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O Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa de 1990 abreviado AO90 tambem denominado Ortografia Unificada da Lingua Portuguesa e um tratado internacional firmado em 1990 com o objetivo de criar uma ortografia unificada para o portugues a ser usada por todos os paises de lingua oficial portuguesa lusofonos assinado por representantes oficiais de Angola Brasil Cabo Verde Guine Bissau Mocambique Portugal e Sao Tome e Principe na cidade de Lisboa em 16 de dezembro de 1990 Apos a recuperacao da independencia Timor Leste aderiu ao Acordo em 2004 O processo negocial que resultou no Acordo contou com a presenca de uma delegacao de observadores da Galiza Acordo Ortografico de 1990 Acordo Ortografico de 1990Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa de 1990Acordo Ortografico de 1990Dicionario com indicacao das palavras alteradas com a entrada em vigor do Acordo Ortografico Tipo Lingua e ortografiaLocal de assinatura Lisboa PortugalSignatario a s Angola Brasil Cabo Verde Guine Bissau Mocambique Portugal e Sao Tome e PrincipeAssinado 16 de dezembro de 1990 33 anos PublicacaoLingua s portuguesArquivo transcrito no Wikisource O Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa de 1990 pretende instituir uma ortografia oficial unificada para a lingua portuguesa com o objetivo explicito de por fim a existencia de duas normas ortograficas oficiais divergentes uma no Brasil e outra nos restantes paises de lingua oficial portuguesa contribuindo assim nos termos do preambulo do Acordo para aumentar o prestigio internacional do portugues Na pratica o acordo estabelece uma unidade ortografica de 98 das palavras contra cerca de 96 na situacao anterior Contudo um dos efeitos do Acordo foi o de dividir ainda mais estes paises criando agora tres normas ortograficas a do Brasil de Portugal e dos restantes paises africanos que nao implantaram o Acordo apesar de o terem assinado E dado como exemplo motivador pelos proponentes do Acordo o castelhano que apresenta diferencas quer na pronuncia quer no vocabulario entre a Espanha e a America hispanica mas esta sujeito a uma so forma de escrita regulada pela Associacao de Academias da Lingua Espanhola Por outro lado os oponentes tem apontado o facto de a ortografia da lingua inglesa e de tantas outras apresentar variantes nos diversos paises anglofonos sem que a ortografia inglesa tenha sido objecto de regulacao estatal legislada A adocao da nova ortografia de acordo com o Anexo II do Acordo a Nota Explicativa do Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa de 1990 que se baseia numa lista de 110 mil lemas da Academia das Ciencias de Lisboa acarreta alteracoes na grafia de cerca de 1 6 do total de palavras lemas na norma em vigor em Portugal nos Paises Africanos de Lingua Oficial Portuguesa PALOP no Timor Leste e na Regiao Administrativa Especial de Macau e de aproximadamente 0 8 do total de palavras lemas na brasileira Mas de acordo com o vocabulario elaborado em 2008 pelo Instituto de Linguistica Teorica e Computacional Lisboa a partir da base de dados linguisticos MorDebe com 135 mil lemas a percentagem de lemas afetados ou seja palavras simples nao flexionadas que constituem entradas num dicionario ou vocabulario ascende a quase 4 na norma europeia Este numero inclui tanto as palavras que apresentam modificacoes efetivas na grafia como as que passam a ser variantes legalmente validas em toda a Comunidade dos Paises de Lingua Portuguesa CPLP O teor substantivo e o valor juridico do tratado nao suscitaram consenso entre linguistas filologos academicos jornalistas escritores tradutores e personalidades dos setores artistico universitario politico e empresarial das sociedades dos varios paises de lingua portuguesa Na verdade a sua aplicacao tem motivado discordancia por motivos tecnicos havendo quem aponte lacunas erros e ambiguidades no texto do Acordo ou simplesmente conteste a adequacao ou a necessidade de determinadas opcoes ortograficas como a introducao de facultatividades i e possibilidade de a mesma palavra ter mais do que uma grafia permitida em varios dominios da ortografia acentuacao maiusculacao e consoantes mudas a supressao das chamadas consoantes mudas i e as que nao se pronunciam as novas regras de hifenizacao a supressao do acento diferencial em diversas palavras e a supressao do trema Tambem tem havido contestacao ao Acordo com fundamentos politicos economicos e juridicos havendo mesmo quem tenha afirmado em Portugal a inconstitucionalidade do tratado Outros ainda afirmaram que o Acordo Ortografico serve acima de tudo a interesses geopoliticos e economicos do Brasil O certo e que o Art º 9 º Tarefas Fundamentais do Estado da Constituicao da Republica Portuguesa refere expressamente o uso e difusao internacional da lingua portuguesa mas nao se conhece nenhum parecer autorizado sobre a inconstitucionalidade do teor das bases ortograficas do Acordo de 1990 carece de fontes O Acordo Ortografico de 1990 chegou a decada de 2020 sem adocao completa pelos paises de lingua oficial portuguesa e sem atingir seus objetivos de unificacao da ortografia e compilacao de um vocabulario comum a Lusofonia Atualmente entre os membros da CPLP apenas Portugal Brasil e Cabo Verde implantaram o acordo em todas as suas etapas de assinatura ratificacao e transicao ortografica enquanto o mesmo processo apresenta pendencias em demais paises de lingua oficial portuguesa inclusive havendo um pais Angola que nem sequer o ratificou A ortografia anterior a reforma persiste em varios paises inclusive nas redacoes de jornais angolanos e mocambicanos AntecedentesVer artigo principal Ortografia da lingua portuguesa E prohibido collocar annuncios aviso anterior a 1911 na parede da Igreja do Carmo no Porto Ate ao inicio do seculo XX tanto em Portugal como no Brasil seguia se uma ortografia que por regra se baseava nos etimos latino ou grego para escrever cada palavra exemplos architectura caravella diccionario diphthongo estylo grammatica lyrio parochia kilometro orthographia pharmacia phleugma prompto psychologia psalmo rheumatismo sanccionar theatro etc Em 1911 no seguimento da implantacao da republica em Portugal foi levada a cabo uma profunda reforma ortografica a Reforma Ortografica de 1911 que modificou completamente o aspeto da lingua escrita aproximando o muito do atual No entanto essa reforma foi feita sem qualquer acordo com o Brasil pelo que os dois paises passaram a ter ortografias diferentes Portugal com uma ortografia reformada o Brasil com a ortografia tradicional dita pseudoetimologica Ao longo dos anos seguintes a Academia das Ciencias de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras foram protagonizando sucessivas tentativas de estabelecimento de uma grafia comum a ambos os paises Embora tenha sido feito um primeiro acordo em 1931 como os vocabularios que se publicaram em 1940 em Portugal e 1943 no Brasil continuavam a conter algumas divergencias realizou se um novo encontro que deu origem ao Acordo Ortografico de 1945 Este acordo tornou se lei em Portugal pelo Decreto n 35 228 45 No Brasil o Acordo de 1945 foi aprovado pelo Decreto Lei n 8 286 45 mas nao foi ratificado pelo Congresso Nacional sendo por fim revogado pela Lei n 2 623 55 continuando os brasileiros a regular se pela ortografia do Formulario Ortografico de 1943 Novo entendimento entre Portugal e o Brasil efetivo em 1971 no Brasil e em 1973 em Portugal aproximou a escrita dos dois paises suprimindo se os acentos graficos responsaveis por 70 das divergencias entre as duas ortografias oficiais e aqueles que marcavam a silaba subtonica nos vocabulos derivados com o sufixo mente ou iniciados por z ex somente sozinho pezao Novas tentativas de acordo sairam goradas em 1975 em parte devido ao periodo de convulsao politica que se vivia em Portugal e em 1986 devido a reacao que se levantou em ambos os paises principalmente a proposito da supressao da acentuacao grafica nas palavras esdruxulas ou proparoxitonas No entanto como segundo os proponentes da unificacao a persistencia de duas ortografias oficiais da lingua portuguesa a luso africana e a brasileira impedia a unidade intercontinental do portugues e diminuia o seu prestigio no mundo foi elaborado um Anteprojeto de Bases da Ortografia Unificada da Lingua Portuguesa em 1988 atendendo as criticas feitas a proposta de 1986 que conduziu a assinatura do novo Acordo Ortografico em 1990 Em 1986 apos negociacoes no Encontro de Unificacao Ortografica da Lingua Portuguesa ocorrido na cidade do Rio de Janeiro os paises lusofonos presentes em igualdade decidiram em 12 de maio daquele ano aprovar as Bases Analiticas da Ortografia Simplificada da Lingua Portuguesa de 1945 renegociadas em 1975 e consolidadas em 1986 Os estudiosos contrarios ao Acordo quem apontam para o facto de que nenhum Acordo pode dar prestigio a nenhuma lingua ficando isso a responsabilidade dos falantes Tambem sustentam que nao se pode aproximar variantes de culturas separadas dado que cada variante deve ser representativa da sua cultura e nao de uma outra Linguistas historiadores e criticos comparam o Acordo com uma tentativa de neocolonialismo por parte do Brasil Defendem que para as variantes se juntarem ha que se juntar as pessoas verdadeiras criadoras da lingua e enquanto estas estiverem separadas culturalmente cada Acordo e um abuso por parte dos politicos carece de fontes Historial do processoEm destaque paises e regioes onde o portugues e lingua oficialIntervenientes Para a elaboracao do Acordo Ortografico reuniram se na Academia das Ciencias de Lisboa no periodo de 6 a 12 de outubro de 1990 as seguintes delegacoes Angola Filipe Zau Brasil Antonio Houaiss e Nelida Pinon Cabo Verde Gabriel Moacyr Rodrigues e Manuel Veiga Galiza observadores Antonio Gil Hernandez e Jose Luis Fontenla Guine Bissau Antonio Soares Lopes Junior e Joao Wilson Barbosa Mocambique Joao Pontifice e Maria Eugenia Cruz Portugal Americo da Costa Ramalho Anibal Pinto de Castro Fernando Cristovao Fernando Roldao Dias Agudo Joao Malaca Casteleiro Jose Tiago de Oliveira Luis Filipe Lindley Cintra Manuel Jacinto Nunes Maria Helena da Rocha Pereira e Vasconcelos Marques Sao Tome e Principe Albertino dos Santos Braganca e Joao Herminio Pontifice Para alem destes no Anteprojeto de Bases da Ortografia Unificada da Lingua Portuguesa de 1988 e no Encontro de Unificacao Ortografica da Lingua Portuguesa realizado na Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro entre 6 e 12 de maio de 1986 intervieram ainda Maria Luisa Dolbeth e Costa Angola Abgar Renault Adriano da Gama Kury Austregesilo de Ataide Celso Ferreira da Cunha Eduardo Mattos Portella Francisco de Assis Balthar Peixoto de Vasconcellos e Jose Olympio Rache de Almeida Brasil Corsino Fortes Cabo Verde Paulo Pereira Guine Bissau Luis Filipe Pereira Mocambique Maria de Lourdes Belchior Pontes e Mario Quarin Graca Portugal carece de fontes Acordo e protocolos modificativos No artigo 3 º o Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa 1990 previa a sua entrada em vigor a 1 de janeiro de 1994 mediante a ratificacao de todos os membros No entanto como apenas Portugal em 23 de agosto de 1991 Brasil em 18 de abril de 1995 e Cabo Verde ratificaram o documento sua entrada em vigor ficou pendente Assim em 17 de julho de 1998 na cidade da Praia foi assinado um Protocolo Modificativo ao Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa que retirou do texto original a data para a sua entrada em vigor embora continuasse a ser necessaria a ratificacao de todos os signatarios para que o Acordo de 1990 passasse a vigorar Reuniao dos chefes de Estado e de governo da Comunidade dos Paises de Lingua Portuguesa Em julho de 2004 os chefes de Estado e de governo da CPLP reunidos em Sao Tome e Principe aprovaram um Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortografico que para alem de permitir a adesao de Timor Leste previa que em lugar da ratificacao por todos os paises fosse suficiente que tres membros da CPLP ratificassem o Acordo Ortografico para que este entrasse em vigor nesses paises Vasco Graca Moura escritor e ex eurodeputado um dos mais conhecidos opositores do Acordo defende que o Segundo Protocolo Modificativo como qualquer outra convencao internacional so obriga a sua aplicacao em cada pais se for ratificado por todos os paises signatarios o que ainda nao aconteceu Ou seja so depois de todos os paises ratificarem este Protocolo e que estes ficam obrigados a implementar o Acordo internamente No entanto este argumento da ilegalidade da ratificacao do Protocolo Modificativo de 2004 e contestado pelo jurista e ex eurodeputado Vital Moreira O Brasil ratificou o Segundo Protocolo Modificativo em outubro de 2004 e em abril de 2005 Cabo Verde tambem A 17 de novembro de 2006 de uma assentada Sao Tome e Principe ratificou o Acordo e os dois protocolos modificativos cumprindo se o estabelecido por este Protocolo Apesar de na pratica as novas normas ja poderem ter entrado em vigor nos tres paises que ratificaram o Acordo e os protocolos modificativos considerou se inviavel avancar sem que Portugal tambem desse por concluido todo o processo Apos alguns adiamentos a Assembleia da Republica portuguesa acabou por ratificar o Segundo Protocolo Modificativo em 16 de maio de 2008 sendo o texto promulgado pelo presidente da republica Cavaco Silva a 21 de julho de 2008 Reunidos em Lisboa no dia 25 de julho de 2008 na Declaracao sobre a Lingua Portuguesa os chefes de Estado e de governo da CPLP manifestaram o seu regozijo pela futura entrada em vigor do Acordo Ortografico reiterando o compromisso de todos os Estados membros no estabelecimento de mecanismos de cooperacao com vista a partilhar metodologias para a sua aplicacao pratica Na declaracao final da reuniao dos ministros da Cultura e Educacao havida em Lisboa em 15 de novembro de 2008 apelou se aos Estados Membros que ainda o nao fizeram para que ratifiquem os protocolos modificativos e implementem o Acordo Ortografico e aos que ja ratificaram os protocolos modificativos para que estabelecam no mais curto espaco de tempo uma data comum para implementar a sua utilizacao nos documentos e publicacoes oficiais Paralelamente o ministro portugues Jose Antonio Pinto Ribeiro afirmou que assim que tivermos o Acordo ratificado por todos os membros da CPLP temos o instrumento necessario para avancar na ONU e fazer com que o Portugues seja uma das linguas de trabalho A 3 de setembro de 2009 o ministro timorense da Educacao Joao Cancio Freitas informou que a ratificacao do Acordo Ortografico ja se tinha efetuada conforme Resolucao do Parlamento Nacional da Republica Democratica de Timor Leste A 24 de novembro do mesmo ano foi a vez de os deputados da Assembleia Nacional Popular da Guine Bissau tambem ratificarem por unanimidade o Acordo Ortografico Finalmente a 7 de junho de 2012 o Conselho de Ministros de Mocambique ratificou tambem o Acordo Ortografico Fica a faltar apenas Angola que atraves do Ministerio da Educacao comecou tambem a preparar a ratificacao do documento afirmando que entrara em vigor logo que seja ratificado Vocabulario comum No Artigo 2 º do Acordo Ortografico de 1990 le se Os Estados signatarios tomarao atraves das instituicoes e orgaos competentes as providencias necessarias com vista a elaboracao ate 1 de Janeiro de 1993 de um vocabulario ortografico comum da lingua portuguesa tao completo quanto desejavel e tao normalizador quanto possivel no que se refere as terminologias cientificas e tecnicas Como tal segundo algumas opinioes a publicacao de um vocabulario ortografico comum a todos os paises lusofonos deveria preceder a entrada em vigor das normas do Acordo Ortografico Na verdade para que haja uma ortografia oficial comum e necessaria a existencia de um vocabulario comum que inclua as grafias consideradas corretas para todos os povos da lusofonia E por exemplo necessario que esse vocabulario tenha duplas entradas nos casos de dupla grafia ex academico e academico facto e fato rececao e recepcao etc bem como delibere sobre o aportuguesamento de palavras estrangeiras a adocao de neologismos e as terminologias cientificas e tecnicas Os estudiosos que estao contra o Acordo quem lembram que a quantidade de duplas grafias criadas e um sinal de que a unificacao pela oralidade e um absurdo dado que as pronuncias divergem mesmo dentro de cada pais e a lingua Portuguesa abrange varios continentes Unificacao pela etimologia e o unico criterio que pode de facto aproximar todas as palavras que divergiram carece de fontes Num parecer enviado pela Academia das Ciencias de Lisboa ao Instituto Camoes em 2005 assinado por Joao Malaca Casteleiro aquela instituicao manifestou a necessidade da elaboracao de um vocabulario comum corroborando o estipulado no Acordo No Acordo Ortografico de 1990 esta prevista a publicacao de um Vocabulario Ortografico Unificado da Lingua Portuguesa elaborado pela Academia das Ciencias de Lisboa e pela Academia Brasileira de Letras com a colaboracao das competentes instituicoes dos paises parceiros do Acordo o qual constituira um instrumento de consulta e de resolucao de duvidas que a aplicacao de qualquer Acordo sempre levanta Nesse parecer Malaca Casteleiro declarou ainda que a Academia portuguesa estava preparada e disponivel para efetuar num prazo de seis meses ou seja ate meados de 2006 uma primeira versao do vocabulario com cerca de 400 mil entradas a submeter a Academia brasileira No entanto em 18 de marco de 2009 o presidente da Academia Brasileira de Letras Cicero Sandroni apresentou publicamente a nova edicao revista e atualizada do Vocabulario Ortografico da Lingua Portuguesa com a grafia de 381 128 palavras ja com as devidas alteracoes preconizadas pelas novas regras ortograficas e dirimindo varias duvidas e omissoes presentes no texto do Acordo O filologo Evanildo Bechara responsavel pela elaboracao deste VOLP disse que nao tinham sido consultados especialistas portugueses porque em nenhum momento o Acordo fala em vocabulario comum O VOLP portanto e brasileiro e os outros paises de lingua portuguesa poderao criar os seus Este VOLP nao contou com a colaboracao de instituicoes portuguesas alegadamente porque a entrada em vigor do Acordo em Portugal tinha um prazo mais dilatado do que no Brasil No entanto podemos assim concluir que varios sao os aspectos que divergem as variantes nao so sintaticas mas lexicais e que retirar tremas e consoantes mudas pouco muda nessa diferenca carece de fontes Em abril de 2009 o ministro da Cultura portugues Jose Antonio Pinto Ribeiro levantou a possibilidade de a edicao portuguesa do VOLP vir a ser feita por outra entidade por alegada incapacidade da Academia das Ciencias de Lisboa para faze lo No entanto a Academia das Ciencias de Lisboa em comunicado a imprensa de junho do mesmo ano anunciava ja estar a elaborar uma nova edicao do Vocabulario da Lingua Portuguesa a publicar ate ao final de 2009 Esta nova edicao do Vocabulario da Academia teria a supervisao cientifica dos professores catedraticos Maria Helena da Rocha Pereira e Anibal Pinto de Castro entretanto falecido tendo a responsabilidade editorial sido entregue a Imprensa Nacional Casa da Moeda Antecipando se a ACL em outubro do mesmo ano a Porto Editora lancou um Vocabulario Ortografico da Lingua Portuguesa sob a orientacao cientifica de Joao Malaca Casteleiro A obra contem mais de 180 mil vocabulos da variante europeia e ainda mais de cinco mil vocabulos proprios do portugues do Brasil assim como africanismos asiaticismos e galeguismos alem de nomes proprios e toponimos Em janeiro de 2010 foi publicado no Portal da Lingua Portuguesa de acesso gratuito o Vocabulario Ortografico do Portugues com cerca de 150 mil entradas com informacao flexional e derivacional formacao de plurais e conjugacao de verbos A obra foi apoiada e financiada pelo Fundo da Lingua Portuguesa sob a alcada de seis ministerios portugueses e desenvolvida no Instituto de Linguistica Teorica e Computacional de Lisboa contando com um numero alargado de consultores de diversas instituicoes cientificas portuguesas A 9 de dezembro de 2010 na Resolucao que determina a aplicacao do Acordo Ortografico no sistema educativo portugues no ano letivo de 2011 2012 e a partir de 1 de janeiro de 2012 em todos os servicos organismos e entidades do Estado estipula se que este mesmo Vocabulario Ortografico do Portugues desenvolvido pelo Instituto de Linguistica Teorica e Computacional e adotado como oficial em Portugal Para alem das academias brasileira e portuguesa a Academia Galega da Lingua Portuguesa apresentou em 2009 um Lexico da Galiza com mais de 800 entradas a ser integrado no Vocabulario Comum Tambem Angola anunciou que estava a fazer um levantamento do vocabulario angolano com vista a vir a inclui lo no comum Com o Acordo Ortografico ja legalmente em vigor em varios paises em junho de 2010 os ministros da Cultura da CPLP anunciaram a criacao de um grupo de trabalho com a incumbencia de finalmente elaborar um Vocabulario Ortografico Comum da Lingua Portuguesa abrangendo todos os paises lusofonos que deveria ficar concluido em julho de 2014 Entretanto apesar das ambiguidades do texto do Acordo Ortografico e das duvidas que levanta em diversos pontos tanto em Portugal como no Brasil tem se dado a estampa sucessivos dicionarios de lingua portuguesa observando as normas do Acordo Ortografico TeorWikisourceA Wikisource contem fontes primarias relacionadas com Acordo Ortografico de 1990 O Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa de 1990 e composto por quatro partes Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa e um tratado aprovado em 12 de outubro de 1990 pela Academia das Ciencias de Lisboa pela Academia Brasileira de Letras e por delegacoes de Angola Cabo Verde Guine Bissau Mocambique e Sao Tome e Principe com a presenca de delegacao de observadores da Galiza e assinado em Lisboa 16 de dezembro de 1990 por representantes de sete paises lusofonos Contem um preambulo e quatro artigos Anexo I Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa 1990 e uma lista de vinte e uma bases ortograficas em que se discrimina o novo alfabeto da lingua portuguesa e as carateristicas da nova ortografia com exemplos Anexo II Nota Explicativa do Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa 1990 e um texto de carater explicativo e argumentativo em que se da conta dos antecedentes da reforma e se explica e justifica as opcoes tomadas Retificacao e um aditamento da Assembleia da Republica Portuguesa de 15 de outubro de 1991 em que se corrigem algumas inexatidoes do texto do Acordo Esta retificacao apesar de nao fazer parte formalmente do texto da resolucao de 1990 que contem o Acordo deve ser considerada como sua parte integrante Bases Base I Do alfabeto e dos nomes proprios estrangeiros e seus derivados descreve o alfabeto com a designacao usualmente dada a cada letra introduzindo a letra w e restaurando k e y proscritas do alfabeto portugues desde 1911 em Portugal e desde 1943 no Brasil Mantem se no entanto as regras fixadas anteriormente que restringem seu uso as abreviaturas palavras de origem estrangeira ou seus derivados assim como unidades de medida de curso internacional p ex kilowatt citado explicitamente no Acordo Base II Do h inicial e final aborda o uso do h no inicio e no final das palavras Nao altera as normas anteriores No entanto o facto de nao fazer referencia expressa a palavra humido como tendo h inicial ao contrario do que acontecia no texto do Acordo Ortografico de 1945 levou a que se aventasse a hipotese de essa palavra passar a ser grafada exclusivamente umido em toda a Lusofonia tal como e uso no Brasil No entanto os dicionarios publicados subsequentemente tem mantido ambas as grafias humido e umido como validas Base III Da homofonia de certos grafemas consonanticos aborda a homofonia existente entre certos grafemas consonanticos originados fundamentalmente na historia das palavras Especificamente da se atencao a distincao grafica entre ch e x entre g com valor de fricativa palatal e j entre as letras s ss c c e x que representam entre s de fim de silaba inicial interior e final e x e z com identico valor fonico e entre as letras interiores s x e z que representam sibilantes sonoras Nao estao previstos nesta base os casos em que a tradicao lexicografica portuguesa e a brasileira divergem no uso de ch e x por exemplo champo e xampu chichi e xixi no uso de g e j por exemplo alforge e alforje beringela e berinjela no uso de ss e c por exemplo missanga e micanga No entanto sao explicitamente citados os exemplos Singapura e Sintra pelo que se deduz que as variantes Cingapura e Cintra ainda comuns no Brasil sao arcaicas e constituem erro Base IV Das sequencias consonanticas define a supressao das chamadas consoantes mudas ainda em uso em Portugal e os casos de dupla grafia Aborda o uso do c com valor de oclusiva velar das sequencias interiores cc segundo c com valor de cc e ct e o p das sequencias interiores pc c com valor de sibilante pc e pt que ora se conservam ora se eliminam Define tambem a facultatividade do uso quando ha oscilacao entre a prolacao e o emudecimento do b da sequencia bd em subdito do b da sequencia bt em subtil e seus derivados do g da sequencia gd em amigdala amigdalite etc do m da sequencia mn em amnistia indemnizar omnipotente omnisciente etc e do t da sequencia tm em aritmetica e aritmetico Base V Das vogais atonas regula o emprego do e e do i e do o e do u em silaba atona estabelecidos fundamentalmente por razoes etimologicas e historico foneticas Base VI Das vogais nasais aborda a representacao das vogais nasais que se representam por til por m ou por n Base VII Dos ditongos define os ditongos orais tonicos ou atonos distribuidos por dois grupos graficos principais conforme o segundo elemento do ditongo e representado por i ou u ai ei ei ui au eu eu iu ou os ditongos representados por vogal com til e semivogal e os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m Base VIII Da acentuacao grafica das palavras oxitonas regula o uso do acento agudo e do acento circunflexo bem como os casos em que se prescinde de acento grafico para distinguir palavras oxitonas mas heterofonicas e as excecoes Define tambem os casos de dupla acentuacao atendendo as diferencas de pronuncia entre o portugues europeu e o portugues brasileiro ja que o sistema de acentuacao grafica do portugues nao se limita em geral a assinalar apenas a tonicidade das vogais sobre as quais recaem os acentos graficos mas distingue tambem o seu timbre Base IX Da acentuacao grafica das palavras paroxitonas define as palavras que recebem acento agudo e circunflexo bem como as que nao sao acentuadas graficamente Tambem aqui sao previstos algumas facultatividades e casos de dupla acentuacao Base X Da acentuacao das vogais tonicas tonicas grafadas i e u das palavras oxitonas e paroxitonas aborda os casos em que levam acentuacao grafica as vogais tonicas grafadas i e u das palavras oxitonas e paroxitonas e os casos em que ela nao se aplica Base XI Da acentuacao grafica das palavras proparoxitonas define os casos em que nas palavras proparoxitonas reais ou aparentes aplica se o acento agudo os casos em que se aplica o acento circunflexo e os casos em que tanto podem levar acento agudo como acento circunflexo dependendo do timbre respetivamente aberto ou fechado nas pronuncias cultas da lingua das vogais tonicas e ou o em final de silaba quando seguidas de consoantes nasais grafadas com m ou n Base XII Do emprego do acento grave aborda os casos em que o acento grave deve ser utilizado Base XIII Da supressao dos acentos em palavras derivadas trata especificamente dos casos dos adverbios terminados em mente derivados de adjetivos com acento agudo ou circunflexo e das palavras derivadas que contem sufixos iniciados por z e cujas formas de base apresentam vogal tonica com acento agudo ou circunflexo Esta supressao ja era pratica no Brasil desde 1971 e nos restantes paises lusofonos desde 1973 Base XIV Do trema estipula a supressao completa do trema sinal de dierese em palavras portuguesas ou aportuguesadas excetuando se em palavras derivadas de nomes proprios estrangeiros por exemplo mulleriano de Muller Base XV Do hifen em compostos locucoes e encadeamentos vocabulares define o emprego do hifen nas palavras compostas por justaposicao nos toponimos compostos nas palavras compostas que designam especies botanicas e zoologicas nos compostos com os adverbios bem mal alem aquem recem e sem nas locucoes de qualquer tipo sejam elas substantivas adjetivas pronominais adverbiais prepositivas ou conjuncionais e na ligacao de duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam formando encadeamentos vocabulares ou combinacoes historicas ou ocasionais de toponimos Base XVI Do hifen nas formacoes por prefixacao recomposicao e sufixacao especifica os casos em que se emprega o hifen nas formacoes com prefixos e em formacoes por recomposicao os casos em que inequivocamente se nao emprega e o seu uso nos vocabulos de origem tupi guarani Base XVII Do hifen na enclise na tmese e com o verbo haver aborda o emprego do hifen na enclise e na tmese alem de seu nao uso nas ligacoes da preposicao de as formas monossilabicas do presente do indicativo do verbo haver Base XVIII Do apostrofo estipula os casos em que o apostrofo e indicado e os casos em que ele nao e admissivel Base XIX Das minusculas e maiusculas define os casos em que as letras maiuscula e minuscula iniciais devem ser usadas E ressalvada a possibilidade de que obras especializadas possam observar outras regras provindas de codigos ou normalizacoes especificas terminologias antropologica geologica bibliologica botanica zoologica etc promanadas de entidades cientificas ou normalizadoras reconhecidas internacionalmente Base XX Da divisao silabica aborda a divisao silabica designadamente os casos em que as sucessoes de duas consoantes podem ou nao ser divididas a divisao de vogais e a dos digramas Base XXI Das assinaturas e firmas assegura a possibilidade de que individuos firmas comerciais nomes de sociedades marcas e titulos com registo publico possam manter a escrita presentemente adotada Nota explicativa A existencia de duas ortografias oficiais da lingua portuguesa a lusitana e a brasileira tem sido considerada como largamente prejudicial para a unidade intercontinental do portugues e para o seu prestigio no Mundo Assim comeca a Nota Explicativa do Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa redigida pelo grupo proponente do texto do Acordo Acompanhando o Acordo Ortografico este e o documento em que sao explicitadas as diversas alteracoes em relacao as grafias anteriores e se justificam as opcoes tomadas Memoria breve dos acordos ortograficos Historial das sucessivas iniciativas tendentes a unificacao ortografica entre Portugal e Brasil empreendidas desde que em 1911 Portugal levou a cabo a primeira grande reforma ortografica da lingua portuguesa nao extensivel ao Brasil A maxima diferenciacao ortografica verificou se aquando da adocao do Formulario Ortografico de 1943 no Brasil e do Acordo Ortografico de 1945 em Portugal Quase tres decadas mais tarde em 1971 no Brasil e em 1973 em Portugal foram promulgadas leis que reduziram substancialmente as divergencias ortograficas entre os dois paises No entanto iniciativas levadas a cabo em 1975 e principalmente em 1986 esta ultima ja com representantes os cinco novos paises africanos lusofonos falharam nos seus intuitos de formulacao de regras ortograficas unicas para todos os paises de lingua portuguesa Razoes do fracasso dos acordos ortograficos anteriores O grande motivo do malogro do Acordo Ortografico de 1945 e da tentativa de acordo de 1986 residiu na tentativa de imposicao de uma unificacao ortografica absoluta Em 1945 propunha se uma unificacao ortografica que englobava a totalidade do vocabulario geral da lingua No entanto isso seria conseguido principalmente atraves da reintroducao no Brasil das chamadas consoantes mudas ou nao articuladas e da generalizacao da pratica portuguesa de grafar com acento agudo e nao circunflexo as vogais tonicas e e o seguidas das consoantes nasais m e n nas palavras proparoxitonas ou esdruxulas No entanto tais propostas acabaram por nao ser aceitas pelos brasileiros Na tentativa de acordo de 1986 por seu lado propunha se tambem uma unificacao ortografica praticamente absoluta mas a custa de uma drastica simplificacao do sistema de acentuacao grafica pela supressao dos acentos nas palavras proparoxitonas e paroxitonas o que nao foi bem aceito por uma parte substancial da opiniao publica portuguesa Perante a inviabilidade de igualar em absoluto na escrita divergencias que assentam em claras diferencas de pronuncia houve que se optar por uma versao menos forte do que as que foram conseguidas em 1945 e 1986 porem ainda assim suficientemente forte para unificar ortograficamente cerca de 98 do vocabulario geral da lingua Forma e substancia do novo texto O Acordo Ortografico de 1990 valoriza o criterio fonetico ou da pronuncia com certo detrimento do criterio etimologico E o criterio da pronuncia que dita a supressao grafica das consoantes mudas ainda mantidas fora do Brasil essencialmente por razoes etimologicas E e tambem o criterio da pronuncia que leva a manter um certo numero de grafias duplas carater e caracter facto e fato sumptuoso e suntuoso etc e de dupla acentuacao grafica economico e economico efemero e efemero bonus e bonus bebe e bebe metro e metro etc Conservacao ou supressao das consoantes c p b g m e t em certas sequencias consonanticas Na solucao a adotar na grafia das consoantes c e p em certas sequencias consonanticas interiores tem residido uma das principais dificuldades na unificacao da ortografia da lingua portuguesa ja que existem fortes divergencias na sua articulacao No caso destas consoantes serem invariavelmente proferidas em todo o espaco geografico da lingua portuguesa compacto ficcao pacto adepto aptidao nupcias etc nao existe qualquer problema ortografico ja que tais consoantes nao podem deixar de grafar se Nos casos em que tais consoantes nao sao proferidas em nenhuma pronuncia culta da lingua accao afectivo direccao adopcao exacto optimo etc que apenas se escreviam na norma grafica lusitana e ja nao na brasileira a solucao adotada foi a de as suprimir por uma questao de coerencia e de uniformizacao de criterios apesar de terem levantado duvidas e confusao na interpretacao de textos As palavras afetadas por tal supressao em Portugal foram estimadas em 0 54 do vocabulario geral da lingua apesar de se tratar de palavras de uso muito frequente A confusao que deriva destas mudancas deve se as palavras que ficaram homografas ou que sao homofonas Nos casos em que se verifica oscilacao de pronuncia por exemplo facto e rececao em Portugal mas fato e recepcao no Brasil a solucao encontrada foi consagrar a dupla grafia O mesmo se passa nos poucos casos em que a oscilacao da pronuncia se verifica quanto as consoantes b g m e t subdito e sudito amigdala e amidala amnistia e anistia etc O numero de palavras abrangidas pela dupla grafia e de cerca de 0 5 do vocabulario geral da lingua embora nele se incluam alguns vocabulos de uso muito frequente Sistema de acentuacao grafica Ver artigo principal Ortografia da lingua portuguesa Acentuacao O sistema de acentuacao grafica do portugues que na essencia remonta a Reforma Ortografica de 1911 nao se limita a assinalar a tonicidade das vogais sobre as quais recaem os acentos graficos mas distingue tambem o timbre destas Assim e tendo em conta as diferencas de pronuncia entre o portugues europeu e o do Brasil era natural que surgissem divergencias de acentuacao grafica entre as duas realizacoes da lingua Este e outros argumentos fizeram Malaca Casteleiro admitir que a unificacao a 100 e mito e que Academia de Ciencias de Lisboa nunca adoptou o Acordo Nao tendo sido possivel estender ao Brasil a pratica lusitana de acentuacao grafica conforme tentado em 1945 por um lado e por outro tendo grande parte da opiniao publica portuguesa recusado a abolicao dos acentos nas palavras proparoxitonas e paroxitonas proposta em 1986 a unica solucao foi conservar a dupla acentuacao grafica em determinados casos perfeitamente delimitados e onde e possivel enunciar uma regra de aplicacao Surgem assim as duplas grafias em certas palavras nas vogais tonicas e e o que soam abertas em Portugal e nos paises africanos recebendo por isso acento agudo mas que sao de timbre fechado em grande parte do Brasil grafando se por conseguinte com acento circunflexo academico e academico comodo e comodo efemero e efemero fenomeno e fenomeno onus e onus ponei e ponei Venus e Venus matine e matine judo e judo etc Os casos de dupla acentuacao grafica abrangem aproximadamente 1 27 do vocabulario geral da lingua O Acordo Ortografico preconiza tambem a supressao de acentos graficos em certas palavras do tipo de para a flexao de parar pelo e substantivo pelo e flexao de pelar etc as quais sao respetivamente das procliticas para preposicao pelo contracao de per e lo etc Como razoes justificativas invoca se a coerencia com a abolicao do acento grafico ja consagrada em casos semelhantes como por exemplo acerto e substantivo e acerto e flexao de acertar acordo o substantivo e acordo o flexao de acordar cor o substantivo e cor o elemento da locucao de cor sede e e sede e ambos substantivos etc Para alem disso refere se que tratando se de pares cujos elementos pertencem a classes gramaticais diferentes o contexto sintatico permite distinguir claramente tais homografas O texto ortografico advoga que no Brasil nao se acentuem com acento circunflexo palavras paroxitonas como abencoo flexao de abencoar enjoo substantivo e flexao de enjoar moo flexao de moer povoo flexao de povoar voo substantivo e flexao de voar etc nem se acentuem graficamente os ditongos ei e oi tonicos das palavras paroxitonas Assim palavras como assembleia boleia ideia que na norma grafica brasileira se escreviam com acento agudo por o ditongo soar aberto passarao a escrever se sem acento tal como aldeia baleia ou cheia A supressao do acento nestes casos justifica se nao apenas por permitir eliminar uma diferenca entre a pratica ortografica brasileira e a lusitana mas ainda pelas seguintes razoes porque tal supressao e coerente com a ja consagrada eliminacao do acento em casos de homografia heterofonica ja referida e tambem porque no sistema ortografico portugues nao se assinala em geral o timbre das vogais tonicas a e e o das palavras paroxitonas ja que a lingua portuguesa se carateriza pela sua tendencia para a paroxitonia O sistema ortografico nao exige pois a distincao entre por exemplo cada a e fada a para a e tara a espelho e e velho e escrevera e flexao de escrever e primavera e moda o e toda o virtuosa o e virtuoso o etc Emprego do hifen Atraves da consulta de dicionarios e da leitura de textos portugueses e brasileiros deparamo nos no que respeita ao emprego do hifen com muitas oscilacoes e grafias duplas ou seja com hifen e sem hifen ante rosto e anterrosto co educacao e coeducacao pre frontal e prefrontal sobre saia e sobressaia aero espacial e aeroespacial agro pecuaria e agropecuaria alveolo dental e alveolodental micro ondas e microondas etc Estas oscilacoes devem se a uma certa ambiguidade e falta de sistematizacao das regras consagradas nos textos anteriores designadamente no de 1945 sobre esta materia Tornava se pois necessario reformular tais regras de modo mais claro sistematico e simples Em 1986 foi proposta uma enorme simplificacao e reducao do uso do hifen mas talvez por alterar bastante a pratica ortografica vigente neste dominio provocaram grande polemica na opiniao publica portuguesa Muitas destas criticas foram tidas em consideracao na redacao do texto de 1990 O hifen nos compostos como neste dominio nao se verificam praticamente divergencias nem nos dicionarios nem na imprensa escrita entre Portugal e Brasil o emprego do hifen nos compostos locucoes e encadeamentos vocabulares mantem se conforme estabelecido em 1945 apenas se reformulando as regras de modo mais claro e sucinto O hifen nas formas derivadas o emprego do hifen nas formacoes por prefixacao e por recomposicao isto e nas formacoes com prefixos e pseudoprefixos de origem grega ou latina apresentam se algumas alteracoes emprega se o hifen quando o segundo elemento da formacao comeca por h ou pela mesma vogal ou consoante com que termina o prefixo ou pseudoprefixo anti higienico contra almirante hiper resistente emprega se o hifen quando o prefixo ou falso prefixo termina em m e o segundo elemento comeca por vogal m ou n circum murado circum navegacao pan africano as restantes regras sao formuladas em termos de unidades lexicais como acontece com oito delas ex sota soto vice vizo pos pre e pro O hifen na enclise e tmese mantem se as regras de 1945 exceto no caso das formas hei de has de ha de etc em que passa a suprimir se o hifen Nestas formas verbais o uso do hifen nao tem justificacao ja que a preposicao de funciona ali como mero elemento de ligacao ao infinitivo com que se forma a perifrase verbal hei de ler na qual de e mais proclitica do que apoclitica Noutros casos porem uniformiza se o nao emprego do hifen nos casos em que o prefixo ou o pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento comeca por r ou s estas consoantes dobram se como ja acontece com os termos tecnicos e cientificos antirreligioso microssistema nos casos em que o prefixo ou o pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento comeca por vogal diferente daquela as duas formas aglutinam se sem hifen como ja sucede igualmente no vocabulario cientifico e tecnico antiaereo aeroespacial Outras alteracoes de conteudo Insercao do alfabeto uma inovacao do texto do Acordo Ortografico de 1990 em relacao a documentos identicos anteriores e a inclusao do alfabeto portugues que passa a integrar tambem as letras k w e y Isto deve se principalmente ao facto de os dicionarios da lingua ja registarem estas letras pois existe um razoavel numero de palavras do lexico portugues iniciado por elas e tambem porque ja existem muitas palavras que se escrevem com aquelas letras nos paises africanos de lingua oficial portuguesa Apesar da inclusao no alfabeto destas tres letras mantiveram se as regras anteriores que restringem o seu uso pois existem outros grafemas com o mesmo valor fonico daquelas Abolicao do trema no Brasil o emprego desse diacritico so foi largamente restringido em 1971 ficando apenas reservado as sequencias gu e qu seguidas de e ou i nas quais o u se pronuncia aguentar eloquente equestre etc Com o objetivo de eliminar mais um fator que perturbava a unificacao da ortografia portuguesa o Acordo Ortografico de 1990 propoe a supressao completa do trema ressalvando apenas as palavras derivadas de nomes proprios estrangeiros com trema mulleriano de Muller etc Estrutura do novo texto O texto do Acordo Ortografico de 1990 foi organizado seguindo o modelo das Bases Analiticas da Ortografia Simplificada de 1986 reunindo numa mesma base materia afim dispersa por diferentes bases em textos anteriores Atraves de um titulo sucinto da se conta do conteudo consagrado em cada base optando se por um sistema de numeracao tradicional que permite uma melhor e mais clara arrumacao da materia ai contida Para facilitar a compreensao e aprendizagem das propostas do Acordo o mesmo foi alegadamente como se le no proprio texto redigido de acordo com as normas que preconiza Principais alteracoesVer artigo principal Lista das alteracoes previstas pelo Acordo Ortografico de 1990 O Acordo Ortografico preve alteracoes na maneira de escrever das pessoas que falam a lingua portuguesa No Brasil as alteracoes serao maiores na acentuacao e nos restantes paises tera mais efeito nas designadas consoantes mudas Mudancas no Brasil No Brasil aproximadamente 0 8 das palavras sofreram modificacoes Estas alteracoes incidem nomeadamente na eliminacao dos acentos em terminacoes eia e oo como em assembleia e enjoo que passam a escrever se assembleia e enjoo respectivamente Outra mudanca foi a eliminacao do trema palavras formadas por qu e gu em que o u e pronunciado como em frequencia e linguica passam a escrever se frequencia e linguica respectivamente embora a pronuncia continue sendo a mesma Assim o uso do trema fica restrito a palavras adaptadas de linguas estrangeiras tais como mulleriano Antes Depoislinguica linguicapinguim pinguimfrequente frequencia frequente frequenciaquinquenio quinquenioassembleia assembleiaideia ideiaestreia estreiaeuropeia europeiaabencoo abencoobaiuca baiucaenjoo enjoovoo vooCingapura Singapura Mudancas nos restantes paises lusofonos Placa de sinalizacao em Portugal Segundo os promotores do Acordo nos paises lusofonos que nao o Brasil as mudancas afetaram cerca de 1 6 do vocabulario total nao tendo sido quantificada a frequencia das palavras cuja grafia e alterada as quais sao bastante frequentes As alteracoes mais significativas consistem na eliminacao sistematica das consoantes c e p em palavras em que estas letras sejam invariavelmente nao articuladas nas variantes cultas da lingua como optimo e correcto que se passam a escrever otimo e correto respetivamente Elimina se tambem o hifen nas formas verbais hao de e ha de Chegou a ser referida a eliminacao do h em certas palavras como humidade e humido que se passariam a escrever como no Brasil umidade e umido respetivamente No entanto o texto do Acordo e omisso nestes casos No texto vem que e suprimido o h inicial quando apesar da etimologia a sua supressao esta inteiramente consagrada pelo uso Base II art 2 al a Como os usos diferem de pais para pais ha de facto dupla grafia no caso destas palavras Antes Depoisaccao acaoacto atoactor actriz ator atrizadoptar adotarafecto afetodireccao direcaointercepcao intercecaoobjectivo objetivooptimo otimorecepcao rececaoseleccionar selecionarEgipto Egitoha de ha dehao de hao de Mudancas em todos os paises lusofonos Alteram se as regras do hifen e suprimem se alguns acentos agudos como nas paroxitonas palavras graves que tem oi na silaba tonica Por exemplo joia heroico e androide passam a joia heroico e androide tal como ja acontecia com comboio ou dezoito Exemplos Antes Depoiscontra regra contrarregraextra escolar extraescolaranti semita antissemitaanti religioso antirreligiosofim de semana fim de semanaco ordenar dif coordenar coordenarleem leemdeem deemveem veempara para verbo parar pelo pelo de pilosidade polo polojoia joia Exemplos de introducao de hifen Antes Depoismicroondas micro ondasarquiinimigo arqui inimigo De forma a contemplar as diferencas foneticas existentes existem abundantes casos de excecoes previstas no Acordo admitindo se assim a dupla grafia em muitas palavras exemplos Antonio Antonio facto fato seccao secao aspeto aspecto amnistia anistia Ha tambem divergencias ortograficas beringela berinjela humido umido connosco conosco o uso de aspas angulares que o Acordo ignorou por completo A palavra connosco era alterada para conosco no acordo de 1986 mas no texto de 1990 essa alteracao foi suprimida sem explicacao A Academia Brasileira de Letras cogita um novo acordo para unificar a ortografia de por que passando se a grafar sempre porque como ja ocorre em Portugal Exemplo de frases escritas respeitando a norma vigente em Portugal a amarelo as palavras que sofrerao alteracoes pela nova norma As mesmas frases redigidas respeitando a norma vigente no Brasil a amarelo as palavras que sofrerao alteracoes pela nova norma Frases redigidas observando a norma proposta pelo Acordo de 1990 a amarelo as palavras que terao duas grafias possiveis ambas validas De facto o portugues e actualmente a terceira lingua europeia mais falada do mundo De fato o portugues e atualmente a terceira lingua europeia mais falada do mundo De facto fato o portugues e atualmente a terceira lingua europeia mais falada do mundo Nao e preciso ser genio para saber que o aspecto economico pesa muito na projeccao internacional de qualquer lingua Nao e preciso ser genio para saber que o aspecto economico pesa muito na projecao internacional de qualquer lingua Nao e preciso ser genio genio para saber que o aspeto aspecto economico economico pesa muito na projecao internacional de qualquer lingua Nao ha nada melhor do que sair sem direccao rumando para Norte ou para Sul para passar um fim de semana tranquilo em pleno Agosto Nao ha nada melhor do que sair sem direcao rumando para norte ou para sul para passar um fim de semana tranquilo em pleno agosto Nao ha nada melhor do que sair sem direcao rumando para norte ou para sul para passar um fim de semana tranquilo em pleno agosto Dizem que e uma sensacao incrivel saltar de para quedas pela primeira vez em pleno voo Dizem que e uma sensacao incrivel saltar de para quedas pela primeira vez em pleno voo Dizem que e uma sensacao incrivel saltar de paraquedas pela primeira vez em pleno voo Quando esta humido comummente perguntam Porque nao podemos trazer nossos alforges connosco Quando esta umido comumente perguntam Por que nao podemos trazer nossos alforjes conosco Quando esta humido umido comumente perguntam Por que nao podemos trazer nossos alforges alforjes conosco RecepcaoFavoravel Fernando Cristovao professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e membro da Academia das Ciencias de Lisboa questionou Se Portugal e o Brasil tem direito a ortografias proprias diferentes porque e que Angola Cabo Verde Guine Bissau Mocambique Sao Tome e Principe e Timor nao tem o mesmo direito E qual a lingua de uso internacional que resistiria a oito ortografias diferentes Vital Moreira politico e professor da Universidade de Coimbra lembra que nao existe nenhuma razao logica para que uma mesma lingua mantenha tantas divergencias ortograficas entre duas normas nacionais quando elas nao correspondem a uma divergencia real na sua expressao oral Ideia corroborada pelo jurista portugues Pedro Lomba havendo uma lingua unica devemos perguntar se sera sensato insistir numa divisao desnecessaria e complicativa das regras ortograficas dos dois paises e por Mauro de Salles Villar coautor do Dicionario Houaiss da Lingua Portuguesa A variedade do portugues do Brasil e de Portugal e muito aproximada Nao temos razao em ter duas formas oficiais de grafar a lingua A professora e eurodeputada portuguesa Edite Estrela disse que e necessario por termo a esta singularidade de termos uma lingua com dupla ortografia situacao que tem dificultado a internacionalizacao do nosso idioma quer em universidades estrangeiras quer em organismos em que Portugal e o Brasil tem assento A unificacao ortografica nao faz milagres mas e o primeiro passo para uma politica da lingua coerente e que Ha quem questione a uniformizacao da escrita invocando as diferencas vocabulares e de pronuncia entre Portugal e o Brasil Ora escrever do mesmo modo nao significa falar do mesmo modo como provam designadamente os alentejanos e os micaelenses E quanto ao vocabulario recordo que em territorio portugues por exemplo o estrugido e a serta convivem sem problemas com o refogado e a frigideira Os presidentes Cavaco Silva e Luiz Inacio Lula da Silva no Real Gabinete Portugues de Leitura no Rio de Janeiro em 2008 Celso Cunha linguista brasileiro ja em 1964 no seu livro Uma Politica do Idioma afirmava Chega se assim a evidencia de que para a geracao atual dos brasileiros cabo verdianos angolanos etc o portugues e uma lingua tao propria exatamente tao propria como para os portugueses A luta pela pureza do idioma foi o anseio do seculo XIX hoje nao pode ser mais o nosso principal objetivo nossa luta tem de ser para impedir a fragmentacao do idioma comum Juca Ferreira entao ministro brasileiro da Cultura acreditou na possivel adocao do portugues como lingua oficial da Organizacao das Nacoes Unidas ONU ao dizer As Nacoes Unidas vinham resistindo porque a lingua portuguesa nao tinha uma ortografia comum entao esse acordo ortografico unifica e possibilita essa demanda ser atendida pela comunidade internacional Para Evanildo Bechara membro da Academia Brasileira de Letras aqueles que estao comecando a escrever vao ser beneficiados porque o acordo simplifica muito O acordo torna a ortografia portuguesa mais simples nos seus grandes problemas como por exemplo no emprego do hifen O escritor e professor membro da Academia Brasileira de Filologia Deonisio da Silva aprovou o acordo porque Linguas de cultura como o latim o grego o ingles o frances o alemao o espanhol e o italiano estao unificados ha muito tempo Ate o arabe que tinha catorze grafias agora tem uma so Passou o tempo de lamentar e reiterar que o Acordo poderia ter sido feito de outro modo E hora de todos juntos colaborarmos para sua aplicacao Lauro Moreira embaixador brasileiro junto da CPLP disse que E absolutamente decisiva a participacao de Portugal na medida em que quando nos falamos deste acordo quando este foi assinado o que se pretendia era fazer uma unificacao das duas vertentes ortograficas da lingua portuguesa que tinhamos ate entao Carlos Reis filologo e professor portugues alerta que se torna absolutamente necessario que a questao do Acordo Ortografico seja equacionada nao apenas de dentro para dentro como alguns fazem em Portugal mas sobretudo de dentro para fora Ou seja pensando o Portugues em funcao de um mundo mais amplo do que o pais que lhe deu origem E sendo assim que a questao seja vista tambem como um designio coletivo e nao reduzida a estreita defesa de interesses particulares ou a expressao de sensibilidades irritadas O escritor angolano Jose Eduardo Agualusa diz que Para um pais como Angola e muito importante aplicar o acordo porque este vai fazer aumentar a circulacao do livro e facilitar a aprendizagem e a alfabetizacao que e neste momento a coisa mais premente para Angola e Mocambique O historiador portugues Rui Tavares afirma que e natural que o acordo va progressivamente entrando nos habitos de escrita dos portugueses e outros lusofonos e isto por uma razao que neste momento talvez provoque algum escandalo Ele de facto simplifica nos a vida Em Portugal a grande mudanca e a queda das consoantes mudas A partir de agora passa a haver uma regra simples No momento de escrever pense se eu pronuncio aquele c Se sim escrevo Caso contrario nao escrevo Esta regra vai facilitar a vida a muita gente no momento da escrita Quando comecar a ser utilizada pouca gente querera voltar atras e daqui a cinco anos ninguem se vai lembrar das razoes de tanta resistencia e que se nao houver acordo cada pais faz o que quer Daqui a uns anos Angola adotara a ortografia brasileira ja ha quem o proponha e depois Mocambique tambem Dentro de uma geracao Portugal tera dois caminhos isolar se ou seguir sem discussao o que os brasileiros decidirem Triste fim depois de tantos pruridos A jornalista e escritora portuguesa Clara Ferreira Alves opina que A uniformizacao da grafia so pode beneficiar a lingua e promover o seu prestigio e divulgacao facilitando as relacoes da nossa lingua comum com as linguas mais usadas e faladas Teotonio R de Souza professor e membro da Academia Portuguesa de Historia adverte Sem Acordo Ortografico Portugal podera ver se ultrapassado pelo Brasil e outros paises da CPLP poderao ser aliciados por outros grupos linguisticos como esta ja a acontecer no caso de Mocambique e a sua participacao crescente na Commonwealth inglesa Alexandra Prado Coelho jornalista disse em um artigo do diario portugues Publico que O grande argumento e que Portugal ja nao pode recuar num acordo que ja assinou e mais a frente E tarde para sair do comboio Esta e para Francisco Jose Viegas escritor e diretor da Casa Fernando Pessoa uma das grandes razoes para se avancar para o acordo Alem da expansao e do fortalecimento da cooperacao educacional em lingua portuguesa a implementacao do Acordo Ortografico e condicao essencial alegam os seus defensores para a definicao de uma politica linguistica de bases comuns na CPLP e portanto para o bom funcionamento do Instituto Internacional da Lingua Portuguesa entidade criada em 1989 e sediada em Cabo Verde Com o Acordo Ortografico em vigor fica aberto o caminho para um entendimento entre Portugal e o Brasil sobre a certificacao comum de proficiencia em lingua portuguesa para estrangeiros pois o Brasil emite hoje o certificado CELPE Bras enquanto que em Portugal o unico diploma valido e o emitido pelo Instituto Camoes O custo economico e financeiro na producao de edicoes diferentes de dicionarios tambem foi levado em conta livros didaticos e literarios para o Brasil e para Portugal A ampliacao do mercado para bens culturais redigidos em portugues favoreceria as manifestacoes culturais de todos os paises lusofonos ao permitir maiores economias de escala Por esta razao a forca politica que move o acordo sao os interesses empresariais brasileiros que prognosticam uma maior penetracao em novos mercados Pela mesma razao a resistencia ao acordo em Portugal se deve a interesses empresariais locais que temem a concorrencia com editoras brasileiras De acordo com o vice presidente da Academia de Lisboa Antonio Bras Teixeira editoras portuguesas pressionam o governo portugues no sentido de adiar indefinidamente a data de inicio de sua do acordo aplicacao efetiva Contraria Helena Carvalhao Buescu nao poupou as criticas e lembra que com o Acordo Ortografico aumentaram em meio milhar as palavras que de grafia igual em Portugal e no Brasil passaram a grafias diferentes a unificacao e uma miragem e infelizmente um resquicio neocolonialista Neste momento temos e teremos tres antes eram duas normas ortograficas a do portugues europeu a do portugues brasileiro e a do portugues africano que mantem o portugues pre AO Dos 27 pareceres solicitados 2005 25 foram negativos Apenas dois foram positivos um dos quais da pena do proprio autor do AO juiz em causa propria O linguista portugues Antonio Emiliano defende que O Acordo Ortografico de 1990 deve ser suspenso sem qualquer reserva e sem possibilidade de revisao E uma pessima reforma ortografica que tem como mirifico objectivo a unificacao ortografica da lusofonia e que na realidade contribui de forma clamorosa para a acentuacao da fragmentacao ortografica da mesma O AO90 e ademais um anexo dum tratado cujo clausulado nunca foi cumprido e que por essa razao nao pode estar em vigor em nenhum pais da CPLP Carlos Heitor Cony membro da Academia Brasileira de Letras mostrou se incomodado com a atuacao de orgaos para definir as regras do Acordo No tempo do Getulio Brasil e de Salazar Portugal foram feitos acordos que nao prevaleceram porque na realidade quem faz a lingua nao sao as academias nem os governos Quem faz a lingua e o povo afirma Os portugueses jamais vao deixar de chamar o trem de comboio nao adianta Em Portugal facto e fato e fato e roupa Tambem temos nossas particularidades e jamais vamos chegar a um acordo Pasquale Cipro Neto acredita que a proposta em sua encarnacao atual e insuficiente para atingir seus propositos uma vez que muitas palavras continuarao apresentando possiveis variantes ortograficas e afirma que e uma reforma meia sola que nao unifica a escrita de fato e que vamos enterrar dinheiro em uma mudanca que nao trara efeitos positivos Ainda alertou que em Portugal alguns editores e livreiros foram tambem particularmente ceticos quanto ao Acordo Ortografico salientando os elevados custos para a adaptacao de dicionarios e outros livros as novas regras Enquanto que o escritor Joao Ubaldo Ribeiro afirma que e uma reforma timida que nao faz grandes inovacoes O professor Claudio Moreno e cetico quanta a possibilidade do idioma portugues se tornar unificado a ponto de ser considerado idioma para relacao internacional ao dizer essa ideia messianica utopica de que a unificacao vai transformar o portugues em uma lingua de relacoes internacionais e uma tolice Miguel Sousa Tavares conseguiu vender no Brasil 50 mil exemplares de um livro seu mantendo a ortografia original do portugues europeu apesar dos agoiros de desastres e da teimosia do autor Salienta tambem o orgulho em ter feito bem mais pela nossa lingua no Brasil do que todos esses os promotores do Acordo que se dispoem a vende la como coisa velha e descartavel e que o Acordo ameaca por parte dos politicos e dos membros das Academias cujo objetivo e por nos os portugueses a escrever como os brasileiros assim lhes facilitando a sua penetracao e influencia nos paises de expressao portuguesa que ao concordar com Vasco Graca Moura trata se de um diktat neocolonial em que o mais forte o Brasil determina a sua vontade ao mais fraco Portugal deixando a duvida se Alguem imagina os Estados Unidos a ditarem a Inglaterra as regras ortograficas da lingua inglesa Ou o Canada a ditar as do frances a Franca ou a Venezuela as do espanhol a Espanha Segundo Vasco Graca Moura o reconhecimento oficial de grafias duplas e multiplas enfraquece seriamente a unidade da lingua portuguesa escrita e vai mesmo contra o conceito de ortografia Ainda segundo o escritor e politico portugues as facultatividades permitem por num saco todos os casos duvidosos a pretexto de que pode haver diferencas entre a pronuncia portuguesa e brasileira abrindo inaceitavelmente a porta a todas as diferencas de grafia e mesmo no limite a opcao individual por determinada maneira de escrever chegando ao ponto da lei do menor esforco e do facilitismo e afirma que a ideia do Acordo partiu do presidente brasileiro Jose Sarney tendo na altura enviado um emissario aos PALOP com esta finalidade e salienta que para o Brasil mais realista e mais pragmatico tudo era desde o inicio uma pura questao de mercado Na Assembleia da Republica o eurodeputado afirmou que apesar das intencoes do Acordo Ortografico o tratado serve interesses geopoliticos e empresariais brasileiros em detrimento de interesses inalienaveis dos demais falantes de portugues no mundo em especial de Portugal e representa uma lesao inaceitavel de um capital simbolico acumulado e de projecao planetaria A Associacao Portuguesa de Linguistica em parecer de 2005 solicitado pelo Instituto Camoes e elaborado por Ines Duarte professora catedratica de Linguistica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa os negociadores do Acordo autorizam duplas ou multiplas grafias no interior de cada pais com base num criterio da pronuncia que em nenhuma lingua pode ser tomado como propriedade identificadora dum sistema linguistico e da s sua s respetiva s norma s nacionais mas sempre e apenas de uma sua variedade dialetal ou social Joao Andrade Peres tambem professor catedratico de Linguistica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa num parecer de 2008 sobre as facultatividades escreveu O Acordo em analise admite grafias facultativas para a lingua portuguesa em toda a sua extensao sem quaisquer restricoes alem da existencia onde quer que seja de uma pronuncia culta que as sancione Segundo a sua letra dois alunos portugueses em Portugal ou brasileiros no Brasil etc sentados lado a lado ou dois professores em salas contiguas seriam livres de usar a seu bel prazer as grafias alternativas Em ultima analise e deixada ao livre arbitrio de cada cidadao a escolha da grafia pondo se em causa a funcao da lingua escrita como fator de coesao social A ex ministra da Cultura de Portugal professora catedratica da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e deputada do Partido Socialista Isabel Pires de Lima apontou como uma das principais fragilidades do Acordo Ortografico o facto de acabar por nem sequer se revelar uma versao fraca de unificacao ortografica como se pretendia mas antes uma versao permissiva erigindo o principio da facultatividade excessiva o qual vai contra o proprio conceito normativo de ortografia originando nomeadamente a possibilidade do uso de duplas grafias dentro do mesmo pais isto e abrindo a porta a heterografia O professor de Linguistica da Universidade Nova de Lisboa Antonio Emiliano acentuando a linha de argumentacao de Pires de Lima afirmou que o estabelecimento generalizado da grafia dupla nos dominios da acentuacao das consoantes mudas e da maiusculizacao minara a estabilidade do ensino da Lingua Portuguesa ferramenta que abre a porta a todas as outras disciplinas e pora em causa a integridade do uso e da difusao internacional da lingua portuguesa valores que a Constituicao consagra Artigo 9 º al f A possibilidade de se escrever de forma alternativa uma quantidade enorme de palavras e de expressoes complexas deixa ao arbitrio de cada utilizador individual a estrutura da sua ortografia pessoal imagine se o que seria cada um de nos poder por em vigor a sua versao personalizada do Codigo de Processo Penal ou do Codigo da Estrada O mesmo foi subscrito por Luisa Mesquita apos o Acordo Ortografico ter sido analisado pela Assembleia da Republica De acordo com o professor universitario Rui Pereira em texto publicado no Correio da Manha intitulado Paradoxo Ortografico Para o bem e para o mal o acordo nao ira alterar o modo de falar e escrever portugues Pois causa perplexidade no acordo a mudanca de grafia de palavras que se escreviam igualmente em Portugal e no Brasil As palavras abjeccao e acepcao por exemplo passam a escrever se em Portugal abjecao e acecao mas continuam a escrever se a maneira antiga no Brasil esta divergencia resulta de a consoante suprimida ser pronunciada no Brasil mas ser muda em Portugal Em nome da fonetica que continuara a ser diferente nos dois paises torna se agora diferente paradoxalmente a grafia das palavras Situacao nos paises e regioes lusofonosAngola Tendo participado na redacao do Acordo Ortografico firmado pelo Secretario de Estado da Cultura de Angola Jose Mateus de Adelino Peixoto e nas reunioes da CPLP onde os dois protocolos modificativos foram aprovados o governo angolano ainda nao ratificou nenhum desses documentos Durante muitos anos a ratificacao do Acordo foi assunto que nao despertou grandes paixoes no pais com pouco ou nenhum relevo dado pela comunicacao social a esta materia Em fevereiro de 2008 com a discussao sobre o Acordo ao rubro em Portugal o escritor Jose Eduardo Agualusa em artigo publicado no semanario A Capital de Luanda afirmou que Angola tem mais a ganhar com a existencia de uma ortografia unica do que Portugal ou o Brasil porque o pais nao produz livros mas precisa desesperadamente deles E defendeu que caso o Acordo Ortografico nao venha a ser aplicado por resistencia de Portugal Angola deve optar pela ortografia brasileira porque o Brasil edita mais livros do que Portugal para alem de serem mais baratos Em julho o Ministerio da Educacao promoveu um encontro de especialistas angolanos de varios setores linguistas sociolinguistas metodologos do ensino da lingua portuguesa sociologos editores juristas informaticos e economistas no Museu Nacional de Historia Natural em Luanda para analisar as diversas questoes tecnicas ligadas a ratificacao do Acordo Ortografico e fazer uma previsao do seu impacto financeiro Os resultados da reuniao designada Oficina de trabalho sobre o Acordo Ortografico foram submetidos ao Ministerio da Educacao que por sua vez os entregou ao Conselho de Ministros para analise e aprovacao A ser aprovada a proposta de lei pelo Conselho de Ministros cabe a Assembleia Nacional de Angola a ratificacao do acordo A coordenadora da Comissao Nacional do Instituto Internacional da Lingua Portuguesa Paula Henrique afirmou que o Acordo Ortografico entrara logo em vigor apos a sua ratificacao Assim que for ratificado pretendemos por em pratica a lei Nao queremos que haja um espaco grande entre a ratificacao e a sua implementacao Entretanto o ex ministro dos Negocios Estrangeiros portugues Luis Amado em 26 de julho de 2008 afirmou Hoje mesmo Angola anunciou que vai avancar com o processo de ratificacao assim que o novo Parlamento tomar posse As eleicoes legislativas decorreram nos dias 5 e 6 de setembro de 2008 e o novo parlamento angolano tomou posse a 30 do mesmo mes Em marco de 2010 o deputado Luis Reis Cuanga que integrava a delegacao a II Assembleia da CPLP informou que Angola solicitou uma moratoria de tres anos para ratificar o Acordo Ortografico No Conselho Extraordinario de Ministros da CPLP realizado em Lisboa no dia 6 de fevereiro de 2012 Angola apresentou um parecer tecnico e os resultados da auscultacao realizada interna e externamente A inexistencia de um Vocabulario Ortografico Comum elaborado a partir dos vocabularios ortograficos de cada Estado membro da CPLP a falta de cooperacao efetiva entre a lingua portuguesa e a linguistica bantu a dificuldade em formar professores e estudantes o encargo que representa a mudanca de manuais escolares e a premencia em se retificarem certos lapsos detetados no texto do Acordo constituem segundo o parecer apresentado entraves reais a plena efetivacao do Acordo Ortografico em Angola Em agosto de 2013 em declaracoes a Radio Nacional de Angola a linguista Amelia Mingas decana da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto e ex diretora executiva do Instituto Internacional de Lingua Portuguesa afirmou que o governo angolano e o unico que nao ratificou o Acordo Ortografico e eu estou plenamente de acordo com isso porque a variacao que a lingua portuguesa sofreu no nosso pais nao esta ali considerada No entanto em julho de 2013 o ministro da Educacao Pinda Simao esclareceu que Angola nao esta contra o acordo ortografico e so uma questao de adequacao com as suas pretensoes Paralelamente Angola anunciou que vai financiar os trabalhos do Vocabulario Ortografico Comum da Lingua Portuguesa tratando se da primeira vez que um PALOP contribui para um instrumento central do Acordo Ortografico Em 30 de julho de 2019 em declaracoes a TV Zimbo a coordenadora tecnica da Comissao Multissetorial para a Retificacao do Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa Paula Henriques referiu que Angola podera adotar o Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa em 2024 estando em elaboracao um vocabulario ortografico nacional e de terminologia da administracao publica Brasil No Brasil o Acordo Ortografico de 1990 esteve em vigor em carater de transicao no periodo de 1 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015 A partir de 1 de janeiro de 2016 o acordo entrou em vigor em carater definitivo e obrigatorio O Congresso Nacional promulgou o Acordo Ortografico em 18 de abril de 1995 ja apos a data em que conforme o proprio Acordo deveria ter entrado em vigor i e 1 º de janeiro de 1994 Dez anos mais tarde em outubro de 2004 seria ratificado o Segundo Protocolo Modificativo tres meses apos a sua aprovacao pelos chefes de Estado e de governo na V cimeira da CPLP realizada em Sao Tome A ratificacao do Segundo Protocolo tambem por Cabo Verde 2005 e Sao Tome e Principe 2006 abriu caminho a efetivacao do Acordo Ortografico no Brasil No entanto numa reuniao da Comissao para Definicao da Politica de Ensino Aprendizagem Pesquisa e Promocao da Lingua Portuguesa Colip no dia 14 de setembro de 2007 foi decidido recomendar ao governo brasileiro que esperasse por Portugal e nao aplicasse o Acordo em 2008 pois uma unificacao ortografica sem Portugal ja nasceria desunida O plenario da Camara dos Deputados do Congresso Nacional do Brasil em Brasilia No governo brasileiro a noticia da aprovacao do Segundo Protocolo em Portugal foi recebida com muita satisfacao comecando se a preparar um cronograma para a implantacao do Acordo Ortografico O Ministerio da Educacao preparou uma minuta de decreto e a enviou para o entao presidente Luiz Inacio Lula da Silva prevendo que os termos do novo acordo entrassem em vigor a partir de 2009 Por uma consulta publica os interessados puderam encaminhar duvidas e sugestoes para o periodo de transicao proposto pelo decreto Em maio de 2008 foi publicada no Diario Oficial a determinacao do Ministerio da Educacao de que os livros didaticos utilizados em 2010 seguissem o novo Acordo e as modificacoes fossem apresentadas ja no ano letivo de 2009 Em 2012 a grande maioria dos livros didaticos brasileiros estavam de acordo com as novas regras que se tornariam obrigatorias no Brasil a partir de janeiro de 2013 Em 28 de dezembro de 2012 o governo adiou a obrigatoriedade para 2016 O presidente Lula assinou o decreto para promulgacao do Acordo Ortografico em 29 de setembro de 2008 dia do centenario da morte do escritor Machado de Assis em cerimonia realizada na Academia Brasileira de Letras Segundo o decreto as novas regras entraram em vigor no Brasil no dia 1 º de janeiro de 2009 Ressalte se que ate o dia 31 de dezembro de 2012 as regras do antigo Formulario Ortografico de 1943 continuam ainda a ser validas O Ministerio da Educacao o Ministerio da Cultura e o Ministerio das Relacoes Exteriores com a colaboracao da Academia Brasileira de Letras e entidades afins dos paises signatarios do Acordo ficaram de elaborar um vocabulario ortografico comum da lingua portuguesa No entanto em 18 de marco de 2009 o presidente da Academia Brasileira de Letras Cicero Sandroni entregou a tres ministros do governo brasileiro a nova edicao revista e atualizada do Vocabulario Ortografico da Lingua Portuguesa com a grafia de 381 128 entradas obedecendo as regras do Acordo Ortografico e dirimindo varias duvidas e omissoes presentes no texto do Acordo Este trabalho foi coordenado por Evanildo Bechara responsavel na entidade pelo setor de lexicografia e lexicologia mas nao contou com a colaboracao de instituicoes portuguesas nem de outros paises lusofonos No inicio de agosto de 2008 portanto antes da publicacao do novo VOLP o que gerou algumas inconsistencias chegou as livrarias a nova edicao do Mini Houaiss com 30 mil palavras e locucoes o primeiro dicionario brasileiro atualizado segundo as novas normas ortograficas A edicao atualizada do completo Dicionario Houaiss da Lingua Portuguesa chegou ao mercado durante o ano de 2009 Como previsto o Acordo Ortografico entrou oficialmente em vigor em 1 de janeiro de 2009 sendo imediatamente adotado pelos principais jornais brasileiros como a Folha de S Paulo e O Estado de S Paulo Segundo os responsaveis os jornalistas aderiram facilmente as novas regras e a reacao dos leitores foi positiva Apesar de em 2008 pelo decreto N º 6 583 ter sido estabelecido um periodo de transicao para a implementacao do acordo ate 31 de dezembro de 2012 em decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff em 27 de dezembro de 2012 o mesmo foi prolongado por mais tres anos ate 31 de dezembro de 2015 A Academia Brasileira de Letras anunciou que pretende realizar uma nova discussao internacional para fazer alteracoes pontuais no Acordo Ortografico depois do termino do periodo de transicao A alteracao mais importante seria a mudanca da grafia dos porques no Brasil para se adequar a de Portugal uma divergencia ortografica importante que nao foi citada no Acordo Em setembro de 2019 a Comissao de Educacao da Camara dos Deputados realizou uma audiencia publica para discutir a possibilidade e conveniencia da revogacao do Acordo Ortografico Cabo Verde Jose Maria Neves primeiro ministro de Cabo Verde Cabo Verde participou nos trabalhos de elaboracao do Acordo Ortografico de 1990 com uma delegacao constituida pelo linguista Manuel Veiga e pelo escritor Gabriel Moacyr Rodrigues e ratificou o documento Em 1998 foi o anfitriao da II Cimeira da CPLP realizada em Praia onde foi assinado o primeiro Protocolo Modificativo ao Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa que retirou do texto original a data para a sua entrada em vigor 1994 Cabo Verde ratificou este documento bem como o Segundo Protocolo Modificativo em abril de 2005 sendo o segundo pais apos o Brasil a concluir toda a tramitacao para a entrada em vigor do Acordo Ortografico Segundo o primeiro ministro Jose Maria Neves Cabo Verde e a favor de uma aproximacao ortografica entre as variantes existentes em Portugal e no Brasil e encara a lingua portuguesa como um instrumento importante para o desenvolvimento de Cabo Verde Isto apesar dos cabo verdianos se comunicarem em crioulo no dia a dia ficando o portugues para as relacoes oficiais ou protocolares Por seu lado o escritor Germano Almeida advertiu Na ausencia de um acordo ortografico no fim corremos o risco de ter oito linguas Desde 2005 Cabo Verde aguardava a conclusao dos tramites legais nos outros paises lusofonos para concertacao de acoes com o fim de por em pratica o Acordo Ortografico Apesar de Manuel Veiga atual ministro da Cultura cabo verdiano ter expressado o interesse em andar em sintonia com Portugal dada a cumplicidade e a cooperacao nesta materia a ministra da Presidencia e dos Assuntos Parlamentares Janira Hopffer Almada anunciou que Cabo Verde iria adotar o acordo ortografico a partir do segundo semestre de 2009 possivelmente em julho ou agosto prevendo uma transicao de seis a dez anos Apesar do anuncio a 26 de marco de 2009 de que Portugal e Cabo Verde deveriam iniciar a implementacao do Acordo Ortografico a titulo indicativo a 5 de maio o Dia da Cultura da CPLP o Acordo so veio a ser adotado oficialmente em Cabo Verde a 1 de outubro de 2009 com a ratificacao do Protocolo Modificativo pelo Conselho de Ministros O governo cabo verdiano preve um periodo de transicao que podera variar entre 6 e 10 anos para a plena implementacao do Acordo Em junho de 2015 o governo cabo verdiano confirmou que o periodo de transicao termina em outubro de 2015 sendo a partir dessa data adotado um Plano de Implementacao Complementar por um periodo maximo de um ano De referir que os novos manuais escolares e pedagogicos para os cinco primeiros anos de escolaridade ja utilizam a nova grafia Galiza A Galiza que em conjunto com o Norte de Portugal foi o berco da lingua portuguesa e hoje uma comunidade autonoma dentro do Reino de Espanha Uma delegacao de observadores galegos constituida por Antonio Gil Hernandez e Jose Luis Fontenla assistiram aos trabalhos de elaboracao do Acordo Ortografico de 1990 A Galiza nao sendo membro da CPLP nao tomou parte nas reunioes onde os protocolos modificativos foram discutidos aprovados e assinados Existe uma Comissao Galega do Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa de cariz reintegracionista que tem feito uma campanha ativa em prol do Acordo Ortografico designadamente dirigindo cartas ao governo galego e ao parlamento instando os a adotarem as normas na Galiza A 7 de abril de 2008 os galegos Angelo Cristovao Associacao de Amizade Galiza Portugal e Alexandre Banhos Associacao Galega da Lingua participaram na audicao publica organizada pela Comissao Parlamentar de Etica Sociedade e Cultura da Assembleia da Republica em Lisboa com intervencoes favoraveis ao Acordo Ortografico Embora do ponto de vista cientifico alguns considerem o galego como uma variedade dialetal do portugues a posicao oficial da Real Academia Galega e do governo no entanto e a de que sao linguas proximas mas diferentes A nao ser que haja uma alteracao desta politica como parece ser vontade de certos partidos como o Bloco Nacionalista Galego a adocao do Acordo Ortografico na Galiza nao se afigura possivel Entretanto em 2008 foi fundada a Academia Galega da Lingua Portuguesa defendendo a convergencia do falar galego com a Lingua Portuguesa e a implementacao do Acordo Ortografico Entre outras atividades a AGLP que faz parte dos membros consultivos da CPLP elaborou ja um vocabulario de lexico galego a incorporar no Vocabulario Ortografico Comum O Vocabulario Ortografico da Lingua Portuguesa da Porto Editora lancado em outubro de 2009 incorpora esse lexico Em janeiro de 2011 o jornal reintegracionista Novas da Galiza passou a aplicar o Acordo Ortografico A Associacao AGAL Ass Galega da Lingua adaptou a sua proposta grafica para representar os falares galegos visando incluir tambem o acordo ortografico atraves do seu livro Ortografia Galega Moderna confluente com o portugues no mundo Guine Bissau Nino Vieira antigo presidente da Guine Bissau A Guine Bissau participou nos trabalhos de elaboracao do Acordo Ortografico de 1990 com uma delegacao constituida por Joao Wilson Barbosa e pelo poeta e jornalista Antonio Soares Lopes Junior mais conhecido pelo pseudonimo Toni Tcheka e firmado por Alexandre Brito Ribeiro Furtado secretario de estado da Cultura bem como nas reunioes da CPLP onde os dois protocolos modificativos foram aprovados Em 2006 falando no encerramento da VI cimeira da CPLP realizada em Bissau o entao presidente da Republica Joao Bernardo Nino Vieira declarou ser urgente a entrada em vigor do Acordo Ortografico da lingua portuguesa para permitir a projecao internacional da lusofonia Em novembro de 2007 o secretario de estado do Ensino Joaquim Balde reafirmou o interesse da Guine Bissau em ratificar o Acordo Ortografico apos analise de algumas questoes especificas e apontou 2008 como o ano em que todo o processo poderia estar concluido o que nao chegou a verificar se No dia 14 de novembro de 2009 o Acordo Ortografico foi aprovado numa sessao extraordinaria do Conselho de Ministros presidida pelo novo presidente do pais Malam Bacai Sanha O primeiro ministro guineense Carlos Gomes Junior referiu que o documento seria seguidamente submetido ao parlamento para efeitos de ratificacao Tal ocorreu poucos dias depois a 23 de novembro quando os deputados da Assembleia Nacional Popular da Guine Bissau ratificaram o Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa por unanimidade O deputado do PAIGC Augusto Olivais considerou que a aprovacao do acordo era boa para o mundo falante de portugues Macau Em 1990 Macau era um territorio sob administracao portuguesa pelo que nao participou diretamente na elaboracao do Acordo Ortografico Nao obstante a sua integracao na China desde 20 de dezembro de 1999 Macau mantem o portugues como idioma cooficial a par do chines Decreto Lei n º 103 99 M clarifica as normas pelas quais se rege a ortografia da lingua portuguesa em Macau Apesar de nao ser membro da CPLP a questao do Acordo Ortografico tem sido seguida com atencao na Regiao Administrativa Especial de Macau levando os jornais locais de lingua portuguesa como o Tai Chung Pou o Hoje Macau e o Jornal Tribuna de Macau a dedicarem lhe grande atencao e o consulado geral de Portugal em Macau a organizar um Grande Debate sobre o Des Acordo Ortografico em maio de 2008 Alan Baxter linguista e diretor do Departamento de Portugues da Universidade de Macau e claro Sou totalmente a favor do acordo Beneficia quem esta a aprender a lingua Pelo contrario o jurista Ruy Rey contrapoe Falamos todos portugues e entendemo nos E desnecessario um acordo internacional alinhando muitas das suas posicoes pelas de Vasco Graca Moura em Portugal Maria Helena Rodrigues presidente do Instituto Portugues do Oriente lamenta o nao envolvimento de Macau na questao e diz se contra este Acordo Ortografico No entanto declara que o ira seguir se for oficialmente aprovado Em abril de 2011 Li Changsen presidente da Comissao para o Ensino e Investigacao da Lingua Portuguesa do Instituto Politecnico de Macau afirmou que apesar do processo de transicao estar a ser lento Macau tem de seguir esta nova norma e implementa la ate 31 de dezembro de 2012 Mocambique Mocambique participou nos trabalhos de elaboracao do Acordo Ortografico de 1990 com uma delegacao constituida por Joao Pontifice e Maria Eugenia Cruz e firmado pelo ministro da Cultura o escritor Luis Bernardo Honwana bem como nas reunioes da CPLP onde os dois protocolos modificativos foram aprovados No entanto o governo mocambicano ainda nao ratificou nenhum destes documentos Armando Guebuza entao presidente de Mocambique Em novembro de 2007 o vice ministro da Educacao e Cultura de Mocambique o historiador Luis Covane informou que o pais ratificaria o Acordo Ortografico para nao ficar para tras relativamente a outros Estados da CPLP sem no entanto indicar qualquer data para o ato que passaria a vincular Mocambique a nova ortografia da lingua portuguesa No entanto pela mesma altura em entrevista a revista brasileira Isto E o escritor mocambicano Mia Couto afirmou Nao faco guerra contra o acordo ortografico mas acho que algumas grafias nao atrapalham a leitura Quando os meus livros comecaram a ser publicados no Brasil esta opcao foi posta se eu queria transpor para a grafia brasileira aquilo que era a minha escrita e eu nao aceitei E em fevereiro de 2008 acrescentou o acordo ortografico tem tanta excecao omissao e casos especiais que nao traz qualquer mudanca efetiva Em abril de 2008 o entao presidente da Republica Armando Guebuza afirmou Mocambique esta a analisar o acordo ortografico e como e obvio um dia vai assina lo e em novembro o governo mocambicano reafirmou o desejo de ratificar o acordo assim que estivesse concluida a avaliacao tecnica que entretanto decidiu levar a cabo Em julho de 2011 no arranque de um ciclo de seminarios de divulgacao e auscultacao publica sobre o Acordo Ortografico o coordenador da Comissao Nacional do Instituto Internacional de Lingua Portuguesa Lourenco do Rosario estabeleceu julho de 2012 como o prazo provavel para Mocambique clarificar a sua posicao relativa a adocao do Acordo Ortografico altura em que o pais assumiria a presidencia da CPLP No entanto em setembro de 2011 Lourenco do Rosario afirmou que ainda ha muito caminho pela frente e provavelmente nao ira ser tao ja que os mocambicanos irao implementar o novo acordo Finalmente a 7 de junho de 2012 o Conselho de Ministros de Mocambique ratificou o Acordo Ortografico Uma posicao governamental que teve em conta a presidencia da CPLP que o pais assumiu em julho do mesmo ano Em dezembro de 2010 o Instituto Internacional da Lingua Portuguesa deliberou que o Vocabulario Ortografico Comum VOC deveria integrar nao apenas o vocabulario que e comum a todas as variedades nacionais da lingua portuguesa como ainda os vocabularios especificos de cada uma dessas variedades os vocabularios nacionais Assim sendo Mocambique decidiu avancar com a realizacao do Vocabulario Ortografico Nacional de Mocambique VON MZ tarefa confiada a uma equipa de investigacao coordenada por Ines Machungo Maria Joao Diniz e Marta Sitoe da Universidade Eduardo Mondlane O VON MZ devera fazer ja parte da primeira plataforma do Vocabulario Ortografico Comum da Lingua Portuguesa a apresentar em outubro de 2013 em Lisboa aquando da II Conferencia da Lingua Portuguesa no Sistema Mundial Portugal Ratificacao e adocao pelo Estado Apesar de Portugal ter sido o primeiro pais a ratificar o Acordo Ortografico logo em 1991 o Governo da Republica Portuguesa protelou durante varios anos a ratificacao do Segundo Protocolo Modificativo de 2004 apesar de alegadas pressoes do Brasil A 6 de marco de 2008 coincidindo com a visita do presidente da Republica Anibal Cavaco Silva ao Rio de Janeiro para as comemoracoes dos 200 anos da transferencia da Corte para o Brasil o Conselho de Ministros aprovou em Lisboa uma proposta de resolucao sobre o Segundo Protocolo Modificativo na qual se le O Estado portugues adoptara as medidas adequadas a garantir o necessario processo de transicao no prazo de 6 anos nomeadamente ao nivel da validade da ortografia constante dos actos normas orientacoes ou documentos provenientes de entidades publicas bem como de bens culturais incluindo manuais escolares com valor oficial ou legalmente sujeitos a reconhecimento validacao ou certificacao Proposta de Resolucao 71 X 3 A proposta de resolucao do Governo foi discutida pelo Parlamento a 16 de maio aprovando se para ratificacao o Segundo Protocolo Modificativo de 2004 com quatro votos contra e algumas abstencoes O documento viria a ser promulgado pelo presidente da Republica a 21 de julho de 2008 O entao ministro da Cultura Jose Antonio Pinto Ribeiro chegou a declarar querer que o Acordo Ortografico fosse aplicado a nivel oficial e em todos os meios de comunicacao social o mais tardar em 1 de Janeiro de 2010 No entanto o Ministerio da Educacao assegurou que o Acordo Ortografico so entraria em vigor nas escolas depois do ano letivo de 2010 2011 dada a necessidade de se elaborarem novos manuais Por seu lado a Associacao de Professores de Portugues atraves do seu presidente Paulo Feytor Pinto pediu que se estabelecesse a data de entrada em vigor do Acordo Ortografico em Portugal de uma forma clara concreta e definitiva propondo que as novas regras fossem introduzidas nas escolas em setembro de 2010 juntamente com o novo programa da disciplina Quanto a preparacao dos professores acrescentou contrariamente ao muito que se diz por ai as alteracoes que vao ser introduzidas sao muito poucas e julgo que basta uma meia hora para os professores aprenderem as novas regras No dia 27 de novembro de 2009 a nova ministra da Cultura Gabriela Canavilhas reiterou que o Acordo Ortografico entraria em vigor em Portugal em janeiro de 2010 Ha uma planificacao prevista que vai ser cumprida tal como ela foi aprovada declarou lembrando que ja vai comecar a haver ajustes e adaptacoes dando como exemplo a agencia de noticias Lusa e o Diario da Republica que ja estavam a comecar a adotar as novas regras ortograficas O mesmo se passava com alguns deputados e ministros que comecavam tambem a aplicar o novo Acordo Ortografico nas suas intervencoes publicas No dia 17 de setembro de 2010 foi publicado no Diario da Republica o aviso n º 255 2010 do Ministerio dos Negocios Estrangeiros que tornou publico que o deposito do respectivo instrumento de ratificacao foi efectuado em 13 de Maio 2009 tendo o referido Acordo Ortografico entrado em vigor para Portugal nesta data O Ministerio da Educacao acabou por estabelecer como data definitiva para a entrada em vigor do Acordo Ortografico nas escolas o ano letivo de 2011 2012 passando imediatamente a aceitar como correto o uso da nova ortografia nas provas de afericao e nos exames nacionais O Conselho de Ministros de 9 de dezembro de 2010 aprovou uma Resolucao que determinou a aplicacao do Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa no sistema educativo no ano letivo de 2011 2012 e a partir de 1 de janeiro de 2012 ao Governo e a todos os servicos organismos e entidades na dependencia do Governo bem como a publicacao do Diario da Republica Este diploma adotou ainda o Vocabulario Ortografico do Portugues produzido em conformidade com o Acordo Ortografico e o conversor Lince como ferramenta de conversao ortografica de texto para a nova grafia ambos desenvolvidos pelo Instituto de Linguistica Teorica e Computacional com financiamento publico do Fundo da Lingua Portuguesa Inqueritos e sondagens Numa consulta quanto a aplicacao do Acordo levada a cabo em 2005 pelo Instituto Camoes na qual foram inquiridos 27 organismos universitarios e editoriais 25 foram negativos e apenas dois foram positivos sendo que um destes pareceres foi de Malaca Casteleiro linguista pago para avancar com o Acordo em Portugal e por isso de uma opiniao bastante contestada pelos seus colegas da Academia As criticas incidiram principalmente na artificialidade da aproximacao da escrita do portugues de Portugal a do Brasil e na questao das facultatividades chegando algumas instituicoes como a Associacao Portuguesa de Linguistica e o Departamento de Linguistica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa a propor a suspensao imediata do Acordo Uma sondagem realizada pelo jornal Correio da Manha em marco de 2009 revelou que 57 3 por cento dos portugueses estavam contra a aplicacao do Acordo Ortografico tendo 66 3 por cento dos inquiridos afirmado que nao pretendia alterar a sua forma de escrever No geral sondagens feitas em Portugal apontam para um parecer negativo do Acordo como sao os casos Na TSF em 2017 onde 91 diz que e melhor rasgar o Acordo e 3 diz que e melhor manter Na TVI um dos canais independentes em Portugal uma pesquisa de opiniao aberta mostra que 85 dos participantes nao se habituou as novas regra Apenas 16 acreditam que as criancas nao se podiam habituar as regras antigas Peticoes iniciativas de cidadaos e audicoes parlamentares Assembleia da Republica em Lisboa A 7 de abril de 2008 a Comissao Parlamentar de Etica Sociedade e Cultura da Assembleia da Republica promoveu uma audicao publica dos diversos intervenientes no processo De um lado afirmaram se os altos custos que implicaria a adocao do Acordo a desfiguracao da escrita e da pronuncia do lado portugues sendo que esta ultima nao e considerada apenas a pronuncia brasileira o aproveitamento geopolitico e economico por parte do Brasil a falta de consideracao pelos restantes paises da CPLP as diferencas lexicais e sintaticas ja existentes nos diversos paises invocando se mesmo a inconstitucionalidade do tratado Do outro lado salientou se a importancia do Acordo para a unidade da lingua portuguesa sua visibilidade e afirmacao no mundo a rapidez com que a nova grafia entrara supostamente nos habitos dos portugueses e a proposito da alegada inconstitucionalidade foi recordado que juristas como Vital Moreira ja se tinham pronunciado a favor da constitucionalidade do Acordo Ortografico Marcelo Rebelo de Sousa actual Presidente de Portugal jurista e professor de direito nunca se mostrou a favor do Acordo Ortografico aproveitando uma visita a Mocambique para lembrar que caso este nao aplique o Acordo e uma boa oportunidade para Portugal o suspender Nos estamos a espera que Mocambique decida sim ou nao ao Acordo Ortografico Se decidir que nao mais Angola e uma oportunidade para repensar essa materia Mas o cidadao Marcelo Rebelo de Sousa escrevia tal como escrevem os mocambicanos que nao e de acordo com o Acordo Ortografico acrescentou alusao ao facto de que se alguem trabalhar para o Estado e obrigado a aderir ao Acordo mesmo que o rejeite Paralelamente no meio virtual comecaram a circular diversas peticoes tanto a favor como contra o Acordo Ortografico A mais mediatica das peticoes contra autodesignada Manifesto em Defesa da Lingua Portuguesa Contra o Acordo Ortografico que para alem do Acordo condenava tambem a alegada degradacao dos programas de portugues nos graus basico e secundario defendendo a reposicao do ensino da literatura foi originalmente subscrita por figuras de destaque no panorama politico cultural e cientifico portugues tendo recebido amplo apoio de figuras provenientes de diversos quadrantes da sociedade portuguesa Em maio e junho de 2008 os signatarios da Peticao Manifesto entregaram ao Presidente da Assembleia da Republica e ao Presidente da Republica as assinaturas recolhidas acompanhadas de pareceres de indole fundamentalmente linguistica contrarios ao Acordo A 8 de abril de 2009 a peticao foi apreciada pela Comissao Parlamentar de Etica Sociedade e Cultura que no seu relatorio final considerou merecer elogio parlamentar positivo porquanto ao abrigo do Direito de Peticao veio contribuir para o debate e para a chamada de atencao de uma materia de relevante interesse publico e ainda que a reaccao da comunidade cientifica e educativa e preocupante e evidencia a falta de dialogo e a ausencia de uma metodologia por parte do Ministerio da Educacao e do Ministerio da Cultura com vista a aplicacao do Acordo Ortografico apesar da vontade do Governo em acelerar o processo Vasco Graca Moura reagindo publicamente a posicao da Comissao afirmou que passado pouco mais de um ano apos a criacao da peticao 109 mil pessoas assinaram o manifesto Algum Governo responsavel podera ignorar um fenomeno mobilizador com esta expressao A peticao foi finalmente apreciada pelo plenario da Assembleia da Republica em 20 de maio de 2009 tendo ficado arquivada com 113 206 assinaturas validas Nessa sessao o grupo parlamentar do Partido Socialista reiterou a posicao do Governo sobre a aplicacao celere do Acordo e informou o parlamento de que a incumbencia de elaboracao de um Vocabulario Ortografico da Lingua Portuguesa tinha sido entregue ao Instituto de Linguistica Teorica e Computacional A 1 de marco de 2010 uma Iniciativa Legislativa de Cidadaos foi lancada atraves das redes sociais Facebook e Twitter com o objetivo de tambem suspender e revogar o tratado em Portugal O promotor afirmou que reunira as 35 mil assinaturas necessarias para que o texto a ser redigido por juristas entre na Assembleia da Republica invocando que este acordo so vale para um lado que e o Brasil e que nao tem absolutamente nenhuma vantagem para Portugal Poe em causa a situacao dos profissionais da lingua como o tradutores que segundo ele muitos vao ficar sem trabalho porque o custo de vida e mais alto na Europa que no Brasil e um tradutor em Portugal tem que cobrar mais que nao faz sentido dizer que os brasileiros sao a maioria ou sera que a lingua e decidida por votacao Essa iniciativa contou com o apoio do advogado e politico Garcia Pereira e da atriz Lidia Franco Em janeiro de 2013 por proposta do Partido Comunista Portugues foi criado na Assembleia da Republica um Grupo de Trabalho para o Acompanhamento da Aplicacao do Acordo Ortografico dentro da Comissao de Educacao Ciencia e Cultura integrando elementos de todos os grupos parlamentares O Grupo de Trabalho tracou dois grandes objetivos dotar a Assembleia da Republica de instrumentos de analise com vista a prosseguir a defesa e a valorizacao da lingua portuguesa no espaco lusofono auscultar varios setores da sociedade portuguesa com a finalidade de captar as diversas sensibilidades em relacao aos procedimentos para a aplicacao do Acordo Ortografico No relatorio final apresentado a 30 de julho de 2013 o Grupo de Trabalho fez o ponto de situacao da aplicacao do Acordo Ortografico em Portugal elencando os diversos contributos escritos e orais recolhidos No entanto coibiu se de assumir qualquer posicao sobre a materia reservando para cada grupo parlamentar a eventual tomada das iniciativas concretas que entendam convenientes Em junho de 2015 foi lancada uma peticao publica para referendar o Acordo Ortografico AO 1990 A iniciativa Pela Lingua Portuguesa diga NAO ao Acordo Ortografico de 1990 contava com 52 mandatarios entre os quais diversas personalidades politicas bem como dos meios artisticos e cientificos tais como Antonio Arnaut Bagao Felix Jose Pacheco Pereira Manuel Alegre Manuela Ferreira Leite Miguel Sousa Tavares ou Pedro Abrunhosa Actualmente a peticao Cidadaos contra o Acordo Ortografico de 1990 conta com mais de 21 5 mil assinaturas e com mais de 100 mandatarios 1 Dicionarios e guias Sob a coordenacao de Joao Malaca Casteleiro em 2008 a Texto Editores lancou as primeiras obras lexicograficas elaboradas segundo o Acordo Ortografico em Portugal um guia e dois dicionarios A Porto Editora apesar de ter manifestado uma posicao critica considerando que este Acordo representa uma ma estrategia para a lingua portuguesa dois meses depois lancou tambem um dicionario duplo com as palavras escritas com a grafia actual e segundo o novo Acordo Ortografico bem como um guia Em meados de 2009 enquadrado numa renovacao completa da sua colecao de dicionarios a Porto Editora decidiu reedita los todos conforme as regras do Acordo Ortografico incluindo os bilingues A editora lancou tambem uma plataforma online que permite converter textos e ficheiros escritos com a antiga ortografia adaptando os as regras do novo Acordo O Conversor do Acordo Ortografico permite adaptar conteudos escritos em portugues europeu e portugues do Brasil Com a adocao do Acordo Ortografico no ensino a partir do ano letivo de 2011 2012 todos os dicionarios editados passaram a obedecer as novas regras a maioria das vezes incluindo a antiga e a nova grafia de cada palavra O mesmo se passou com as principais ferramentas informaticas Vocabulario ortografico Apesar do consenso politico em torno do tratado ser expressivo o presidente do Instituto Internacional da Lingua Portuguesa Godofredo de Oliveira Neto chamou a atencao para a falta de uniao dos especialistas em torno da materia afirmando que o Acordo Ortografico estava em risco de se desacordar dadas as divergencias de interpretacao entre linguistas portugueses e brasileiros Gorada que foi a tentativa de elaboracao de um Vocabulario Ortografico da Lingua Portuguesa conjunto entre a Academia das Ciencias de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras conforme previsto no Artigo 2 º do proprio Acordo Ortografico e como afirmou em 2005 ser sua vontade Joao Malaca Casteleiro a epoca presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da ACL em abril de 2009 o entao ministro da Cultura portugues Jose Antonio Pinto Ribeiro levantou a possibilidade da edicao portuguesa do VOLP vir a ser feita por outra entidade por alegada incapacidade da Academia das Ciencias de Lisboa para o fazer No entanto em junho do mesmo ano a ACL anunciava ja estar a elaborar uma nova edicao do Vocabulario da Lingua Portuguesa a publicar ate ao final de 2009 Antecipando se a ACL em outubro do mesmo ano a Porto Editora lancou um Vocabulario Ortografico da Lingua Portuguesa com a orientacao cientifica de Joao Malaca Casteleiro Em janeiro de 2010 foi publicado no Portal da Lingua Portuguesa o Vocabulario Ortografico do Portugues com cerca de 150 mil entradas com informacao flexional e derivacional formacao de plurais e conjugacao de verbos Esta obra desenvolvida pelo Instituto de Linguistica Teorica e Computacional e financiada pelo Fundo da Lingua Portuguesa acabou por ser adotada como a obra de referencia oficial em Portugal pela Resolucao do Conselho de Ministros de 9 de dezembro de 2010 Posicao da imprensa A imprensa portuguesa nao tem tido posicao fixa sobre o Acordo Ortografico Atraves de editorial o jornal Publico fez saber que nao ira adotar as regras do Acordo Ortografico Jose Antonio Lima diretor adjunto do semanario Sol jornal vendido em Portugal Angola e Cabo Verde declarou que a intencao e comecar a aplicar o acordo o mais rapidamente possivel aguardando apenas pela disponibilizacao de um corretor adaptado as novas regras Menos reservas tiveram o semanario Expresso que apos ter manifestado publicamente o seu apoio ao Acordo Ortografico comecou a utiliza lo em 26 de junho de 2010 os jornais regionais O Despertar o Falcao do Minho o Barlavento e o Jornal do Algarve tambem ja utilizam as novas regras O diario nacional desportivo Record e o diario generalista Correio da Manha comecaram ja a usar as novas normas ortograficas nas suas edicoes embora o ultimo de forma gradual O Diario de Noticias adotou o Acordo Ortografico a partir de 1 de janeiro de 2012 A agencia noticiosa Lusa comecou a publicar todos os seus despachos com o Acordo Ortografico a partir das zero horas do dia 30 de janeiro de 2010 Os jornais e revistas do grupo Impresa Expresso Visao etc passaram a utilizar o Acordo Ortografico em finais de junho de 2010 No inicio de 2013 a larga maioria da imprensa portuguesa aplica ja o Acordo Ortografico com pontuais excecoes como os jornais Publico Sol e a revista Sabado O servico publico de radio e televisao portuguesa a RTP adotou o novo Acordo Ortografico a 1 de janeiro de 2011 em todos os documentos elaborados e produzidos na empresa para efeitos internos e externos tendo assinado um acordo com o Instituto de Linguistica Teorica e Computacional para assegurar acoes de formacao a todos os trabalhadores As outras cadeias de televisao como a SIC e a TVI bem como a generalidade das que apenas estao disponiveis por cabo aplicaram tambem ja a reforma Em 2013 a Sociedade Portuguesa de Autores SPA divulgou que continuara a utilizar a norma ortografica antiga nos seus documentos e na comunicacao escrita com o exterior por considerar que este assunto nao foi convenientemente resolvido e se encontra longe de estar esclarecido sobretudo depois de o Brasil ter adiado para 2016 uma decisao final sobre o Acordo Ortografico e de Angola ter assumido publicamente uma posicao contra a entrada em vigor do Acordo A SPA critica a forma como este assunto de indiscutivel importancia cultural e politica foi tratado pelo Estado Portugues e considera que nao faz sentido dar como consensualizada a nova norma ortografica quando o maior pais do espaco lusofono Brasil e tambem Angola tomaram posicoes em diferente sentido Sao Tome e Principe Sao Tome e Principe participou nos trabalhos de elaboracao do Acordo Ortografico de 1990 com uma delegacao constituida pelo professor Joao Herminio Pontifice e pelo escritor Albertino dos Santos Braganca e firmado pela ministra da Educacao e Cultura Ligia Silva Graca do Espirito Santo Costa bem como nas reunioes da CPLP onde os dois protocolos modificativos foram aprovados Em julho de 2004 foi o anfitriao da V Cimeira da CPLP realizada em Sao Tome onde foi assinado o Segundo Protocolo Modificativo que admitiu Timor Leste e deliberou que seria suficiente a ratificacao do Acordo Ortografico por tres paises para que entrasse em vigor A 17 de novembro de 2006 de uma assentada Sao Tome e Principe ratificou o Acordo e os dois protocolos sendo o terceiro pais apos o Brasil e Cabo Verde a concluir toda a tramitacao para a entrada em vigor do Acordo Ortografico No entanto esta acao foi rotulada de decisao politica por alguns intelectuais sao tomenses A academica e escritora Inocencia Mata muito embora saudasse o Acordo considerando o um instrumento bom para facilitar a aquisicao da escrita particularmente em paises em que o indice de analfabetismo e bastante elevado criticou a falta de debate sobre o assunto no pais As pessoas da area escritores intelectuais nao foram tidas nem achadas lamentou Apesar de na pratica as novas normas poderem ter entrado em vigor nos tres paises que ja tinham ratificado o Acordo e os protocolos modificativos considerou se inviavel avancar sem que Portugal tambem desse por concluido todo o processo Assim Sao Tome e Principe aguardou a conclusao dos tramites legais nos outros paises lusofonos e a concertacao de acoes para por em pratica o Acordo Ortografico Em maio de 2015 apos o fim do periodo de transicao para Portugal a diretora executiva do Instituto Internacional de Lingua Portuguesa IILP Marisa Mendonca anunciou que o governo de Sao Tome e Principe adotaria o Acordo ate ao final do ano Em janeiro de 2016 Marisa Mendonca referiu que a aplicacao do Acordo em Sao Tome e Principe tinha estado a ser absolutamente pacifica Timor Leste Zacarias da Costa ministro dos Negocios Estrangeiros de Timor Leste Timor Leste nao participou nos trabalhos do Acordo Ortografico de 1990 porque na epoca o territorio encontrava se ocupado pela Indonesia tendo recuperado a independencia somente em 2002 Em julho de 2004 esteve presente na V Cimeira da CPLP realizada em Sao Tome onde foi assinado o Segundo Protocolo Modificativo que para alem de deliberar que seria suficiente a ratificacao por tres paises para que o Acordo Ortografico entrasse em vigor tambem admitiu Timor Leste ao Acordo Em 7 de abril de 2008 na audicao publica promovida pela Comissao Parlamentar de Etica Sociedade e Cultura da Assembleia da Republica em Lisboa o linguista timorense Luis Costa declarou se favoravel a adocao do Acordo chamando a atencao para a situacao particular do seu pais nesta questao Se nao houver unidade ortografica a confusao sera grande pois temos professores portugueses e brasileiros no pais Em maio de 2008 o ministro dos Negocios Estrangeiros Zacarias da Costa reiterando o interesse do seu pais em participar mais ativamente na CPLP afirmou como provavel a adocao do Acordo Ortografico durante o corrente ano o que nao chegou a acontecer A 30 de marco de 2009 o Parlamento Nacional de Timor Leste aprovou o Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa bem como os dois protocolos modificativos como informou o ministro timorense da Educacao Joao Cancio Freitas Timor Leste tornou se assim o quinto Estado membro da CPLP a ratificar o documento Em maio de 2015 a aplicacao do Acordo Ortografico em Timor Leste ainda se encontrava numa fase embrionaria No entanto a sua adocao tem sido progressiva estando ja a ser aplicado nas novas publicacoes oficiais do governo timorense Resumo da situacao nos paises e regioes lusofonosPais Assinatura Ratificacao Entrada em vigor Fim do periodo de transicao Ultimos desenvolvimentosAcordo 2 º protocolo modificativoAngola 16 de dezembro de 1990 Nao N D 2018 junho A coordenadora da Comissao Nacional de Angola no Instituto Internacional da Lingua Portuguesa IILP Ana Paula Henriques referiu que a posicao de Angola nao e de nao ratificar do Acordo Ortografico a nossa posicao e de conversar com os pares no sentido de apresentar preocupacoes no sentido de acomodar tambem Angola num instrumento que e comum e de todos os membros dos PALOP e CPLP Brasil 16 de dezembro de 1990 18 de abril de 1995 Outubro de 2004 1 de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2015 2012 dezembro adiamento da implementacao definitiva do acordo ortografico para o 1º de janeiro de 2016 Cabo Verde 16 de dezembro de 1990 Abril de 2005 1 de outubro de 2009 1 de outubro de 2015 2009 janeiro O governo cabo verdiano preve um periodo de transicao que podera variar entre 6 e 10 anos para a plena implementacao do Acordo 2015 junho Em outubro chegara ao fim o periodo de transicao de seis anos para o Novo Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa Galiza 2011 janeiro o jornal Novas da Galiza passou a aplicar o AO em todos os textos de portugues padrao 2009 setembro o Vocabulario Ortografico da Lingua Portuguesa da Porto Editora incorporou o lexico galego elaborado pela AGLP Guine Bissau 16 de dezembro de 1990 23 de novembro de 2009 N D 2015 maio A aplicacao do Acordo na Guine Bissau ainda se encontrava numa fase embrionaria Guine Equatorial N D 2016 maio O IILP afirmou que a reimplementacao da lingua portuguesa no territorio sera feita segundo a nova grafia Macau N D 2011 abril Li Changsen presidente da Comissao para o Ensino e Investigacao da Lingua Portuguesa do Instituto Politecnico de Macau afirmou que apesar do processo de transicao estar a ser lento Macau tem de seguir esta nova norma e implementa la ate 31 de dezembro de 2012 Mocambique 16 de dezembro de 1990 7 de junho de 2012 N D 2012 junho O titular da pasta dos Negocios Estrangeiros de Mocambique recusou se a dizer qual o periodo da chamada derrogacao ou seja o tempo que Mocambique necessita para ajustar todos os instrumentos necessarios para que o acordo seja efetivo Portugal 16 de dezembro de 1990 4 de julho de 1991 16 de maio de 2008 13 de maio de 2009 12 de maio de 2015 2010 dezembro Determinada a aplicacao do AO1990 ao sistema educativo no ano letivo de 2011 2012 e ao Governo a partir de 1 de janeiro de 2012 Sao Tome e Principe 16 de dezembro de 1990 17 de novembro de 2006 N D 2015 maio Marisa Mendonca a diretora executiva do IILP afirmou que Sao Tome e Principe adotaria o Acordo ate ao final do ano 2016 janeiro Marisa Mendonca comentou que a aplicacao do Acordo em Sao Tome e Principe tinha estado a ser absolutamente pacifica Timor Leste Julho de 2004 30 de marco de 2009 N D 2015 maio A aplicacao do Acordo em Timor Leste ainda se encontrava numa fase embrionaria 2016 junho O Acordo Ortografico ja se aplica em plenitude em Timor Leste CronogramaVer tambemAcordo Ortografico na Wikipedia Manifesto em Defesa da Lingua Portuguesa movimento de signatarios portugueses contra o Acordo Ortografico Ortografia da lingua portuguesaReferencias Integra do Acordo Ortografico PDF Reforma Ortografica UOL Consultado em 6 de maio de 2013 Academia das Ciencias de Lisboa 6 12 de outubro de 1990 Consultado em 21 de junho de 2011 Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2009 Diario Nos 15 de dezembro de 2016 Um seminario sobre o Acordo Ortografico a Galiza e a lingua portuguesa Nos Diario em galego Consultado em 18 de julho de 2022 D Silvas Filho Problemas Ortograficos Consultado em 16 de junho de 2011 Arquivado do original em 30 de marco de 2012 Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa PDF Atos internacionais e normas correlatas Nota Explicativa do Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa de 1990 Portal da lingua portuguesa 1990 Consultado em 21 de junho de 2011 Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa v Anexo II n º 2 n º 4 1 e n º 5 2 4 PDF Priberam Portal Brasil 15 de dezembro de 2014 Acordo 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