Operação Eagle Claw foi uma operação militar norte-americana ordenada pelo presidente Jimmy Carter com o objetivo de tentar pôr fim à crise de reféns no Irã pelo resgate de 52 americanos mantidos em cativeiro na embaixada dos Estados Unidos em Teerã, em 24 de abril de 1980. O seu fracasso, e a humilhação pública que se seguiu, danificou o prestígio americano em todo o mundo e é considerado por muitos, incluindo o próprio Carter, como um dos motivos de sua derrota na eleição presidencial de 1980.
Operação Eagle Claw | |||
---|---|---|---|
Crise de reféns no Irã | |||
![]() Destroços de aeronaves americanas no deserto do Irã. | |||
Data | 24 e 25 de abril de 1980 | ||
Local | Irã | ||
Desfecho | Missão não cumprida | ||
Beligerantes | |||
Forças | |||
| |||
Baixas | |||
|
A operação previa um mínimo de seis helicópteros, mas oito foram enviados. Um teve problemas hidráulicos, outro sofreu uma avaria numa das pás e um terceiro não pôde navegar através de uma nuvem de areia muito fina (a haboob), o que obrigou um dos helicópteros a fazer um pouso forçado e os outros a voltar ao porta-aviões USS Nimitz (CVN-68).
Durante o planejamento foi decidido que a missão seria abortada se restassem menos de 6 helicópteros, isto apesar de apenas quatro serem considerados absolutamente necessários.[3] Numa opção que ainda hoje é discutida nos círculos militares, os comandantes pediram ao Presidente Carter permissão para abortar a missão e Carter acedeu ao pedido.
A operação resultou em uma missão fracassada, a destruição de duas aeronaves e a morte de oito soldados americanos e um civil iraniano.
Ver também
Referências
- . Consultado em 28 de setembro de 2012. Arquivado do original em 16 de novembro de 2009
- «Jimmy Carter: Iran hostage rescue should have worked». USA Today. 17 de setembro de 2010
- The Desert One Debacle