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O Prémio Camões (português europeu) ou Prêmio Camões (português brasileiro) é um prémio literário instituído pelos Governos de Portugal e do Brasil em 1988 com vista a estreitar os laços culturais entre os vários países lusófonos e enriquecer o património literário e cultural da Língua Portuguesa. Atribuído anualmente desde 1989, é o maior galardão outorgado no âmbito da Literatura em Língua Portuguesa. O nome do prémio é uma homenagem ao poeta português Luís Vaz de Camões, o maior escritor da História da Língua Portuguesa.
Prémio Camões | |
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Descrição | Prémio pelo enriquecimento do património literário e cultural da Língua Portuguesa |
Organização | DGLAB e FBN |
País | Países Lusófonos |
Primeira cerimónia | 1989 |
Detentor atual | (Adélia Prado) |
Apresentação | Júri internacional |
É atribuído aos autores, pelo conjunto da obra, que contribuíram para o enriquecimento do património literário e cultural da Língua Portuguesa. O valor monetário do prémio é presentemente de 100 000€, um dos mais elevados a nível mundial entre os prémios literários.. Este valor é concedido ao premiado por meio de subsídio do Governo de Portugal e da Fundação Biblioteca Nacional do Brasil.
O Ministério da Cultura português, através da (Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas) (DGLAB), com a colaboração do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, organiza pela parte portuguesa a atribuição do Prémio desde a sua instituição. Cabe à Fundação Biblioteca Nacional (FBN) do Brasil a organização pela parte brasileira. O diploma entregue aos laureados contém o nome de todos os países lusófonos e é assinado pelos Chefes de Estado de Portugal e do Brasil.
Entre os 35 laureados encontram-se autores de 5 países lusófonos. O presente detentor do prémio é (Adélia Prado), poetisa brasileira.
História
Instituição
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Este prémio é considerado o mais importante da Literatura a premiar um autor de Língua Portuguesa pelo conjunto da sua obra. Destina-se a autores de Língua Portuguesa, qualquer que seja a sua nacionalidade.
O Prémio (Camões) é atribuído anualmente por um júri especialmente constituído para o efeito. O prémio consiste numa quantia pecuniária resultante das contribuições dos dois Estados, fixada anualmente de comum acordo. Presentemente o valor monetário do prémio é de 100 000€.
O Prémio Camões foi instituído inicialmente pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Federativa do Brasil, de 7 de Setembro de 1966, que cria o Prémio Camões, assinado em Brasília, em 22 de Junho de 1988, aprovado por Portugal através do Decreto n.º 43/88, de 30 de Novembro.
Este protocolo foi substituído pelo Protocolo Modificativo do Protocolo Que Institui o Prémio Camões, celebrado entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil, assinado em Lisboa, em 17 de abril de 1999, aprovado por Portugal, através do Decreto n.º 47/99, de 5 de Novembro. Segundo o protocolo, está previsto o acompanhamento por uma comissão paritária, com representantes de ambas as partes, cabendo-lhe definir objectivos, avaliar as actividades desenvolvidas e resolver eventuais dificuldades relacionadas com o mesmo.
Quaisquer instituições de natureza e vocação cultural de países lusófonos poderão apresentar candidaturas no ano anterior àquele em que o Prémio vai ser atribuído. O júri não está vinculado pelas candidaturas apresentadas. O prémio não pode ser outorgado a mais do que uma personalidade em cada ano nem pode deixar de ser atribuído.
Júri
O júri é constituído por 6 membros, cujo mandato é de 2 anos. Os Governos de Portugal e do Brasil designam 2 membros cada, sendo os 2 membros restantes designados de comum acordo de entre personalidades dos restantes países lusófonos. Assim sendo, é um dos raros prêmios literários que busca representar toda a comunidade de (países lusófonos) em seu corpo de jurados, assim como ocorre com o (Prêmio Oceanos) e o (Prémio Internacional Pena de Ouro).
País | Júri |
---|---|
![]() | 2 membros |
![]() | 2 membros |
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() | 2 membros |
Laureados
Ano | Retrato | Laureado | Vida | País | Obra | Ref |
---|---|---|---|---|---|---|
(1989) | ![]() | (Miguel Torga) | 1907–1995 | ![]() | poesia, conto, romance, teatro, (novela), (memórias), ensaio | |
(1990) | (João Cabral de Melo Neto) | 1920–1999 | ![]() | poesia, ensaio | ||
(1991) | (José Craveirinha) | 1922–2003 | ![]() | poesia | ||
(1992) | (Vergílio Ferreira) | 1916–1996 | ![]() | romance, conto, (memórias), ensaio | ||
(1993) | ![]() | (Rachel de Queiroz) | 1910–2003 | ![]() | romance, crónica, tradução, teatro, (memórias) | |
(1994) | ![]() | (Jorge Amado) | 1912–2001 | ![]() | romance, crónica, (novela), poesia, (biografia), (memórias) | |
(1995) | ![]() | (José Saramago) | 1922–2010 | ![]() | romance, crónica, conto, (novela), poesia, (memórias) | |
(1996) | (Eduardo Lourenço) | 1923–2020 | ![]() | ensaio, filosofia, crítica literária, estudos literários | ||
(1997) | ![]() | (Pepetela) Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos | 1941 (82 anos) | ![]() | romance, teatro | |
(1998) | ![]() | (Antonio Candido) | 1918–2017 | ![]() | crítica literária, estudos literários, ensaio, sociologia | |
(1999) | ![]() | (Sophia de Mello Breyner Andresen) | 1919–2004 | ![]() | poesia, conto, teatro, tradução, ensaio | |
(2000) | ![]() | (Autran Dourado) | 1926–2012 | ![]() | romance, conto, ensaio, (memórias) | |
(2001) | ![]() | (Eugénio de Andrade) | 1923–2005 | ![]() | poesia, tradução, crónica | |
(2002) | (Maria Velho da Costa) | 1938–2020 | ![]() | romance, conto, teatro, ensaio | ||
(2003) | Rubem Fonseca | 1925–2020 | ![]() | romance, conto, crónica, (novela) | ||
(2004) | (Agustina Bessa-Luís) | 1922–2019 | ![]() | romance, (novela), conto, crónica, teatro, ensaio, (biografia), (memórias) | ||
(2005) | ![]() | (Lygia Fagundes Telles) | 1923–2022 | ![]() | romance, conto | |
(2006) | (José Luandino Vieira) (recusou) | 1935 (89 anos) | ![]() ![]() | romance, conto, (novela) | ||
(2007) | ![]() | (António Lobo Antunes) | 1942 (81 anos) | ![]() | romance, crónica | |
(2008) | ![]() | (João Ubaldo Ribeiro) | 1941–2014 | ![]() | romance, conto, crónica, (novela), ensaio | |
(2009) | ![]() | (Arménio Vieira) | 1941 (83 anos) | ![]() | poesia, ensaio | |
(2010) | ![]() | (Ferreira Gullar) | 1930–2016 | ![]() | poesia, conto, crónica, ensaio, crítica de arte, (biografia) | |
(2011) | (Manuel António Pina) | 1943–2012 | ![]() | poesia | ||
(2012) | (Dalton Trevisan) | 1925 (99 anos) | ![]() | conto, romance, (novela) | ||
(2013) | ![]() | (Mia Couto) | 1955 (68 anos) | ![]() | romance, (novela), conto, poesia | |
(2014) | ![]() | (Alberto da Costa e Silva) | 1931–2023 | ![]() | história, poesia, (memórias), ensaio, (biografia) | |
(2015) | (Hélia Correia) | 1949 (75 anos) | ![]() | romance, poesia, teatro, conto | ||
(2016) | ![]() | (Raduan Nassar) | 1935 (88 anos) | ![]() | romance, (novela), conto | |
(2017) | ![]() | (Manuel Alegre) | 1936 (88 anos) | ![]() | poesia, romance, (novela), conto | |
2018 | ![]() | (Germano Almeida) | 1945 (79 anos) | ![]() | romance, conto, crónica | |
(2019) | ![]() | (Chico Buarque) | 1944 (80 anos) | ![]() | romance, poesia, música, teatro | |
2020 | (Vítor Manuel de Aguiar e Silva) | 1939–2022 | ![]() | ensaio, estudos literários | ||
2021 | ![]() | (Paulina Chiziane) | 1955 (69 anos) | ![]() | romance | |
2022 | ![]() | (Silviano Santiago) | 1936 (87 anos) | ![]() | romance, ensaio, crítica literária | |
2023 | ![]() | (João Barrento) | 1940 (84 anos) | ![]() | ensaio, estudos literários, (crónica), tradução | |
2024 | ![]() | (Adélia Prado) | 1940 (88 anos) | ![]() | poesia |
Palmarés por país
País | Laureados | 1.ª Outorga |
---|---|---|
![]() | 15 | 1989 |
![]() | 15 | 1990 |
![]() | 3 | 1991 |
![]() | 2 | 1997 |
![]() | 2 | 2009 |
Reconhecimento e crítica
Num artigo publicado no ano 2000 Jorge Henrique Bastos assinalou que, embora o prémio tenha sido concedido a "vários autores incontornáveis" da literatura lusófona, a predominância de vencedores portugueses e brasileiros contrastava com a baixa quantidade de escritores africanos. Referindo-se à produção literária dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, o autor assinalou que a diferença poderia ser explicada "pelo facto destas literatura (sic) serem ainda jovens, e muitas das obras estão ainda em curso para se inserir nos pressupostos que norteiam a atribuição do prémio". Até então, apenas dois autores africanos haviam sido premiados. Atualmente são seis em 32.
A escolha da escritora brasileira (Rachel de Queiroz), em 1993, gerou polémica. Segundo uma reportagem assinada por veiculada no (Jornal do Brasil), os membros portugueses do júri ficaram desconfortáveis com o fato de que os representantes brasileiros - (Arnaldo Niskier), (Oscar Dias Correia) e (João de Scantimburgo) - chegaram a Lisboa com o nome da escritora previamente escolhido. Os portugueses procuraram sugerir outras opções, como (Jorge Amado) e (Haroldo de Campos), porém, não obtiveram sucesso em mudar a opinião dos votantes brasileiros. Ainda segundo a reportagem, Niskier, Correia e Scantimburgo teriam defendido o prémio para Queiroz após a autora ter apoiado o ingresso dos mesmos na Academia Brasileira de Letras.
O suposto 'acerto' entre os membros brasileiros do júri e Queiroz repercutiu negativamente na imprensa e na intelectualidade portuguesas. O escritor (José Cardoso Pires) foi bastante duro com a escolha da romancista brasileira, afirmando que "a sua obra não avaliza a exigência que caracteriza o prémio". Queiroz classificou as acusações como caluniosas, enquanto (Jorge Amado) e (Arnaldo Niskier) saíram em defesa da escritora. Amado foi agraciado com o Camões no ano seguinte. Tanto Cardoso Pires, quanto Haroldo de Campos faleceram sem receber a distinção.
Segundo o Jornal do Brasil, em 1998 alguns especialistas em literatura portuguesa acreditavam que o premiado seria José Cardoso Pires, que se encontrava em coma após sofrer um derrame. O premiado, contudo, foi o professor, crítico literário e teórico brasileiro (Antonio Candido). Segundo o periódico, a decisão dos jurados não foi unânime, porém, estes evitaram qualquer tipo de comentário a respeito de outros prováveis homenageados. Pires faleceu em outubro daquele mesmo ano.
Premiado em 2006, o escritor (José Luandino Vieira) recusou o prémio alegando "razões pessoais e íntimas". Mais tarde, Luandino revelou que o facto de não editar qualquer livro há longos anos "pesou muito" na decisão de recusar o prémio. «Teria sido uma grande injustiça para os escritores que estavam a editar regularmente», disse então.
Por ocasião da escolha de Arménio Vieira, em 2009, o Ministro da Cultura de Cabo Verde e linguista (Manuel Veiga) fez o seguinte comentário: «"já era mais que tempo", lamentando, porém, que (Manuel Lopes), um dos maiores autores cabo-verdiano, já falecido, nunca tenha sido galardoado com um prémio "mais que merecido". "Mas é uma homenagem a toda a literatura de Cabo Verde. Desde os (claridosos) até aos jovens autores. Cabo Verde já merecia e Arménio Vieira também", referiu, lembrando que o prémio "conforta" todas os escritores e poetas do Arquipélago.»
Em 2010 o júri escolheu o poeta brasileiro (Ferreira Gullar), porém tornou público que o nome da escritora portuguesa (Hélia Correia) também fora cogitado. A idade dos concorrentes serviu como critério de desempate: Gullar completaria 80 anos naquele ano, enquanto os votantes consideraram que Correia ainda "teria tempo" para ser premiada. O reconhecimento da autora ocorreu em 2015.
Na cerimónia de entrega do prémio de 2017, o escritor (Raduan Nassar) criticou duramente o governo do então presidente do Brasil, (Michel Temer). O autor também fez críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao processo de (impeachment) da ex-presidente Dilma Rousseff. O então (ministro da Cultura), (Roberto Freire), reagiu atacando a fala de Nassar, de modo que recebeu vaias dos convidados presente.
Em 2019, o artista brasileiro (Chico Buarque) foi o vencedor do Prémio Camões. Numa atitude muito criticada, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, sugeriu que não iria assinar o diploma de entrega do prémio. "A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo Prémio Camões”, reagiu Chico Buarque à notícia, segundo a coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo.
Apesar das críticas, o Prémio Camões foi saudado por intelectuais como (Antônio Carlos Secchin) por conferir reconhecimento a autores de renome que transitam por diferentes gêneros e estilos, além de proporcionar uma maior circularidade das obras dos mesmos entre os países lusófonos.
Ver também
- (Prêmio Oceanos)
- (Prêmio Leya)
- (Prémio Internacional Pena de Ouro)
- (Prémio Pulitzer)
- (Nobel de Literatura)
- (Prêmio Miguel de Cervantes)
- Prêmio Goethe
- (Prêmio Goncourt)
Referências
- «Prémio Camões». livro.dglab.gov.pt. Consultado em 24 de novembro de 2022
- «Prêmio Camões de Literatura». Fundação Biblioteca Nacional. Consultado em 24 de novembro de 2022
- «Prémio Camões». livro.dglab.gov.pt. Consultado em 7 de junho de 2022
- «Prémio Camões». Dicionários (Porto Editora). (Infopédia)
- Diário de Notícias (21 de Maio de 2019). «Prémio Camões: lista dos distinguidos»
- Artigo 14.º do Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Federativa do Brasil
- «Decreto n.º 43/88» (PDF). (Diário da República) (277). 30 de novembro de 1988
- «Decreto n.º 47/99» (PDF). (Diário da República) (258). 5 de novembro de 1999
- Artigo 6.º do Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Federativa do Brasil
- Artigos 3.º e 11.º do Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Federativa do Brasil
- «É entregue a Miguel Torga o Prémio Camões». (Fundação Mário Soares). Consultado em 22 de abril de 2016
- «João Cabral de Melo Neto, poeta marginal». (Antena 1). (Rádio e Televisão de Portugal). Consultado em 22 de abril de 2016
- «Prémio Camões. A lista dos vencedores». (i). 17 de junho de 2015
- Lucas, Isabel (25 de maio de 2006). «Luandino Vieira recusa Camões por "razões pessoais"». (Diário de Notícias)
- «Prémio Camões para Manuel António Pina». (Jornal de Notícias). 12 de maio de 2011
- (Alexandra Lucas Coelho) e Isabel Coutinho (21 de maio de 2012). «Dalton Trevisan distinguido com o Prémio Camões». Público
- «Mia Couto "surpreendido" venceu o Prémio Camões». (Jornal de Notícias). 27 de maio de 2013
- «Alberto da Costa e Silva vence Prémio Camões 2014». (Rádio Renascença). 30 de maio de 2014
- Coelho, Sara Otto (17 de junho de 2015). «Hélia Correia vence Prémio Camões 2015». (Observador)
- Ana Cristina Marques (30 de maio de 2016). «Raduan Nassar vence Prémio Camões de 2016». (Observador)
- Luís Miguel Queirós (7 de junho de 2017). «Manuel Alegre é o vencedor do Prémio Camões». Público
- Cipriano, Rita (21 de maio de 2018). «Cabo-verdiano Germano Almeida vence Prémio Camões 2018». (Observador)
- Castelo, Ricardo (21 de maio de 2019). «Chico Buarque é o Vencedor do Prémio Camões 2019». (Observador)
- Castelo (27 de outubro de 2020). «Vítor Aguiar e Silva, o Prémio Camões que não adota o novo acordo». (Observador)
- observador.pt. «Prémio Camões atribuído a Paulina Chiziane, "a primeira romancista de Moçambique"». 20-10-2021. Consultado em 20 de outubro de 2021
- «Prêmio Camões 2022 vai para Silviano Santiago, crítico e autor de 'Machado'». Folha de S.Paulo. 24 de outubro de 2022. Consultado em 24 de outubro de 2022
- Isabel Lucas (10 de outubro de 2023). «João Barrento é o vencedor do Prémio Camões 2023». Público
- publico.pt (26 de junho de 2024). «Prémio Camões para a poeta brasileira Adélia Prado». Público
- BASTOS, Jorge Henrique. Prémio Camões. As vias e as vidas de um prémio. Revista Camões n.º 11, 2000
- COURI, Norma. «Prêmio Camões gera polêmica» in Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: 7 de julho de 1993, caderno B, p. 7.
- ANONIMO. Consagração de Antonio Candido. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 16 de julho de 1998, p. 24.
- RTP Notícias, em 3 de março de 2007.
- Sapo Notícias, em 1 de outubro de 2009.
- «Prémio Camões atribuído ao poeta Arménio Vieira». (Expresso). 6 de junho de 2009
- «Prémio Camões distingue Ferreira Gullar para quem a poesia é uma aventura». Público. 1 de junho de 2010
- «Raduan Nassar critica governo ao ganhar prêmio; ministro da Cultura rebate». G1. G1. 17 de fevereiro de 2017. Consultado em 5 de janeiro de 2021
- Jornal O Público, em 9 de outubro de 2019. A coluna de Ancelmo Gois só está disponível para assinantes.
- SECCHIN, Antonio Carlos. «Os prêmios e o reconhecimento do escritor», in Jornal do Brasil de 16 de março de 2005, caderno B, p. 2.
Ligações externas
- «Prémio Camões». na Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB)
- Página do Prêmio Camões no site Governo do Brasil (em português)
- Prémio Luís de Camões – O prémio da literatura mundial em português, no blogue CAMONIANA.