do governo da regiao No dia 19 um lider rebelde disse que dois tercos da zona rural de Hama esta sobre controle da oposicao No dia 25 de dezembro tropas rebeldes tomaram apos semanas de luta o municipio de Harem na provincia de Idlib na fronteira turca Nesse mesmo dia o major general Abdulaziz al Sallal chefe da policia militar siria desertou o governo Al Sallal foi o oficial de mais alta patente a desertar o regime desde a desercao do tambem major general Adnan Sillue que era chefe do departamento de armas quimicas sirio No comeco de janeiro de 2013 milicias islamicas incluindo a Jabhat al Nusra tomaram a base aerea de Taftanaz no norte de Idlib apos semanas de luta A base militar uma das maiores no norte do pais era usado pelas forcas do governo como base para lancar ataques de helicopteros e entraga de suprimentos as linhas de frente na regiao Ainda em janeiro rebeldes islamicos e militantes curdos trocaram tiros na cidade de Ras al Ain intensificando as tensoes etnicas na regiao Guerra de atrito No inicio de fevereiro combates violentos continuaram a imperar no norte do pais e na capital Forcas rebeldes formadas por islamitas tomaram a cidade de Al Thawrah na provincia de Raqqa perto de uma das maiores usinas hidreletricas do pais No dia seguinte forcas da oposicao tomaram a base aerea de Jarrah que fica a 60 km de Alepo Em 14 de fevereiro foi a vez da cidade de Shadadeh cair em maos das milicias da Jabhat al Nusra perto da fronteira com o Iraque O governo central sirio respondeu com pesadas ofensivas na regiao centro norte da Siria Ao menos 30 rebeldes e mais de 100 soldados do governo teriam morrido nos ataques Em 14 de fevereiro rebeldes anti Assad afirmaram ter matado em solo sirio um alto comandante da Guarda Revolucionaria iraniana O governo de Teera e um dos principais aliados do ditador sirio Em 3 de marco de 2013 mais de 200 pessoas incluindo pelo menos 120 soldados e policiais das forcas de seguranca do governo foram mortos em combates no complexo de Khan al Assal fazendo deste um dos dias mais sangrentos da guerra Outros 34 soldados do regime teriam sido mortos em combate no mesmo dia de acordo com o Observatorio Sirio dos Direitos Humanos O governo respondeu assumindo o controle de varias estradas importantes que fazem a conexao ao aeroporto internacional de Alepo A cidade de Raqqa no nordeste do pais ate entao pacifica tambem passou a ser palco de intensos tiroteios entre forcas contrarias e leais ao governo Assad Em 6 de marco a cidade oficialmente caiu fazendo de Raqqa a primeira capital de uma provincia na Siria a ser inteiramente tomada pela oposicao Segundo informacoes de locais a populacao da cidade saiu as ruas e em extase derrubaram um enorme poster do presidente Assad e ainda derrubaram uma enorme estatua erguida em honra de seu pai Hafez Assad no centro da cidade Dois oficiais de alta patente do governo tambem teriam sido capturados Guerrilheiros do Exercito Livre da Siria ELS se deslocando em um caminhao no interior do pais No dia 15 de marco quando a revolta armada na Siria fez dois anos milhares de pessoas foram as ruas do pais gritando slogans de apoio a oposicao e pedindo a renuncia do presidente Bashar al Assad Um dia antes tinha sido registrado uma manifestacao pro governo no bairro de Midan em Alepo que fora tomado militarmente pelo regime sirio no final de 2012 Enquanto isso combates se intensificaram em todo o pais em especial nas cidades de Homs e Alepo Ainda no dia 15 o ministerio sirio das relacoes exteriores divulgou uma nota afirmando que poderia lancar ataques contra o vizinho Libano mirando opositores que tomaram refugio por la Segundo o ministerio grupos armados usam o territorio libanes para se infiltrar na Siria a fim de combater ao lado dos rebeldes Em 18 de marco tres dias depois a aviacao siria bombardeou a fronteira libanesa Os ataques miraram posicoes rebeldes no vale de Uadi Alcail na fronteira entre os dois paises e nao houve mortes reportadas O governo sirio nao assumiu a autoria do ataque Ofensivas do governo sirio Entre janeiro e marco de 2013 uma serie de atentados a bomba muitos atribuidos a organizacao Jabhat al Nusra aconteceram por todo o territorio sirio Em 21 de marco em mais um desses ataques cerca de 41 pessoas foram mortas numa explosao em uma mesquita sunita na capital Damasco Entre os mortos encontrava se o xeique Mohammed al Buti que era conhecido por seus discursos pro Assad O atentado classificado como terrorista recebeu condenacoes de dentro e fora do pais Em marco rebeldes da Brigada do Amanhecer Islamico tomaram a cidade de Dael no sul da Siria estrategica por estar em uma rodovia de transporte de armamento que liga Damasco a Dara a Em abril os combates se intensificaram nos grandes centros urbanos do pais como na capital Damasco onde 70 pessoas morreram em violentos tiroteios no dia 20 Os rebeldes entao tomaram de assalto a cidade de e tambem avancaram em Daraa O governo respondeu com contraofensivas em Uadi Aldeife na provincia de Idlib e tambem em Alepo e Homs No sul as forcas armadas do regime avancaram no vilarejo de Abel e tambem reconquistaram a cidade de Saqraja flanqueando o municipio de Al Qusair uma importante cidade na fronteira libanesa que estava em maos de combatentes da oposicao Em 21 de abril a cidade de Yodeda al Fadl situada na periferia de Damasco foi tomada por militares sirios numa orperacao que supostamente terminou com mais de 500 pessoas mortas a maioria vitimas de bombardeios aereos E em meados de abril o governo tomou a cidade de Otaiba cortando uma importante rota de suprimentos dos rebeldes No dia 8 de maio militares sirios tomaram a estrategica cidade de Khirbet Ghazaleh na fronteira com a Jordania Segundo informacoes mais de mil militantes da oposicao armada foram forcados a recuar da regiao devido a falta de municao o que tambem os levou a se retirar de outras areas nas proximidades A tomada desta cidade permitiu ao governo reabrir uma rota de suprimentos para o municipio de Daraa No dia 19 de maio tropas do exercito sirio com o apoio de guerrilheiros do Hezbollah iniciaram uma grande ofensiva contra o municipio de Al Qusair que era uma importante base estrategica dos rebeldes e capturaram varios vilarejos que cercam a cidade Segundo fontes da rede de televisao arabe Al Jazeera forcas leais ao regime ja tinham tomado o controle de boa parte da cidade ao termino do segundo dia de lutas No comeco de junho o governo ja tinha feito progressos consideraveis em Al Qusair controlando mais de dois tercos da cidade e boa parte das vilas vizinhas Contudo a batalha continuava se arrastando enquanto forcas rebeldes lutavam para manter o pouco terreno que ainda controlavam na regiao A situacao humanitaria naquela parte do pais foi descrita pela ONU como deploravel Entre os dias 1 e 2 de junho os combates se intensificaram no distrito de Hama e apos violentos tiroteios as tropas do regime de Assad conseguiram recapturar alguns vilarejos de maioria alauita na regiao Em 3 de junho o exercito sirio assumiu o controle do distrito de Jobar em Damasco e conseguiu tomar boa parte da capital do pais encurralando os rebeldes em quatro bairros na periferia da cidade Essa vitoria comprometeu a principal ofensiva armada da oposicao contra Damasco que havia comecado em fevereiro sendo a terceira ate aquele momento desde o inicio da guerra Blindados do regime Assad destruidos na cidade de Azaz no norte da Siria Em 5 de junho de 2013 o governo sirio anunciou que havia assumido o total controle da estrategica cidade de Al Qusair na fronteira com o Libano apos duas semanas de violentos combates A luta continuava em regioes vizinhas mas segundo analistas esta poderia ser uma das mais importantes vitorias das forcas do regime em toda a guerra Em 8 de junho com a conquista dos distritos de Dabaa e Buwaydah por tropas do governo e por militantes do Hezbollah toda a regiao de Al Qusair e da fronteira sirio libanesa passou a ser oficialmente controlada pelo regime apos os ultimos combatentes rebeldes na area terem batido em retirada Apos a vitoria em Al Qusair o exercito sirio anunciou o inicio da chamada Operacao Tempestade do Norte que seria uma grande operacao militar com o objetivo de recuperar territorios no noroeste do pais em especial na regiao de Alepo o maior centro comercial da Siria As forcas do governo tambem teriam iniciado no dia 12 de junho uma nova ofensiva para conquistar os ultimos bairros na cidade de Homs que ainda sao controlados por militantes da oposicao Segundo ativistas do OSDH violentos combates estavam sendo travados e a regiao estava sendo bombardeada incessantemente Em 17 de junho uma enorme explosao foi registrada no centro de Damasco O atentado atribuido a militantes radicais da oposicao teria ocorrido perto de uma instalacao militar e terminou com a morte de 10 soldados Enquanto isso combates intensos continuavam a acontecer no norte do pais enquanto tropas do governo faziam uma pesada ofensiva na regiao A cidade de Alepo em especial voltou a ser alvo de diversos bombardeios da aviacao militar siria que conseguiu tomar o bairro de Al Khamis e as regioes de Al Salehin Mayer e Bayanon embora outros bairros ainda estivessem sob cerco rebelde ao norte da cidade Em 25 de junho forcas do governo tomaram a cidade de Tal Kalakh na fronteira sirio libanesa apos pouca luta Enquanto o regime concentrava suas tropas em ataques na regiao norte do pais ou no distrito de Damasco onde a luta se intensificou novamente a ofensiva na fronteira com o Libano continuava com o proposito de interromper o fluxo de contrabando de armas para a oposicao na regiao Em 29 de junho o governo lancou mais uma serie de ofensivas terrestres na cidade de Homs considerada a capital da revolucao com o proposito de derrotar as forcas rebeldes que ainda estavam entrincheiradas na regiao Segundo informacoes de ativistas o avanco era lento e boa parte do municipio estaria em ruinas devido aos combates e aos bombardeios Intensificacao dos combates Ao fim de julho de 2013 militantes da oposicao tentaram reagir frente a uma serie de derrotas focando esforcos nas regioes ao norte do pais na provincia da Zona Rural de Damasco que circunda a capital Damasco e tambem na regiao de Alepo lancando varios contra ataques contra posicoes e provincias ainda controladas por tropas do regime Em uma dessas ofensivas os rebeldes capturaram no fim de julho a estrategica cidade de Khan al Assal Durante esta batalha foi denunciado a morte de 220 pessoas a maioria soldados que tinham acabado de se render As execucoes foram condenadas Conselho Nacional Sirio Ainda na area de Alepo mais proximo a fronteira com a Turquia combatentes da oposicao conquistaram o estrategico aeroporto militar de Menagh apos um cerco de dez meses Apesar das recentes vitorias do governo no distrito de Homs os rebeldes tambem fizeram progressos iniciando uma nova ofensiva na provincia de Lataquia tomando varios vilarejos e flanqueando o municipio de Qardaha cidade natal da familia Assad Ainda em julho nos distritos de Ar Raqqah e Al Hasakah foram reportados combates entre militantes islamicos e soldados rebeldes de grupos curdos militantes da Frente al Nusra e do Exercito Livre da Siria Segundo analistas isso e resultado do maior racha dentro da oposicao entre os fundamentalistas radicais e grupos moderados No dia 6 de agosto islamicos tomaram a cidade curda de Kobani em batalha contra o YPG Soldados do Exercito Livre da Siria reunidos durante a batalha de Alepo No dia 19 de agosto o governo sirio afirmou ter reconquistado boa parte da provincia de Lataquia da mao dos rebeldes regiao estrategica por se localizar o principal porto sirio e por ser a unica regiao de maioria alauita da Siria O Observatorio Sirio de Direitos Humanos OSDH contudo falou que a luta pela regiao prosseguia em especial na estrategica cidade de Salma onde uma fonte ligada ao regime teria confirmado que nao tinha sido conquistada Em 21 de agosto de 2013 foi reportado que as forcas de Assad lancaram pesados bombardeios contra os distritos de Jobar Zamalka Ain Tirma e Hazzah na regiao ao leste de Ghouta proximo a capital Damasco na provincia da Zona Rural de Damasco Segundo ativistas de dentro e fora da Siria o governo utilizou gas toxico nestes ataques que ocorreram em zonas controladas por simpatizantes da oposicao ou que ainda estavam em disputa O OSDH organizacao sediada em Londres informou que cerca de 635 civis foram mortos Mais tarde o numero de mortos foi elevado para mais de 1 700 segundo algumas fontes Videos divulgados na internet mostravam centenas de cadaveres e diversas pessoas em convulsao devido aos efeitos do gas venenoso porem as imagens nao puderam ser autenticadas de forma independente Liderancas da Oposicao governos ocidentais e a Russia pediram para que o Conselho de Seguranca das Nacoes Unidas investigassem o ocorrido O regime sirio por sua vez voltou a negar que usou armas quimicas no conflito O ministro da informacao do governo Omran Zoabi afirmou que as alegacoes eram ilogicas e fabricadas A organizacao Medicos sem Fronteiras que confirmou que muitos dos pacientes que atenderam em hospitais sirios na regiao do ataque sofriam com sintomas neurotoxicos afirmou que nao se conseguiu confirmar quem que foi de fato responsavel pelo ocorrido ate o momento Enquanto isso os dois lados trocaram acusacoes sobre o uso de armamentos quimicos na guerra No dia seguinte ao suposto ataque tropas do governo avancaram na regiao bombardeada nos arredores da capital mas fizeram pouco progresso Em 26 de agosto militantes rebeldes assumiram o controle do estrategico vilarejo de Khanasir que era uma das mais importantes rotas de suprimento usadas pelas forcas do regime sirio em suas ofensivas na provincia de Alepo Em resposta ao ataque quimico os Estados Unidos com apoio da Franca do Reino Unido e de alguns outros paises ameacaram usar forca militar contra o regime de Bashar al Assad Russia China e Ira aliados de Damasco repudiaram a possibilidade de ataque a Siria Apos semanas de negociacoes os governos russo e americano firmaram um acordo para pressionar o governo sirio a entregar em um prazo de uma semana informacao sobre seu arsenal de armas quimicas Isso segundo o Secretario de Estado da Casa Branca John Kerry poderia evitar uma acao militar americana contra a Siria Em 16 de setembro uma investigacao independente da ONU afirmou que inequivocamente e objetivamente armas quimicas foram utilizadas no pais mas o relatorio nao apontou necessariamente um culpado Entre setembro e novembro de 2013 o governo de Bashar al Assad fez consideraveis avancos nos campos de batalha Apos um acordo feito com as potencias ocidentais para destruir o arsenal quimico sirio evitando assim uma intervencao militar estrangeira no pais as forcas do regime lancaram diversas de operacoes militares por todo o pais ganhando terreno em varias cidades chave e em diversas provincias como Alepo Homs Daraa Deir ez Zor e Lataquia Na provincia da Zona Rural de Damasco onde a capital Damasco fica avancos consideraveis tambem foram feitos Nao contando apenas com sua superioridade belica e numerica Assad tambem contava com essencial apoio de milicias estrangeiras como o grupo libanes Hezbollah A oposicao ao fim de 2013 vinha perdendo terreno tanto nos campos de batalha quanto no campo diplomatico devido a divisoes internas cada vez maiores Grupos seculares ou moderados e extremistas muculmanos chegaram a se combater por controle de algumas regioes como na cidade de Raqqa Na regiao curda militantes de grupos como as chamadas Unidades de Protecao Popular tambem vem conquistando espaco e terreno lutando contra forcas do governo e tambem contra fundamentalistas radicais A guerra que parecia estar em um impasse comecou na segunda metade de 2013 a pender mais para o lado do regime novamente Enquanto o numero de mortos aumentava consideravelmente assim como a crise humanitaria especialmente dos refugiados no campo diplomatico nenhum tipo de avanco parecia estar sendo feito ate entao para encerrar as hostilidades Destruicao em Alepo Impasse O ano de 2013 acabou se encerrando como um dos mais sangrentos da guerra civil com cerca de 73 mil pessoas incluindo 22 mil civis mortos segundo o Observatorio Sirio de Direitos Humanos O comeco do ano seguinte tambem seria violento Os combates tornaram se particularmente mais intensos na regiao norte e central do pais onde o governo sirio concentrava a maioria de suas ofensivas Porem a luta para depor o regime Assad e os conflitos sectarios nao se tornaram as unicas facetas da guerra No comeco de 2014 diversas faccoes rebeldes encabecadas pelo Exercito Livre da Siria pela Frente Islamica e pela Jabhat al Nusra lancaram uma ofensiva contra regioes controladas por grupos ligados a Al Qaeda como a milicia Dawlat al ʾIslamiyya nas regioes de Alepo e Idlib tornando assim generalizado o conflito dentro da propria oposicao entre moderados e extremistas Os rebeldes acusam os islamitas de brutalidade excessiva e de querer tentar assumir o controle da rebeliao em detrimento dos outros grupos O governo tomou proveito das disputas internas dentro das faccoes rebeldes e intensificaram os bombardeios aereos contra areas controladas por opositores pelo pais O foco das ofensivas passaram a ser cidades estrategicas como Alepo e principalmente as regioes ao sul e norte de Damasco como a area montanhosa de Qalamun alem de manter pressao continua no oeste da Siria especialmente na fronteira com o Libano que e uma importante rota de suprimentos para ambos os lados Desde o inicio de 2013 a estrategia do regime nao era simplesmente retomar o pais como um todo mas sim assumir o controle de areas estrategicamente mais importantes como a regiao costeira as grandes cidades e as estradas que interligam a nacao Em 2014 embora a oposicao ocupasse mais territorio os partidarios do presidente Assad tinham sob seu controle as regioes com maior densidade populacional As forcas pro governamentais tambem aumentaram seus numeros com apoio cada vez mais crescente de combatentes estrangeiros como os milicianos do movimento xiita libanes Hezbollah assim como de xiitas iraquianos e militares iranianos A Russia principal aliada do regime tambem aumentou sua ajuda enviando quantidades maiores de armas e dinheiro Em 2014 focando suas investidas nas grandes cidades e nas provinciais mais populosas as tropas do regime lancaram se em diversas novas ofensivas nos distritos de Idlib e Lataquia fazendo varios progressos Ja em Alepo apesar do aumento da violencia nenhum resultado expressivo foi alcancado por qualquer um dos dois lados Em Homs onde a batalha prosseguia fazia 32 meses as forcas de Assad nao conseguiam quebrar os ultimos bolsoes de resistencia da oposicao Entao em 2 de maio foi anunciado um cessar fogo por ambas as partes O governo entao permitiu que os rebeldes remanescentes entre 1 500 e 2 000 combatentes fossem evacuados sem serem molestados A retirada foi completada em 8 de maio e no mesmo dia a midia estatal divulgou que o exercito sirio controlava todo o municipio Esta vitoria teve um enorme valor simbolico e estrategico para o governo Homs e uma das principais ligacoes entre a capital Damasco e a regiao norte da Siria onde muitos alauitas minoria etnica que controla a nacao vivem Guerra contra o Estado Islamico Ver artigo principal Guerra contra o Estado Islamico Navios de guerra americanos USS Arleigh Burke DDG 51 e USS Philippine Sea CG 58 disparando misseis BGM 109 Tomahawk contra posicoes do Estado Islamico na Siria em 23 de setembro de 2014 Em junho de 2014 o conflito religioso e sectario se intensificou As forcas do Exercito Livre da Siria e seus aliados perdiam terreno mas o governo nao conseguia conquistar muitas vitorias decisivas fracassando por exemplo em quebrar as linhas do inimigo em Alepo Enquanto isso o grupo extremista autoproclamado Estado Islamico do Iraque e do Levante EIIL lancou se em grandes ofensivas tanto em solo iraquiano quanto sirio ameacando desestabilizar toda a regiao e chamando a atencao da Comunidade internacional Nascido no Iraque em 2004 militantes desta organizacao haviam se infiltrado na Siria em 2013 onde comecaram a recrutar novos membros e adquirir mais armas Em 2014 o EIIL que combatia ao lado da oposicao comecou a atacar todas as faccoes envolvidas no conflito sirio buscando hegemonia total Em junho usando as armas e pessoal conquistados na Siria o Estado Islamico lancou varias ofensivas relampago no Iraque e tomaram diversas cidades do norte e oeste daquele pais ameacando ate Bagda Nestas conquistas eles novamente capturaram enormes quantidades de armamentos e suprimentos Melhor equipados eles entao lancaram se novamente sobre o leste da Siria especialmente nas provincias de Deir ez Zor e Al Raqqah atacando de forma feroz brutal e continua tanto militantes da oposicao como do governo e ate os curdos fazendo varios progressos Em julho nos campos de gas de Sha ar 90 soldados do regime e 21 militantes islamitas foram mortos em violentos combates Na mesma ofensiva na provincia de Homs 270 soldados e milicianos ligados a Assad teriam ou morrido ou desaparecido As ofensivas do Estado Islamico continuaram em agosto especialmente no norte da Siria No dia 24 apos intensos combates a base militar de Tabqa da forca aerea siria foi tomada pelos militantes jihadistas Pelo menos 500 pessoas incluindo 346 rebeldes e 170 soldados do governo foram mortas Com esta conquista o EIIL impos severas restricoes a capacidade da aviacao siria de realizar ataques na regiao noroeste do pais Temendo o fortalecimento do Estado Islamico EI e dos movimentos jihadistas na regiao os Estados Unidos e cerca de mais de dez paises incluindo Australia Reino Unido e Canada formaram uma coalizao para se opor aos extremistas Os americanos lancaram varias incursoes aereas e bombardeios contra posicoes do EIIL pelo Iraque Tambem foi aprovado mais dinheiro para armar e treinar combatentes de grupos rebeldes ditos moderados na Siria como o chamado Exercito Livre No dia 22 de setembro de 2014 os Estados Unidos apoiados por varias nacoes arabes lancaram ataques aereos e navais contra diversos alvos do EIIL dentro da Siria marcando assim a primeira intervencao ocidental na Siria ate entao Posteriormente nacoes como Franca e Reino Unido se juntaram aos americanos em seus ataques em solo sirio Um helicoptero MH 60S Seahawk voando sobre o porta avioes americano USS George H W Bush no Golfo Persico em uma missao contra a Siria A virada do ano de 2014 para 2015 foi extremamente sangrento na guerra na Siria Entre dezembro e janeiro mais de 10 mil pessoas morreram nos combates Os ataques aereos da Coalizao se intensificaram e se espalharam Avioes americanos e arabes focavam seus ataques na regiao norte do pais em territorio controlado pelo Estado Islamico A luta continuava em multiplos frontes com os jihadistas o governo e os rebeldes se digladiando em um longo e sangrento combate O conflito na frente curda tambem ficava mais intenso principalmente quando os islamitas atacaram a cidade de Kobani Depois de quatro meses de combate os fundamentalistas recuaram Centenas de pessoas morreram e milhares fugiram de suas casas Organizacoes de direitos humanos voltaram a denunciar crimes de guerra perpetrados por todos os lados envolvidos especialmente pelo EI Em 2015 enquanto a luta contra o Estado Islamico EI se arrastava em todas as frentes contra o governo e contra os rebeldes beirando um impasse a oposicao no sul se reorganizou recebendo mais ajuda externa especialmente dos paises arabes da regiao O Exercito Livre da Siria o principal grupo das faccoes rebeldes moderadas lancou uma serie de ofensivas no sul contra o regime do presidente Bashar al Assad Os ataques iniciais foram bem sucedidos com vitorias sendo conquistadas nos distritos de Quneitra e Daraa tomando a estrategica cidade de Bostra alem de avancos tambem terem sido reportados na fronteira com a Jordania No norte uma grande ofensiva de militantes islamitas e de grupos seculares antigoverno foi relancada nas provincias de Hama e Idlib conquistando o importante municipio de O regime lancou em marco um pesado contra ataque nas regioes centro sul e apesar dos progressos iniciais as ofensivas desaceleraram com os rebeldes esbocando feroz resistencia Com o apoio externo e os sucessos momentaneos no campo de batalha esforcos aumentaram para unir a oposicao siria contra o governo e contra os fundamentalistas do EI Mesmo assim foi reportado em meados de 2015 que os extremistas do Estado Islamico controlavam naquela altura do conflito metade do territorio sirio Aeronaves Su 24 da forca aerea russa numa base militar em Lataquia no oeste da Siria Militares leais ao regime Assad durante o cerco as cidades de Nubl e Al Zahraa em 2016 Em setembro de 2015 para ajudar o regime de Bashar al Assad que vinha perdendo terreno devido a multiplas ofensivas do Estado Islamico as forcas armadas russas concluiram a construcao de uma base militar no pais e logo iniciaram ataques aereos contra alvos dos militantes extremistas na Siria Isso marcou o primeiro envolvimento militar direto russo em territorio sirio A acao foi criticada pelos Estados Unidos como contra procedente Os americanos defendem a saida de Assad da presidencia como uma solucao para o conflito enquanto os russos afirmam que a manutencao do regime baathista no poder como importante para trazer a estabilidade de volta a Siria No comeco de outubro os bombardeios aereos russos na Siria se intensificaram consideravelmente O pais entao enviou mais avioes e tropas terrestres para o territorio sirio No dia 7 forcas navais russas lancaram seu primeiro ataque na Siria atingindo alvos do EIIL e tambem bases de outros grupos rebeldes anti Assad Entao contando com apoio aereo extenso da Russia tropas do regime sirio renovaram suas ofensivas militares nas regioes norte e central da Siria Acoes russas tentativa de cessar fogo e retomada da iniciativa pelo regime Assad Com a intervencao russa em andamento parecia que o regime de Bashar al Assad poderia reverter a mare da guerra Contudo mesmo o apoio de Moscou Ira e do grupo libanes Hezbollah os avancos foram lentos e quebrar o impasse no conflito foi sangrento A comunidade internacional entao comecou a buscar meios de solucionar a guerra diplomaticamente Em fevereiro de 2016 na cidade de Genebra representantes das partes envolvidas comecaram a negociar um cessar fogo No dia 26 desse mes o Conselho de Seguranca das Nacoes Unidas votou unanimemente em favor da Resolucao 2268 que exigia que todos os lados aceitassem o acordo Russo Americano que acertou um termo para encerrar as hostilidades Tal cessar fogo entrou em vigor oficialmente a 27 de fevereiro de 2016 meia noite no horario de Damasco Tal acordo contudo nao impedia acoes militares que visassem atingir organizacoes taxadas pela ONU como terrorista como o Estado Islamico EIIL Apesar de combates entre militantes da oposicao e soldados do governo terem sido reportados foi constatado que o cessar fogo parecia estar sendo respeitado em grande parte do territorio sirio Um dos objetivos dos movimentos feitos pelas potencias para encerrar ainda que temporariamente as hostilidades tinham a ver com o agravamento sistematico da crise humanitaria na Siria que foi considerada uma das piores da historia recente que levou a uma onda de refugiados muitos indo em direcao a Europa Enquanto isso em 14 de marco de 2016 o presidente russo Vladimir Putin anunciou que seu pais retiraria boa parte dos seus equipamentos militares da Siria incluindo os avioes de combate A base da forca aerea em Lataquia e o porto da marinha na base de Tartus continuariam ocupados por militares russos mas eles nao tomariam mais parte nas hostilidades ate segunda ordem em respeito ao acordo firmado entre as potencias Ainda assim as forcas russas continuaram apoiando militarmente o governo Assad na sua ofensiva para tomar a cidade estrategica de Tadmor na provincia de Homs A regiao foi tomada junto com o sitio arqueologico de Palmira em marco de 2016 apos semanas de intensos combates contra o Estado Islamico Assim o contrario do que se esperava foi visto com o governo russo intensificando seu apoio a Bashar al Assad e seu regime Ainda em meados de 2016 a luta contra os extremistas se intensificava no leste com os curdos e governo sirio avancando rumo a capital da provincia de Raqqa e no norte e tambem no sul com as tropas de Assad e da oposicao lutando contra militantes do EI e as vezes um contra o outro Ao fim de agosto foi a vez da Turquia se envolver diretamente na guerra enviando forcas terrestres para a fronteira e lancando ataques contra posicoes do Estado Islamico e de milicias curdas na provincia de Alepo regiao que por anos era palco de intensos combates e estava no caos Em 1 de setembro depois de capturar a Escola Tecnica no Sul de Aleppo as Forcas Armadas Sirias FAS entraram na Escola de Armas sob controle do Jaysh Al Fateh Exercito de Ocupacao No mesmo dia forcas rebeldes em Muadamiyat concordam com a rendicao perante as Forcas Armas Sirias FAS em troca da passagem segura em direcao aos territorios por eles controlados terminando assim um cerco de quatro anos Em 3 de setembro forcas do governo sirio retomam o territorio anteriormente perdido durante a ofensiva rebelde em Aleppo o que abriu um novo porem inseguro corredor de passagem atraves do distrito de Ramouseh No dia 11 de setembro varios ataques aereos apos os Estados Unidos e a Russia anunciarem os seus planos para um cessar fogo em todo o pais resultaram na morte de mais de 100 civis deixando mais de 100 feridos Ja e 15 de setembro o previamente acordado cessar fogo e estendido e parece ter sido respeitando amplamente apesar de violacoes por ambos os lados A entrega de ajuda humanitaria por comboios continua a ser dificultada Dois dias depois em 17 de setembro de 2016 avioes dos Estados Unidos atingiram um alvo em Dayr Az Zawr O Centcom Central de Comando do Exercito Americano declarou ter suspendido os ataques aereos quando foram informados por oficiais russos que o alvo atingido por avioes dos Estados Unidos pode ter sido um alvo pertencente ao Exercito Arabe Sirio A agencia de comunicacao RT informou que 62 soldados do Exercito Sirio foram mortos A Agencia de Noticias Arabe Siria disse que um ataque do Estado Islamico ISIS contra as Forcas Armadas Sirias FAS comecou logo apos o ataque aereo norte americano Em outubro de 2016 numa ofensiva das Forcas Armadas Sirias FAS contra os rebeldes assegura partes do leste de Aleppo estima se a retomada de 15 a 20 do territorio no dia 9 de outubro Rebeldes apoiados pela Turquia recapturaram a simbolicamente importante cidade de Dabiq do Estado Islamico ISIS durante a Ofensiva Dabiq em 16 de outubro Em 18 de outubro a Forca Aerea Russa e as Forcas Armadas Sirias FAS suspendem os ataques aereos sobre alvos rebeldes nas regioes de Aleppo Damasco Hama e Latakia em cumprimento do cessar fogo de 8 horas No mesmo dia ataques aereos das Forcas Belgas na Siria matam 6 civis por engano No dia seguinte 19 de outubro centenas de soldados rebeldes armados evacuam Mu addamiyat depois de um acordo feito com as Forcas Armadas Sirias FAS deixando a cidade para a retomada de controle pelo do Governo Sirio Ao fim de 2016 apos meses de pesadas ofensivas o regime Assad com apoio da Russia afirmou ter tomado a regiao leste da cidade de Alepo expulsando os rebeldes e os jihadistas de seus ultimos redutos Sem opcoes e enfraquecidos as forcas da oposicao remanescentes teriam batido em retirada Os governos sirio e russo declararam a cidade oficialmente libertada em 13 de dezembro de 2016 encerrando a batalha de quatro anos Estima se que mais de 100 mil pessoas a maioria civis foram mortos e milhares abandonaram suas casas Combates ainda eram reportados nas regioes vizinhas A conquista de Alepo a maior cidade da Siria e outrora seu maior centro comercial seria uma das vitorias mais significativas da guerra para o governo sirio com grande valor estrategico e simbolico Assim como diversas outras cidades da Siria Alepo ficou em ruinas apos anos de combates intensos O comeco do ano de 2017 viu combates ainda mais acirrados no norte e no leste da Siria com Estados Unidos Russia e o governo sirio intensificando suas respectivas campanhas aereas Organizacoes internacionais como a ONU criticaram tais acoes chamando a atencao para o elevado numero de civis mortos A Turquia por sua vez continuou com sua propria campanha terrestre ajudando os rebeldes na luta contra os jihadistas na provincia de Alepo Entao em 4 de abril de 2017 um ataque com armas quimicas foi reportado na cidade de Khan Shaykhun no sul da provincia de Idlib que deixou pelo menos cem mortos e centenas de feridos Uma investigacao feita logo em seguida sugeriu que provavelmente o gas utilizado no ataque tinha sido o Sarin A Comunidade Internacional e a oposicao siria culparam o regime Assad pelo incidente enquanto estes e o governo russo culparam os rebeldes afirmando que avioes sirios bombardearam uma base da oposicao onde o gas estaria Tres dias depois o presidente dos Estados Unidos Donald Trump autorizou um macico bombardeio naval contra uma base da forca aerea siria em Shayrat na provincia de Homs local que suspeitava se ser de onde o ataque quimico foi lancado Pelo menos 60 misseis BGM 109 Tomahawk foram disparados dos navios USS Ross e USS Porter na costa do mar mediterraneo Este foi o primeiro ataque militar direto dos Estados Unidos contra o regime de Bashar al Assad na Siria em toda a guerra ate aquele periodo Ao fim de 2017 a luta contra o Estado Islamico EI tomou prioridade em todas as frentes Na provincia de Hama tropas do regime de Bashar al Assad apoiados pelos russos iranianos e pelo Hezbollah avancaram contra posicoes de islamitas e opositores reportando varios sucessos O governo sirio tambem encabecou ofensivas nas provincias de Raqqa Deir Zor e Homs tambem conquistando varios dos seus objetivos No nordeste da Siria militantes arabes e curdos liderados pelas autoproclamadas Forcas Democraticas Sirias miraram na cidade estrategica de Raqqa Foi necessario cerca de cinco meses de intensas batalhas e milhares de mortos para que os jihadistas do EI fossem expulsos Apesar de ainda haver focos de resistencia na regiao a lideranca militar curda havia proclamado em 17 de outubro a retomada de Raqqa simbolizando mais uma grande derrota imposta ao Estado Islamico Um mes mais tarde em Deir Zor os militantes do EI sofreram outra importante derrota ao perder o controle da estrategica cidade de Abu Camal no leste para as tropas do governo Assad Derrocada do Estado Islamico e nova intervencao turca Combatente curdo das Forcas Democraticas Sirias lutando em Al Thawrah na provincia de Raqqa em junho de 2017 Em dezembro de 2017 o governo russo declarou que a Siria estava completamente libertada do Estado Islamico embora ainda houvesse presenca de combates deste grupo no leste do pais em 11 de dezembro o presidente da Russia Vladimir Putin visitou a base militar russa na Siria na provincia de Lataquia e anunciou uma retirada parcial das tropas russas do solo sirio No dia 26 o ministro da defesa russo Sergei Shoigu disse que seu pais manteria uma presenca militar permanente na Siria atraves da base naval de Tartus e da base aerea de Hmeymim ao sul de Jableh Enquanto isso cinco meses depois do presidente americano Donald Trump ter anunciado o fim do programa de armamento a grupos rebeldes sirios atraves da CIA o ministro de relacoes exteriores russo Sergey Lavrov exigiu que as tropas dos Estados Unidos basicamente formada por forcas especiais se retirassem da Siria No comeco de 2018 enquanto o governo sirio lancava suas ofensivas finais para limpar a provincia de Deir Zor da presenca dos militantes islamitas a tensao na fronteira norte cresceu exponencialmente com o foco do conflito voltando a ser a luta de poder pelo pais e a guerra por procuracao levada a frente pelos paises da regiao A Turquia em particular preocupava se com o crescimento do poder das Forcas Democraticas Sirias encabecadas pelos curdos que libertava o norte da Siria da presenca do Estado Islamico mas tambem ocupava areas chave na fronteira turca Em meados de janeiro de 2018 a forca aerea turca bombardeou milicias curdas na cidade de Afrin no norte da provincia de Alepo No dia 20 tropas turcas cruzaram a fronteira e invadiram o territorio sirio capturando varios vilarejos As Potencias Ocidentais e a Russia pediram cautela e apontaram a escalada da violencia na regiao por parte dos turcos como perigosa O governo sirio condenou a investida militar da Turquia contra seu pais Violentos combates irromperam nos dias seguintes pela fronteira siria turca deixando centenas de mortos Segundo o Observatorio Sirio de Direitos Humanos baseado em Londres Afrin foi tomada por forcas turcas em marco marcando uma importante vitoria da intervencao militar feita pelo governo turco na Siria Batalhas no sul sirio desmilitarizacao no norte e agravamento das tensoes internacionais Em fevereiro de 2018 o governo sirio lancou uma serie de ofensivas na Zona Rural de Damasco mirando principalmente as regioes a nordeste e sudoeste da capital Para apoiar as investidas aeronaves de combate do regime Assad comecaram uma pesada campanha de bombardeio aereo contra areas dominadas por rebeldes A Comunidade Internacional condenou o regime sirio dizendo que o bombardeio indiscriminado estaria matando incontaveis civis A Russia veio em defesa de Assad afirmando que o governo dele so estava lutando contra os terroristas Em menos de um mes mais de 1 650 pessoas ja haviam morrido em Ghouta Oriental incluindo pelo menos 557 criancas e uma crise humanitaria se instalou por toda a regiao com 400 000 civis presos na zona rural Soldados do exercito sirio lutando em Al Kom Em 7 de abril de 2018 foi reportado um novo ataque com armas quimicas desta vez na cidade de Douma que fica a 10 km da capital Damasco Ao menos 70 pessoas foram mortas e outras 500 acabaram feridas com medicos locais reportando nas vitimas indicios de contaminacao por cloro e sarin Os Estados Unidos o Reino Unido e a Franca acusaram o regime de Bashar al Assad de ser o responsavel mas este negou com veemencia apoiado pela Russia culpando os jihadistas rebeldes pelo incidente O presidente americano Donald Trump ameacou lancar uma nova ofensiva aeronaval contra as forcas militares de Assad assim como havia feito um ano antes e quando o governo russo afirmou que nao toleraria mais um ataque contra um regime aliado uma serie de ameacas foram trocadas por autoridades dos dois lados escalando as tensoes na regiao e tambem no globo Enquanto isso a luta em Ghouta prosseguia com tropas do regime fazendo progressos e os insurgentes recuando e muitos se entregando Em 12 de abril o governo sirio anunciou formalmente que havia tomado toda a regiao leste de Ghouta e expulsado os rebeldes da area marcando mais uma vitoria para o ditador Bashar al Assad No dia seguinte contudo as cidades de Homs e Damasco e algumas areas ao redor foram alvos de bombardeios aeronavais feitos por forcas militares dos Estados Unidos com apoio direto da Franca e do Reino Unido Segundo o presidente Donald Trump o objetivo era atingir a maquina de guerra de Assad e seria uma retaliacao pelo suposto ataque com armas quimicas que teria ocorrido na regiao de Douma uma semana antes Apesar destes contratempos o governo sirio buscou continuar mantendo sua iniciativa no conflito contra a oposicao e lancou em junho de 2018 uma ofensiva ao sul do pais principalmente na provincia de Daraa que deixou centenas de mortos a maioria civis Pretendendo escapar dos combates e dos bombardeios mais de 160 000 pessoas deixaram suas casas e muitas tentaram obter refugio na vizinha Jordania acentuando ainda mais a ja grave situacao humanitaria na regiao Ao fim de julho entao o exercito sirio conseguiu retomar o importante cruzamento de Nasib na fronteira sirio jordaniana derrotando boa parte dos bolsoes de resistencia da oposicao e dos jihadistas no sul Assim o governo Assad pode declarar que oficialmente que praticamente todas regioes das provincias de Daraa e Quneitra estavam firmemente sob seu controle Com o sul do pais considerado seguro em setembro de 2018 as forcas do regime sirio moveram se para o norte para pacificar o distrito de Idlib e as regioes vizinhas Intensos bombardeios aereos por aeronaves do governo Assad e da Russia foram reportados Grupos alguns ligados a oposicao e a movimentos islamitas esbocaram feroz resistencia mas muitos combatentes rebeldes preferiram se render e contingentes inteiros fizeram acordos com o governo para abandonar suas posicoes sem serem molestados A Turquia temendo uma escalada da violencia ainda maior proximo ao seu territorio fortificou a fronteira e mandou tropas para a regiao Como visto em outras ofensivas milhares de civis tiveram de abandonar suas casas devido aos bombardeios aereos Em outubro segundo acordo firmado entre os governos da Turquia e da Russia uma zona desmilitarizada de 15 a 25 km seria criada para garantir a passagem da populacao local e tentar reduzir a crise humanitaria que se instaurou no norte da Siria Como parte do acordo as importantes autoestradas M4 e M5 que conectam Lataquia e Damasco a Alepo foram reabertas Tropas do regime sirio contudo continuaram atacando grupos rebeldes pela regiao que nao tinham aceitado o acordo de cessar fogo proximo a area desmilitarizada e em locais chave de Idlib Planos de retirada dos Estados Unidos fim do Califado e terceira invasao turca Ao fim de 2018 boa parte da Comunidade Internacional e academicos consideravam que a guerra civil siria encaminhava para uma vitoria do regime de Bashar al Assad A oposicao embora ainda conservasse algum poder e territorios no norte ja nao tinha condicoes de partir para novas conquistas e os jihadistas no leste perdiam forca consideravelmente Assim embora a situacao dos curdos se mante se nao resolvida a posicao de Assad estava praticamente segura Sua vitoria parcial podia ser atribuida segundo observadores internacionais a brutalidade das forcas de seguranca estatais a disposicao do regime de ceder areas sem importancia para os opositores enquanto controlava ou lutava para retomar grandes centros urbanos e regioes cruciais dominadas por xiitas secto que apoiava o governo Porem mais importante foi o apoio extenso e crucial da Russia que nao mediu esforcos militares e economicos para apoiar Assad Ainda assim segundo analistas a situacao na Siria estava longe de ter sido resolvida O pais estava em ruinas sua economia em frangalhos e as tensoes etnica e religiosas com a oposicao ainda nao derrotada se mantinham firmes Bombardeio turco contra a cidade de em outubro de 2019 Enquanto isso os Estados Unidos comecaram a planejar sair da guerra Militares americanos e liderancas politicas planejavam se manter no pais com o intuito de derrotar os extremistas islamicos e conter a expansao da influencia iraniana na regiao Contudo em dezembro de 2018 o presidente Donald Trump anunciou uma decisao unilateral de retirar todos os soldados dos Estados Unidos da Siria Embora a decisao tenha sido aplaudida pela Russia politicos americanos e lideres europeus a criticaram com veemencia com o secretario de defesa Jim Mattis renunciando devido a desavencas com a Casa Branca sobre a estrategia siria Sob pressao Trump reverteu parte de sua decisao e anunciou que manteria ate 400 soldados para tras na Siria Nesse meio tempo a guerra contra o Estado Islamico no leste ganhava mais proeminencia enquanto os avancos de Assad no norte e sul perdiam gas Em novembro de 2017 tropas do regime ja haviam libertado a cidade de Deir Zor mas nao tomaram outras medidas no leste Entao em setembro de 2018 as Forcas Democraticas Sirias FDS apoiadas pelos Estados Unidos e diversas nacoes europeias lancaram se numa grande ofensiva em direcao a fronteira iraquiana conquistando varios territorios e expulsando militantes do EIIL dos seus ultimos redutos Ao fim de marco de 2019 lideres do FDS anunciaram que a cidade de Al Baghuz Fawqani havia sido reconquistada Este era o ultimo reduto do Estado Islamico na Siria liquidando assim formalmente o Califado que o seu lider Abu Bakr al Baghdadi havia proclamado quase cinco anos antes Nesse meio tempo a situacao na fronteira turca siria se deteriorou rapidamente A Turquia que ja havia lancado duas invasoes pontuais dentro da Siria anunciaram em meados de 2019 suas intencoes de lancar uma ofensiva maior em solo sirio nao para combater islamitas mas sim os curdos encabecadas pela milicia FDS Em 8 de outubro de 2019 o presidente Donald Trump anunciou formalmente que todos os soldados americanos na Siria iriam se retirar no menor prazo possivel e numa ligacao com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan afirmou que nao interferiria em qualquer acao militar da Turquia no pais vizinho No dia seguinte a 9 de outubro tropas turcas bombardearam posicoes curdas e lancaram uma invasao terrestre em larga escala Politicos por todo o mundo especialmente no Ocidente condenaram as acoes turcas e a permissividade de Trump afirmando que o FDS foi fundamental para derrotar o Estado Islamico e que isso seria uma traicao os Estados Unidos passaram os ultimos cinco anos apoiando militar e financeiramente os curdos na Siria Apos uma semana de ofensivas em um acordo negociado com apoio de Russia e Estados Unidos um cessar fogo temporario foi firmado na fronteira turco siria Combates retomaram no final de outubro e crimes de guerra foram denunciados especialmente perpetrados pelos turcos Enquanto isso em 27 de outubro o governo americano confirmou a morte de Abu Bakr al Baghdadi lider do EIIL numa operacao militar em solo sirio Sua morte foi considerada mais um duro golpe aos islamitas na Siria No final de 2019 e comeco de 2020 o exercito sirio apoiado pela Russia focou suas operacoes militares na provincia de Idlib no noroeste do pais Em 25 de fevereiro de 2020 o regime Assad confirmou que havia conquistado a importante cidade de na regiao central de Idlib Essa cidade estava nas maos da oposicao desde 2012 e era controlada por forcas rebeldes apoiadas pela Turquia ameacando ainda mais desestabilizar a situacao geopolitica da regiao Crises economicas protestos e combates no leste Entre 2020 e 2021 a situacao da guerra seguia num impasse favoravel ao governo com o regime Assad controlando quase todas as regioes estrategicas do pais e os centros urbanos principais Ao mesmo tempo uma grave crise economica voltou a assolar a nacao que levou a uma nova onda de protestos A comunidade internacional manteve e ate expandiu sancoes sobre a Siria o que prejudicou o pais embora o apoio militar Ocidental para a oposicao siria estivesse minguando Analistas internacionais afirmaram que embora duramente enfraquecido o regime de Bashar al Assad tinha base para se declarar vitorioso na guerra muito devido ao fato de ter sobrevivido e ainda estar em controle de boa parte do pais Porem o futuro seguia incerto com milhares de pessoas ainda deslocadas de suas casas combates ainda acontecendo particularmente no norte e uma recorrente crise economica sob o peso de sancoes Com partes do pais sob firme controle do governo o regime sirio se sentiu confiante o suficiente para realizar eleicoes gerais Em 27 de maio de 2021 o presidente Bashar al Assad foi reeleito para um quarto mandato com mais de 95 dos votos validos Segundo observadores internacionais esta eleicao nao foi livre ou justa Varios paises especialmente no Ocidente como Franca Alemanha Italia Reino Unido e Estados Unidos afirmaram que nao reconheceriam o resultado do pleito A oposicao siria tambem condenou a eleicao Com a situacao economica da Siria se deteriorando protestos aconteceram na segunda metade de 2023 em varias partes do pais exigindo melhores condicoes de vida combate a inflacao e corrupcao pobreza e a queda do regime Assad A maioria das manifestacoes aconteceram na regiao de As Suwayda Nos campos de batalha em 2021 e 2022 a situacao na Siria continuava tensa mas os combates haviam reduzido de intensidade desde a destruicao do Estado Islamico e os ganhos territoriais do governo Assad No norte grupos de oposicao islamitas e milicias aliadas da Turquia mantinham o controle de varias regioes especialmente na area de Idlib No nordeste do pais a regiao autonoma da chamada Administracao do Norte e Leste controlava boa parte do Curdistao sirio Porem em agosto de 2023 combates violentos comecaram a acontecer na regiao de Deir Zor Uma coalizao de milicias arabes apoiadas indiretamente pelo governo sirio comecou a atacar facoes curdas no leste especialmente combatentes das Forcas Democraticas Sirias FDS A Russia e os Estados Unidos apoiaram o FDS especialmente em acoes contra grupos islamitas A luta foi intensa e resultou em dezenas de mortos ate que no comeco de setembro acordos de cessar fogo entre milicias arabes e grupos curdos garantiram uma fragil paz no leste entre os principais grupos beligerantes Envolvimento estrangeiroVer artigos principais Envolvimento estrangeiro na Guerra Civil Siria Intervencao militar na Siria e Intervencao russa na Guerra Civil Siria Mapa dos paises ao redor do territorio sirio com envolvimento militar no conflito Siria Paises que apoiam os rebeldes Paises que apoiam o governo sirio Paises que tem grupos que apoiam os rebeldes com forcas militaresLiderancas da chamada Coalizao Nacional Siria da Oposicao e das Forcas Revolucionarias se reunindo em Doha no Qatar em novembro de 2012 O conflito sirio e interpretado como parte de uma guerra por procuracao entre Estados sunitas como a Arabia Saudita Turquia e Catar apoiando a oposicao de maioria sunita e outros paises como Ira e o movimento politico xiita do Hezbollah no Libano que apoiam o governo alauita sirio Apoio a oposicao O governo da Turquia e o que fornece maior apoio direto aos dissidentes sirios sendo uma grande porcentagem dos mais de 2 milhoes de refugiados gerados pelo conflito encontraram refugio no territorio turco Muitos opositores sirios usaram a cidade de Istambul como centro para comandar a luta pela mudanca de regime no seu pais e a Turquia tambem refugiou o lider do Exercito Livre da Siria o coronel Riad al Asaad O principal apoio material e financeiro dispensado a oposicao vem de Estados sunitas no Oriente Medio principalmente o Catar a Turquia e a Arabia Saudita que enviavam enormes quantidades de armas municao e outros mantimentos aos rebeldes Nenhum desses paises contudo chegou a enviar tropas terrestres para lutar na Siria apesar de alguns conflitos belicos na fronteira turca Militantes islamicos jihadistas varios ligados a al Qaeda vindos de diversos paises normalmente de maioria sunita tambem foram a Siria para lutar pela oposicao No ocidente boa parte do apoio a oposicao vinha principalmente dos Estados Unidos da Franca e do Reino Unido Em 11 de novembro de 2012 em meio a escalada de violencia em Doha o chamado Conselho Nacional e outros grupos de oposicao se juntaram para formar a Coalizao Nacional Siria da Oposicao e das Forcas Revolucionarias unificando assim a maioria dos grupos anti Assad Nos dias que se passaram muitos Estados arabes do golfo e varias potencias ocidentais reconheceram a nova coalizao como legitimos representantes do povo sirio Entre os delegados que compoem o novo conselho estao mulheres e representantes de minorias etnicas e religiosas como os alauitas Ja o conselho militar e formado por liderancas do Exercito Livre da Siria Em 25 de marco de 2013 a Coalizao Nacional Siria ganhou oficialmente um assento no plenario da Liga Arabe organizacao que apoia os rebeldes sirios desde o inicio do conflito A medida seria uma forma de legitimar perante a comunidade internacional a posicao da Coalizao de Oposicao Ao fim de 2013 alguns paises ocidentais como os Estados Unidos e a Inglaterra anunciaram cortes na ajuda a oposicao siria frente a radicalizacao cada vez mais crescente das diferentes faccoes rebeldes Grupos moderados vem perdendo espaco no cenario politico e militar do conflito enquanto os extremistas e fundamentalistas crescem em poder e influencia Em julho de 2015 contudo os Estados Unidos apoiados por parceiros regionais do Golfo comecaram um projeto para armar e treinar membros de faccoes consideradas moderadas da oposicao siria O objetivo deste programa de apoio era preparar os rebeldes para enfrentar o avanco do Estado Islamico em territorio sirio A eficiencia deste plano porem foi muito questionada Em 19 de julho de 2017 foi reportado que o entao presidente dos Estados Unidos Donald Trump havia decidido interromper todos os programas de treinamento e apoio em termos de armas a grupos rebeldes antigoverno na Siria algo muito requisitado pela Russia uma importante aliada do regime Assad Apoio ao governo Assad O regime do presidente Bashar al Assad por sua vez recebe vasto apoio vindo de paises e organizacoes xiitas como o Ira e o Hezbollah respectivamente O lider supremo iraniano Ali Khamenei abertamente anunciou apoio ao governo sirio O jornal britanico The Guardian reportou que o Ira apoiava Assad com equipamentos informacoes e treinamento Em 25 de maio de 2013 em um discurso o lider da milicia Hezbollah Hassan Nasrallah afirmou que a organizacao estava comprometida em ajudar Assad a se manter no poder Segundo fontes ocidentais mais de 5 mil combatentes do grupo estao atualmente na Siria lutando ao lado das forcas do governo A Russia e a maior aliada do regime sirio no conflito Em janeiro de 2012 a Human Rights Watch criticou o governo russo por repetir os mesmos erros dos paises ocidentais ao apoiar disfarcadamente o lado que simpatiza Um dos principais interesses da Russia no conflito e a manutencao da base naval no porto de Tartus que Moscou considera essencial para a manutencao da influencia do pais no mediterraneo Em apoio ao regime sirio o governo russo teria enviado enormes quantidades de armas pequenas e pesadas e ate helicopteros de combate para suprir as forcas do ditador Bashar al Assad Os russos tambem dariam apoio tecnico logistico e financeiro ao regime Em setembro de 2015 foi reportado que as forcas armadas russas estavam montando uma base militar na Siria com pessoal e equipamento incluindo veiculos blindados e aeronaves com o proposito de melhor apoiar e ate lutar ao lado das forcas do presidente Bashar al Assad Esta foi a primeira vez que havia sido confirmado a presenca de militares da Russia na frente de combate siria O objetivo desta tropa seria apoiar o governo sirio na luta contra os militantes Estado Islamico e da oposicao que vinham ganhando terreno ate aquele momento Somente nos primeiros seis meses da campanha aerea e naval mais de 4 500 pessoas morreram a maioria combatentes islamitas Reacoes internacionaisVer artigo principal Reacoes internacionais a guerra civil siria Soldados norte americanos fazem a instalacao de uma bateria de misseis Patriot perto de Gaziantep na Turquia em fevereiro de 2013 Em 23 de janeiro de 2012 a Siria anunciou que rejeitava proposta da Liga Arabe para que Al Assad se afaste do cargo e que seja criado um governo de unidade nacional dentro de dois meses No dia seguinte um ministro sirio chama o relatorio referente ao documento emitido no qual a Liga Arabe pediu a renuncia do presidente Bashar al Assad de conspiracao No relatorio feito entre 24 de dezembro de 2011 a 18 de janeiro de 2012 foi reportado que nao ha nenhum tipo de repressao letal organizada pelo governo sirio contra manifestantes pacificos Em vez disso o relatorio denuncia as muitas gangues armadas como responsaveis pela morte de centenas de civis e de mais de mil soldados do exercito sirio em atentados organizados e letais explosoes de onibus de transporte de civis ataques a bomba contra trens carregados de oleo diesel ataques a bomba contra onibus de transporte de policiais e ataques a bomba contra pontes e oleodutos Esta conclusao foi amplamente criticada dentro e fora do mundo arabe O Conselho Nacional sirio considerou o relatorio sobre o trabalho dos observadores como um passo atras nos esforcos da Liga e nao reflete a realidade vista pelos observadores no terreno Segundo o governo sirio os ataques no pais sao cometidos por terroristas Porem observadores internacionais e analistas voltaram a denunciar a matanca indiscriminada de civis por parte das forcas do governo Civis feridos na frente de um hospital de Alepo outubro de 2012 A Liga Arabe a Uniao Europeia as Nacoes Unidas e varios governos ocidentais condenaram a violencia no pais e a repressao do regime sirio apoiando o direito de liberdade de expressao do povo Varios governos ocidentais em especial os Estados Unidos e membros da Uniao Europeia impuseram pesadas sancoes economicas unilaterais contra a Siria em um esforco para enfraquecer o governo de Damasco O efeito deste embargo financeiro das potencias e inconclusivo com paises como Ira doando bilhoes de dolares ao governo sirio China e Russia tambem demonstraram apoio financeiro ao governo de Bashar al Assad e se posicionam oficialmente contra qualquer tipo de imposicao de sancoes internacionais ao pais A Russia que tem uma base naval militar na Siria condenou o uso de violencia pela oposicao e falou que ha terroristas entre os manifestantes Um dos principais apoios a Siria veio da Russia Segundo Mikhail Bogdanov vice ministro das Relacoes Exteriores o pais em contraste com os nossos parceiros ocidentais e arabes nao vamos impor quaisquer sancoes unilaterais o que pode afetar adversamente a situacao social e humanitaria na Siria Nos nao vamos estar envolvidos no entanto vamos continuar a desenvolver os lacos economicos com a Siria incluindo no dominio do fornecimento de petroleo e outras necessidades essenciais O porta voz do Ministerio das Relacoes Exteriores russo Alexander Lukashevich contestou as informacoes que sao obtidas pelo Observatorio sirio de Direitos Humanos e classificou as informacoes como nao confiaveis e tendenciosas Tambem em apoio ao governo sirio a China acusou os paises ocidentais de instigarem uma guerra civil na Siria Pouco depois dois navios de guerra iranianos aportaram na base naval de Tartus para uma missao de formacao da marinha siria mas eles posteriormente retornaram ao seu pais de origem sem completar sua missao de acordo com a cadeia de televisao iraniana Irinn pais aliado ao regime de Assad No dia 9 de janeiro de 2013 o governo brasileiro retirou o seu embaixador da Siria em protesto contra o regime sirio No dia 16 de junho do mesmo ano o governo egipcio entao sob a gestao de Mohamed Morsi tambem rompeu relacoes com o pais Ver tambemGrande Revolta Siria 1925 1927 Revolta islamica na Siria 1976 1982 Ofensivas de Rif Dimashq Conflito no Curdistao sirio 2012 presente Coalizao Nacional Siria da Oposicao e das Forcas Revolucionarias Primavera Arabe Lista de grupos armados na Guerra Civil SiriaReferencias What is Islamic State BBC Consultado em 30 de setembro de 2014 Christine Oliver Corruption index 2010 the most corrupt countries in the world em ingles The Guardian Consultado em 23 de outubro de 2011 Cecilia Araujo Alauitas a minoria siria que mata por temer ser aniquilada Revista Veja Consultado em 16 de julho de 2012 Tres licoes do conflito sirio para a agricultura Brasileira por Daniel Meyer acesso em 21 de marco de 2016 Khaled Yacoub Oweis e Suleiman al 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