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Nota Nao confundir com a Grande Lisboa nem com a regiao de Lisboa e Vale do Tejo Esta pagina cita fontes mas que nao cobrem todo o conteudo Ajude a inserir referencias Conteudo nao verificavel pode ser removido Encontre fontes ABW CAPES Google N L A Setembro de 2021 A Area Metropolitana de Lisboa ou AML e uma das duas Areas metropolitanas de Portugal e inclui duas das regioes estatisticas de Portugal Grande Lisboa e Peninsula de Setubal Esta situada no centro sul do pais com uma area de 3 001 km2 e 2 870 208 habitantes A sua densidade populacional e 956 4 hab km A sua capital e Lisboa Area Metropolitana de Lisboa Regiao Sentido horario vista do Rossio vista da Avenida da Liberdade da Praca do Marques de Pombal Parque das Nacoes vista da Ponte Vasco da Gama Palacio da Pena em Sintra vista aerea de Lisboa vista de Almada a partir da Estatua do Cristo Rei SimbolosEmblemaLocalizacaoLocalizacao da AML em PortugalLocalizacao da AML em PortugalMunicipios Alcochete Almada Barreiro Amadora Cascais Lisboa Loures Mafra Moita Montijo Odivelas Oeiras Palmela Seixal Sintra Sesimbra Setubal e Vila Franca de Xira AdministracaoCapital LisboaPresidente do Conselho Metropolitano PS presidente da Camara Municipal da AmadoraPrimeiro secretario metropolitano Carlos Humberto Palacios Pinheiro de CarvalhoCaracteristicas geograficasArea total 3 001 km Populacao total 2021 2 870 208 hab Densidade 956 4 hab km Clima Mediterranico Csa e Csb Fuso horario UTC 0 WET Horario de verao UTC 1 WEST NUTS II PT17IndicadoresIDH 2019 0 901 muito alto Posicao 1 º entre 7PIB 2019 76 765 mil milhoesPIB per capita 2018 30 900 PPC 25 915 Sitio AMLEstatisticas do Instituto Nacional de Estatistica INE e do Gabinete de Estatisticas da Uniao Europeia Eurostat E constituida por 118 freguesias compreendendo 19 municipios Limita a norte com Oeste e Vale do Tejo a leste e sudeste com o Alentejo e a sul e a oeste com o Oceano Atlantico A Area Metropolitana de Lisboa apenas surge formalmente em 1991 atraves de uma lei que visou facilitar as necessidades administrativas dos territorios urbanos de grande densidade populacional Atualmente enquanto entidade de natureza associativa promove a prossecucao de interesses comuns de cada um dos municipios integrantes nas mais diversas areas HistoriaAntecedentes A Area Metropolitana de Lisboa tem os seus antecedentes em varias estruturas administrativas sendo a mais antiga e abrangente o alfoz mais tarde designado termo referente ao arrabaldes de uma cidade e da qual esta dependia defensiva e economicamente Este tipo de organizacao regista se desde a Idade Media e as suas origens residem nas unidades administrativas romanas As primeiras descricoes referentes ao termo de Lisboa datam do seculo VIII produzidas aquando do reinado de Abderramao III Na regiao de Lisboa no seculo XII existiam quatro grandes divisoes administrativas Lisboa Sintra Almada e Palmela com os seus respetivos termos O termo lisboeta compreendia os territorios entre Monte Agraco a norte e Oeiras a ocidente A estas unidades juntavam se outras mais perifericas como Torres Vedras e Alenquer O desenvolvimento demografico economico e social vindouro causou a fragmentacao destas unidades em concelhos mais pequenos com um periodo de excecao em 1384 1385 ano no qual os termos e lugares entre Torres Vedras e Sintra bem como desde Alenquer a capital seriam anexados temporariamente a Lisboa por ordem de D Joao I em recompensa de servicos prestados a Nacao e a Realeza e abrangendo assim a maior parte da area atual do Distrito de Lisboa Os mais antigos documentos de que temos conhecimento em que se faz referencia ao termo de Lisboa sao as quatro cartas das doacoes feitas logo no principio do seu reinado por D Joao I a Cidade como gratidao pelos servicos que lhe prestou auxiliando o na libertacao do jugo que Castela queria impor ao reino e na sua elevacao a realeza das Vilas seguintes e seus Termos para fazerem parte do Termo de Lisboa a Em seis de Setembro a Vila de Sintra com todos os seus Termos e aldeias vindo pela beira mar ate Lisboa b Em 7 de Setembro da Vila de Torres Vedras com todos os seus Termos e aldeias ate a cidade c Em sete de Setembro da Vila de Alenquer com todos os seus Termos e aldeias ao longo do Tejo ate a cidade d Em 8 de Setembro de Vila Verde Colares Ericeira e Mafra bem como de todos os outros lugares que sao desde o Termo de Alenquer ate a dita cidade de Lisboa assim como vai o rio Tejo e que sao desde o Termo de Torres Vedras ate a dita cidade e desde Sintra ate essa mesma cidade assim como vai a beira do mar Estas doacoes transformaram em Termo de Lisboa todo o territorio do Reino compreendido entre o Oceano Atlantico por oeste o mesmo Oceano e o rio Tejo pelo sul o mesmo rio por leste e limitado ao norte talvez pelo rio de Alcabrichel do lado do Oceano e pela ribeira da Ota do lado do Tejo Augusto Vieira da Silva Dispersos volume III pp 38 e 39Termos na regiao de Lisboa durante os seculos XII e XIII com os respetivos centros administrativos Lugares do termo de Lisboa em 1385 Termo de Lisboa apos o redimensionamento de 1495 Um dos padroes que assinalam a entrada no Termo de Lisboa na Verdelha Alverca Porem no seculo XVI a tendencia para esta fragmentacao prossegue e surgem dezoito novos concelhos onze a norte do Tejo e sete a sul cada um com o seu termo Ate ao Liberalismo este numero aumentaria para um total de trinta e um concelhos resultado sobretudo dos interesses das classes mais altas e nao de fatores demograficos ou economicos Em meados do seculo XVII o territorio da cidade de Lisboa estendia se desde Vialonga a norte ate Oeiras a oeste englobando pelo caminho Bucelas Santiago dos Velhos Lousa Pequena Monte Agraco Santo Estevao das Gales Albogas e Barcarena Mais tarde no seculo XVIII a rainha D Maria I ordena a construcao de dois obeliscos ou padroes na Estrada Real com o proposito de assinalar a fronteira entre os territorios da capital e os ribatejanos a entrada de Alverca no lugar da Verdelha que ainda hoje se conservam e sao classificados como Imovel de Interesse Publico As reformas introduzidas com o novo sistema politico principalmente em 1836 e 1855 veem a reversao desta tendencia e a extincao dos termos Assim sao extintos 16 concelhos confinantes a Lisboa mas criados outros tres Belem Olivais e Seixal Concelhos na regiao de Lisboa em 1801 Concelhos na regiao de Lisboa em 1855 As reformas administrativas subsequentes sao escassas e limitam se a integracao dos concelhos de Belem e parte dos Olivais em Lisboa dando origem ao novo concelho de Lores e ao restabelecimento de Moita do Ribatejo e Sobral de Monte Agraco como entidades autonomas Ja no seculo XX e restaurado o concelho de Palmela 1926 enquanto que na decada de 1960 se assiste as primeiras tentativas de organizacao supramunicipal da regiao com a elaboracao do Plano Diretor da Regiao de Lisboa 1964 O plano deve a sua criacao a crescente pressao demografica da Regiao de Lisboa tendo como intuito promover uma maior convergencia dos diferentes planos locais de urbanizacao e a correcao de problemas derivados da expansao desordenada destes lugares O crescimento demografico da regiao levaria a criacao do concelho da Amadora 1979 por secessao da mesma freguesia do concelho de Oeiras pouco depois elevada a cidade com oito freguesias bem como de Odivelas 1998 sete anos apos a sua elevacao a categoria de cidade Placa no adro da fazendo referencia a extinta Camara Municipal de Belas Formacao E no virar do seculo que se impulsionam as estruturas metropolitanas em Portugal algo marcado pela criacao em 1991 das Areas Metropolitanas de Lisboa e do Porto A lei n º44 91 que as introduz define as como pessoas colectivas de direito publico de ambito territorial e visam a prossecucao de interesses proprios das populacoes da area dos municipios integrantes Como objetivos das novas estruturas administrativas sao referidas a coordenacao supramunicipal em varios ambitos como os investimentos publicos ordenamento do territorio e mobilidade desenvolvendo desta forma o paradigma introduzido pela concecao do Plano Diretor da Regiao de Lisboa E tambem definido o organograma destas novas estruturas que devem estar providas dos seguintes orgaos Assembleia Metropolitana orgao deliberativo constituido por membros eleitos pelas assembleias municipais em numero de 50 Junta Metropolitana orgao executivo constituido pelos presidentes das camaras municipais de cada um dos municipios integrantes Conselho Metropolitano orgao consultivo composto pelo presidente da comissao de coordenacao regional respetiva pelos membros da junta metropolitana e pelos representantes dos servicos e organismos publicos cuja accao interfira nas atribuicoes da area metropolitana Porem coube as assembleias municipais a viabilizacao definitiva das areas metropolitanas por maioria de dois tercos Posteriores mudancas a este paradigma concretizam se em 2003 com a Lei n º 10 2003 Nela reformulam se as areas metropolitanas para as passar a haver de dois tipos Grandes Areas Metropolitanas GAM que compreendiam um minimo de nove municipios com pelo menos 350 000 habitantes Comunidades Urbanas ComUrb que compreendiam um minimo de tres municipios com pelo menos 150 000 habitantes Mais tarde em 2008 surgem novamente mudancas nestas estruturas Passam a ser definidas como pessoas coletivas de direito publico e constituem uma forma especifica de associacao dos municipios de carater obrigatorio abrangidas pelas unidades territoriais definidas com base nas NUTS III no caso de Lisboa da Grande Lisboa e da Peninsula de Setubal A estrutura administrativa e alterada e surge a Comissao Executiva Metropolitana Esta e uma estrutura permanente da area metropolitana responsavel pela execucao das deliberacoes da assembleia metropolitana e das linhas orientadoras definidas pela junta metropolitana No entanto em Lisboa e por decisao da Junta Metropolitana esta figura nao foi instituida em previsao de uma alteracao desta lei O orgao consultivo hoje estruturado enquanto Conselho Estrategico para o Desenvolvimento Metropolitano era tambem facultativo Este orgao e composto de representantes dos servicos publicos regionais e dos interesses economicos sociais e culturais de toda a area metropolitana Em 2013 com a Lei n º 75 2013 que agrega o regime juridico das autarquias locais o estatuto das entidades intermunicipais o regime juridico da transferencia de competencias do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e o regime juridico do associativismo autarquico GeografiaLocalizacao A Area Metropolitana de Lisboa divide se por duas areas principais a Peninsula de Lisboa AML Norte e a Peninsula de Setubal AML Sul situadas no centro de Portugal Continental na costa do centro e sul do pais Estas duas peninsulas conformam um promontorio do territorio continental que se estende pelo Atlantico O desenvolvimento das acessibilidades em torno da regiao de Lisboa levou a um progressivo crescimento da AML para Oeste em direcao a Torres Vedras nordeste seguindo o Vale do Tejo ate Santarem e sudeste em direcao ao Alentejo Nestas regioes verificam se zonas que apesar de fora dos limites da area metropolitana se inserem se numa zona de periferia metropolitana cujas dinamicas economicas sociais e culturais sao induzidas e polarizadas pela Area Metropolitana Central embora mantendo uma forte independencia desta caso dos eixos Azambuja Carregado Ota Porto Alto Samora Correia Benavente ou das cidades de Santarem e Torres Vedras Pontos extremos O ponto mais setentrional localiza se em 39 03 52 N 9 23 21 O situado a nordeste dos Casais da Azenha Encarnacao Mafra e entre este lugar e Soltaria Sao Pedro da Cadeira Torres Vedras o mais meridional localiza se em 38 24 32 N 9 11 54 O na zona da Cha dos Navegantes proximo de Azoia Castelo Sesimbra A distancia entre estes dois pontos e de cerca de 73 km O ponto mais ocidental situa se em 38 46 51 N 9 30 02 O no Cabo da Roca Colares Sintra e e tambem o extremo ocidental do continente sendo os lugares mais proximos e o mais oriental localiza se 38 45 41 N 8 29 28 O na zona do Gaviao que tem Sesmaria Nova Corticadas de Lavre e Lavre Montemor o Novo e Abegoaria Canha Montijo como os lugares mais proximos A distancia entre estes dois pontos e de aproximadamente 87 km Possui um litoral com cerca de 150 km cujo inicio e marcado a norte pela foz da e dai prosseguindo ate ao Forte de Sao Juliao da Barra onde e interrompido pela foz do Tejo retomando na Cova do Vapor para terminar em Albarquel Orografia e paisagem Relevo e hidrografia da Area Metropolitana de Lisboa A Area Metropolitana de Lisboa caracteriza se na sua generalidade pelas areas planas e de baixa altitude menor que 100 metros correspondentes as planicies sedimentares das bacias do Tejo e do Sado A oeste encontra se uma area complexa e diversa a nivel morfologico correspondente a Orla Mesocenozoica Ocidental de Portugal As duas peninsulas que compoem a Area Metropolitana de Lisboa sao separadas pelo estuario do Tejo e tem como principais marcos a Serra de Sintra na Peninsula de Lisboa e portanto a norte e a Serra da Arrabida a sul E na primeira que se atinge o ponto mais elevado da regiao alcando se a Cruz Alta em 528 m em Setubal segue lhe o Formosinho de 501 m Estes sistemas confinam a foz do rio Tejo que acaba por desaguar na enseada de Lisboa O relevo e mais rugoso na Peninsula de Lisboa mas ambas possuem tracos comuns como o nivel de rugosidade 59 e a dicotomia entre as serras de orientacao semelhante este oeste a estenordeste oestesudoeste e a sua envolvente composta de plataformas litorais e areas de relevos baixos Na margem norte a paisagem e restrita pelos vales estreitos e encaixados de ribeiras curtas e fortemente torrenciais que vao alternando com cabecos relativamente estreitos Em termos hidrograficos na bacia do Tejo sao de maior relevo as ribeiras de Alcantara a do Jamor a da Laje e a das Vinhas Estas nascem nas cabeceiras das serras da Carregueira e de Sintra Para norte estas caracteristicas paisagisticas acentuam se e impossibilitam em muitos casos as oportunidades de edificacao dando origem a pequenas manchas urbanas situadas nos cabecos geralmente mais alargados Os Sistemas Humidos na margem norte sao divididos entre dois grandes elementos da paisagem A Leziria do Tejo com maior expressao nos concelhos de Vila Franca de Xira e Loures Os sistemas ribeirinhos interiores com as varzeas dos rios Trancao e da Costa as baixas da Granja do Marques e de Pero Pinheiro e as varzeas de Bucelas inserida na bacia hidrografica do Trancao e de Colares Na margem sul distinguem se duas grandes unidades a Peninsula de Setubal enquadrada por duas zonas declivosas as arribas de Caparica que servem de continuacao a encosta de Lisboa e o macico calcario da Arrabida com falesias de grande altitude enquanto isso a leste a Arriba Fossil de Caparica juntamente com as suas praias dao fim ao interior da peninsula a zona alentejana composta pelos concelhos de Montijo e Palmela Na primeira existe um espaco interior de relevos muito suaves com vales alargados que se vao alternando com cabecos largos todos estes ligados por vertentes que sao cada vez menos proeminentes a medida que se caminha para montante das bacias hidrograficas Na margem do Tejo as areas baixas dos concelhos ribeirinhos constituem uma componente importante da estrutura ecologica ao mesmo tempo que se dao planaltos alargados na Aroeira e Charneca de Caparica Seixal Moita e Alcochete Nos concelhos de Montijo e Palmela o terreno e novamente brando tipico de solos arenosos no qual os cabecos e as vertentes se vao fundido sem que haja vertentes Aqui os Sistemas Humidos estao mais proximos da toalha freatica de modo que as linhas de agua dao origem a valas Do mesmo modo a transicao entre o Sistema Humido e o Sistema Seco nao se faz notar de igual modo do que no resto da area metropolitana exceto nas baixas do Sado e do Vale Cobrao esta ultima ja na margem do Tejo Todas estas areas as quais se juntam as bacias hidrograficas do Almansor e da Marateca apresentam condicoes para o montado Unidades de paisagem na Area Metropolitana de Lisboa CUP Dependendo do contexto a Area Metropolitana de Lisboa pode ser dividida em varias unidades de paisagem Numa perspetiva nacional a Carta das Unidades de Paisagem em Portugal Continental distingue sete grupos de unidades de paisagem duas delas de transicao e um total de vinte unidades de paisagem A escala regional o PROT AML define sete grandes unidades de paisagem que tem como base as unidades territoriais identificadas na regiao Estuario do Tejo Grande Lisboa um espaco predominantemente urbano com funcoes atividades e edificado organizados em funcao de Lisboa Norte Agricola e Agro Florestal paisagem que estabelece a transicao com o Oeste composta por terrenos ondulados com marcados usos agricolas e agro florestais e um edificado organizado em nucleos perfeitamente configurados Arco Urbano Sul correspondente sobretudo a mancha urbana que envolve o estuario e os esteiros do Tejo na margem sul Matas de Sesimbra e Arrabida Espichel dominante na Peninsula de Setubal e com areas naturais importantes de caracteristicas muito marcadas como e o caso da Serra da Arrabida e da zona do Cabo Espichel Estuario do Sado Nascente Agro Florestal uma area aplanada caracterizada pelo montado de sobro e areas agricolas Faz a transicao entre a Peninsula de Setubal e o Alentejo interior A Serra de Sintra e zonas adjacentes Ver artigos principais Serra de Sintra e Parque Natural de Sintra Cascais Vista do Palacio da Pena a partir da Cruz Alta Sintra a 529 metros de altitude A Serra de Sintra e um doma isolado e dissimetrico originario de um macico magmatico de pequena profundidade que ascende desde ha 82 milhoes de anos e apresenta vertentes mais suaves a sul Antes deste processo a regiao apresentava uma capa de rochas de 2 200 a 2 700 m de espessura semelhantes as existentes nas zonas em redor essencialmente composta por calcarios e margas e cujo testemunho se pode presenciar numa formacao conservada na vertente Norte da serra proximo a Como consequencia da formacao daquilo que e hoje a serra as rochas encaixantes foram postas sob uma enorme pressao acompanhado de um notavel aumento da temperatura Este processo designado metamorfismo de contato modificou tais rochas de modo a formar uma aureola patente ainda nas zonas a sul e oriente da serra as quais Orlando Ribeiro designou por colinas perifericas E tambem de destacar o planalto de Sao Pedro de Penaferrim ou de Sintra que se verifica por a semelhanca das colinas perifericas estarem constituidos por rochas mais resistentes e assim originando estes relevos Vista para o Atlantico zona de Colares do Parque Natural de Sintra Cascais Por ser dissimetrico apresenta vertentes mais suaves a sul fazendo a transicao para a plataforma de Cascais atraves destas colinas perifericas e um sope mais abrupto na vertente a norte fruto da erosao causada pela passagem da ribeira de Colares que atravessa zonas de rochas menos resistentes e em contraste com a restante rede hidrografica serrana que se dispersa em varias direcoes a partir da serra As areas aplanadas ladeiam a serra de que as plataformas de Fontanelas ou Sao Joao das Lampas entre 100 e 150 m e de Cascais bem desenvolvida entre 60 e 80 m sao exemplo no litoral prolongam se para o interior onde por vezes estao mais altas e sao dissecadas pela rede hidrografica Sao estes elementos deslocados por falha como tambem o e a Serra da Carregueira originada e levantada ao longo da falha de Sabugo A cadeia da Arrabida e zonas adjacentes Ver artigos principais Serra da Arrabida e Parque Natural da ArrabidaParque Natural da Arrabida em Setubal A cadeia da Arrabida espraia se por 35 km englobando as serras da Arrabida e de Sao Luis Foi formada atraves de duas fases de compressao a primeira entre 21 6 16 6 milhoes de anos e a segunda entre 8 6 5 milhoes de anos As rochas que se enrugaram e fraturaram criaram elevacoes do terreno que sao mais evidentes no centro e oeste desta cadeia A Peninsula de Setubal e dominada pela posicionada entre a foz do Tejo e a Lagoa de Albufeira e pela plataforma do Cabo que se desenvolve entre o cabo Espichel e a cadeia da Arrabida A primeira apresenta os seus pontos mais altos no Montinhoso 112 m entre Caparica e Porto Brandao e no Cabo da Malha 111 m enquanto que a segunda o apresenta em Espichel 140 m Apenas na plataforma do cabo Espichel onde a cadeia se encontra submersa e que as rochas que a formaram foram arrasadas pelo mar Acompanhando a para norte da se uma fase quase continua de costeiras particularmente bem desenvolvidas a partir do Alto da Madalena perto de Vila Nogueira de Azeitao para onde se prolongam ate a Serra de Sao Francisco e rematando a oriente na Serra do Louro A planicie aluvial do Tejo Paisagem na Povoa de Santa Iria Uma das formas de relevo mais estruturantes da area metropolitana e tambem a planicie aluvial do Tejo O territorio ribeirinho situado no centro da Area Metropolitana de Lisboa e plano e baixo constituido por aluvioes que o convertem numa zona com bons solos e aquiferos Esta zona apresenta se como uma area estrategica pela riqueza dos seus recursos naturais importantes a nivel social e economico E delimitada pelas escarpas que dominam a paisagem ocidental sobretudo em Vila Franca de Xira com a proeminencia da escarpa de falha na paisagem e pelo conjunto sucessivo de pequenas variacoes no relevo degraus a oriente que no seu conjunto parecem formar uma rampa suave Outras formacoes geograficas Penedo do Lexim Mafra onde e possivel encontrar vestigios do periodo Calcolitico em Portugal Noutros sitios da area metropolitana e possivel detetar os diversos testemunhos de episodios de atividade vulcanica com a presenca de rochas vulcanicas basaltos tufos e cinzas vulcanicas todas concentradas no onde se desenvolveram alguns dos bons solos do territorio Verificam se tambem colinas atualmente apenas restos de cones vulcanicos e parcialmente desmanteladas As manifestacoes de atividade vulcanica na regiao de Lisboa ter se ao iniciado ha cerca de 100 milhoes de anos e perdurado cerca de 30 milhoes estando os mais notaveis localizados na area de Mafra Alguns destes lugares foram de grande importancia na pre historia enquanto sitios estrategicos de ocupacao humana com os exemplos do e da colina de Nossa Senhora do Socorro A semelhanca do que ocorre no flanco norte da serra de Sintra outras zonas da Area Metropolitana de Lisboa apresentam fenomenos de origem relativamente semelhante As costeiras que ocorrem em Loures e Bucelas sao os melhores exemplos deste tipo de ocorrencia Sao formas de relevo dissimetricas em que os agentes em especial a agua realcam a inclinacao das rochas que as suportam Assim possuem uma vertente mais suave formada de rochas resistentes como calcarios e outra mais inclinada composta de rochas com alto teor em argila suscetiveis a deslizamentos quando em presenca de agua E tambem em Loures que se da outro fenomeno geomorfologico as bacias ou veigas aluviais Por ser uma zona parcialmente composta de rochas brandas os cursos de agua sulcaram e nelas depositaram aluvioes dando assim origem a solos propicios a atividade agricola Estas veigas podem tambem ocorrer quando se da uma zona estreita e alongada como nos fundos dos vales caso da ou por razoes estruturais em que a area foi abatida tectonicamente E o caso da Granja do Marques onde hoje se localiza a Base Aerea N º 1 Costa Vista aerea da Costa de Caparica com o seu areal marcado por pontoes Sobretudo notorio na parte norte da area metropolitana o litoral e na sua maioria escarpado e pauteado por arribas que na Arrabida podem chegar aos mais de 300 m de desnivel Assim as praias sucedem se como estreitas faixas de areia encostadas a essas arribas ou pequenas manchas limitadas pelas desembocaduras dos cursos de agua da regiao Uma das excecoes e a praia do Guincho que se desenvolve numa reentrancia profunda e ampla da linha de costa portanto abrigada da ondulacao dominante que permite ao mar reter ai as areias em transito ao longo da costa A outra excecao e o areal da Costa de Caparica tambem abrigada da ondulacao que retem a aluviao do Tejo transportada pelo mar Esta aluviao originou a Nela se encontra o maior areal da area metropolitana que se estende da Trafaria a Porem devido ao desordenamento costeiro com destruicao de dunas escassez de areias e a subida do nivel do mar as suas praias veem se submetidas a constantes recortes A Arriba Fossil da Caparica Ver artigo principal Paisagem Protegida da Arriba Fossil da Costa de Caparica Do lado do mar a plataforma de Belverde e interrompida por uma sucessao de escarpas a Arriba Fossil da Caparica Esta e uma antiga vertente trabalhada pelo mar mas dele afastada pela acumulacao de sedimentos no seu sope trazidos pela aluviao do Tejo Definida tambem pela a Arriba Fossil diminui gradualmente ate atingir a Fonte da Telha ao mesmo tempo que vai condicionando e estreitando a planicie litoral A arriba constitui uma zona sensivel do territorio por estar composta de materiais pouco coerentes que se enfrentam a fortes declives vai sendo alterada pelo deslizamento e de enormes compartimentos rochosos Assim tanto as zonas a montante como a jusante da arriba devem ser preservadas de qualquer construcao Hidrografia A Area Metropolitana de Lisboa apresenta por toda a sua extensao inumeros recursos hidricos que contribuem para a sua diversidade ecologica e paisagistica A rede hidrografica metropolitana e composta por aguas interiores de transicao e costeiras superficiais e subterraneas divididas por tres bacias Ribeiras do Oeste Tejo e A gestao destes recursos esta dividida por duas regioes hidrograficas Tejo e Ribeiras do Oeste e Nas aguas interiores destacam se as linhas de agua que atravessam a regiao para alem dos dois principais rios Tejo e Sado Na periferia encontram se os rios Sorraia e Almansor e a ribeira da Marateca Os principais cursos de agua que se desenvolvem integralmente na area metropolitana sao os rios Lisandro Trancao Jamor das Parreiras da Mula e as ribeiras de Alcantara e de Colares a norte e a sul os rios Judeu e Coina e a Existem tambem duas barragens a do rio da Mula usada para consumo humano e a de Venda Velha destinada a irrigacao e ao controlo de cheias Os estuarios Ver artigos principais Estuario do Tejo e Estuario do Sado As aguas de transicao correspondem a foz dos rios Tejo e Sado os dois pontos de maior importancia no litoral da Area Metropolitana de Lisboa O estuario do Tejo de grande amplitude deve a sua genese a uma area de rochas fragilizadas tectonicamente e simultaneamente abatidas E a zona humida mais extensa de Portugal e uma das mais importantes da Europa destacando se pela sua extensa zona intertidal crucial para a manutencao dos ecossistemas estuarinos e do litoral adjacente terrenos de leziria charneca e zonas humidas de agua doce e montado Situa se numa zona de transicao entre o litoral com caracteristicas nitidamente atlanticas e o litoral com carater predominantemente mediterranico Assume se como o espaco central da Area Metropolitana de Lisboa dado que foi em torno deste que se iniciou o desenvolvimento do sistema urbano e por ser atraves dele que se fazem as ligacoes entre a margem norte e a margem sul da area urbana mais densa da regiao A sua importancia em termos naturais deve se a sua dimensao diversidade e riqueza a nivel da fauna e flora estando por isso classificado como Reserva Natural e Zona de Protecao Especial para a avifauna O estuario do Sado inicialmente comum ao do Tejo separou se deste no Miocenico Superior com a formacao da cadeia da Arrabida Tal como o estuario do Tejo possui grandes dimensoes e a comunicacao com o oceano e feita atraves de uma area estreita neste caso ocupada por terrenos arenosos A separacao com o mar no seu troco final e feita por um extenso cordao dunar a Peninsula de Troia Para alem do estuario em si engloba diversos outros sistemas trocos de rio bancos de vasa e de areia praias e dunas costeiras lagoas de agua doce canicais matos esclerofilos montados e areas agricolas com pastagens culturas arvenses de regadio arroz e plantacoes florestais sobreiro pinheiro e eucalipto As suas zonas intertidais totalizam cerca de 6 500 hectares destacando se as que rodeiam o esteiro da Marateca Sistemas aquiferos Existem cinco sistemas aquiferos identificados na regiao Tres deles pertencem a Unidade Hidrogeologica da Bacia do Tejo Sado Sistemas Aquiferos das Aluvioes do Tejo Margem Esquerda e Margem Direita que contem o maior reservatorio subterraneo de agua doce do pais e ocupa a maior parte da area metropolitana A par destes foram identificados os sistemas aquiferos de Pisoes Atrozela e de Vale de Lobos de dimensoes consideravelmente menores Areas protegidas Aves na Reserva Natural do Estuario do Tejo A nivel metropolitano ocorre uma grande variedade a nivel dos habitats sistemas marinhos estuarinos e fluviais serras de media altitude falesias costeiras dunas florestas e sistemas agricolas e agro florestais de baixa intensidade e da geologia que contribuem para a grande diversidade dos valores naturais da regiao especialmente a nivel floristico com presenca de especies e comunidades vegetais raras ou mesmo unicas e da avifauna No entanto por ser tambem uma zona de densa ocupacao humana existe uma crescente pressao sobre estes recursos naturais seja pela expansao urbana ou pelo usufruto de zonas naturais enquanto areas de lazer e desafogo A diversidade da flora regional explica se por varios fatores a heterogeneidade dos seus solos diversidade climatica meso e microclimas posicao geografica central relativamente aos principais corredores dispersivos da flora e relevo acidentado que mitiga a acao humana sobre o ecossistema A importancia faunistica deve se aos dois estuarios que funcionam como uma unidade e servem de local de nidificacao alimentacao e repouso para aves aquaticas As restantes zonas humidas da regiao como lagoas e pauis funcionam como corredores para a fauna a nivel intra e interregional e sao cruciais para a fauna ictiologica por servirem de bercario para um grande numero de especies estuarinas e costeiras com elevado valor comercial e conservacionista Areas protegidas no territorio da Area Metropolitana de Lisboa Por fim tambem estao presentes areas de grande valor geologico e geomorfologico Em ambas as margens do Tejo verifica se a exploracao comercial de jazidas de calcarios argilas e areias bem como de sitios com grande interesse geologico geomonumentos com importancia cientifica didatica e paisagistica De modo a preservar estes valores naturais comeca se a definir a partir da decada de 1970 um conjunto de areas protegidas devido a grande pressao urbanistica e a falta de orientacao no ordenamento do territorio Cerca de 11 da superficie metropolitana forma algum tipo de area protegida estando estas sobretudo concentradas nas suas fronteiras A maioria sao costeiras Parques Naturais de Sintra Cascais e da Arrabida e Arriba Fossil da Costa da Caparica e as restantes estuarinas Reservas Naturais do Estuario do Tejo e do Estuario do Sado ambas extravasando os limites da area metropolitana Para alem das areas protegidas existem varios monumentos naturais fora destas areas como sao a Jazida de Icnofosseis da serra de Carenque e os campos de lapias de e da Granja dos Serroes Estas areas sao vistas por vezes como entrave ao desenvolvimento e edificacao embora ganhem importancia por serem um recurso potenciador do desenvolvimento de atividades economicas sustentaveis pela sua originalidade e diversidade da sua riqueza estetica e em muitos casos do seu interesse cientifico como indicador da evolucao ambiental regional Lista de areas protegidas na Area Metropolitana de Lisboa Rede Nacional de Areas Protegidas Monumento Natural de Carenque Monumento Natural da Pedra da Mua Monumento Natural dos Lagosteiros Monumento Natural da Pedreira do Avelino Paisagem Protegida da Arriba Fossil da Costa da Caparica Parque Natural da Arrabida Parque Natural de Sintra Cascais Reserva Natural do Estuario do Tejo Reserva Natural do Estuario do Sado Sitio Classificado da Gruta do ZambujalBiotipos CORINE Cabo da Roca Cabo Espichel Estuario do Sado Estuario do Tejo Lagoa de Albufeira Mata Nacional dos Medos Pedra Furada Serra da Arrabida Sintra Cascais Tapada de Mafra Zonas de Protecao Especial Zona de Proteccao Especial do Cabo Espichel Zona de Proteccao Especial do Cabo Raso Zona de Proteccao Especial do Estuario do Sado Zona de Proteccao Especial do Estuario do Tejo Zona de Proteccao Especial da Lagoa PequenaRede Internacional de Reservas Biogeneticas Parque Natural da Serra da Arrabida Sitios de Importancia Comunitaria Rede Natura2000 Arrabida Espichel Estuario do Sado Estuario do Tejo Fernao Ferro Lagoa de Albufeira Sintra Cascais Sitios RAMSAR Estuario do Sado Estuario do Tejo Lagoa de Albufeira Areas Nucleares para a Conservacao da Natureza As Areas Nucleares para a Conservacao da Natureza definidas no PROT AML sao aquelas de importancia regional nacional e internacional existentes na area metropolitana Constituem uma rede de areas e corredores naturais ou semi naturais de grande relevancia que contribuem para a preservacao da diversidade e riqueza do patrimonio natural metropolitano Estuario do Sado Arrabida Espichel Caparica Albufeira Montados de Rio Frio Lagoas do Poceirao Porto Brandao Estuario do Tejo Estuario do Tejo Sul Paul do Trejoito Serra de Sintra e Litoral Rocense Serra de Carnaxide Serra da Carregueira Vulcoes de Lisboa Tapada e Vales de Mafra Fragas do SobralEconomiaAvenidas Novas Lisboa A area metropolitana afigura se enquanto a regiao com a maior concentracao empresarial de Portugal o que e possibilitado pela sua grande densidade populacional e pelo PIB per capita mais alto em relacao ao restante pais revelando se assim como um importante polo de consumo que permite a expansao de diversas atividades economicas Tambem por isto encontram se ai sediadas sociedades com uma dimensao media superior a nacional com um grande peso daquelas que integram mais de 500 pessoas Estas encontram se fixadas pelas freguesias metropolitanas numa logica disforme no caso das industrias se prende com as acessibilidades noutros com a importancia simbolica de localizacoes em areas de prestigio da cidade central que se destaca noutros ainda com as novas acessibilidades internas e externas auto estradas corredores multimodais aeroporto e finalmente pela proximidade a outras empresas e a outro tipo de entidades complementares Em Lisboa em termos geograficos tal significa a distribuicao de sociedades por freguesias que compoem diferentes eixos Novo centro terciario de Lisboa Amoreiras Avenidas Novas Zona Oriental de Lisboa desde o aeroporto a frente ribeirinha auto estradas de acesso a Lisboa Cascais A5 Oeste A8 Norte A1 Sul A2 Arquiparque em Miraflores na zona oriental de Oeiras e junto ao no da A5 CRIL E uma das varias zonas empresariais e industriais que pontilham este concelho As 500 maiores sociedades em termos de pessoal da area metropolitana sao bons indicadores dos locais de maior atracao empresarial Sao em termos gerais o centro da cidade de Lisboa e um outro centro terciario localizado mais a norte Amoreiras Marques de Pombal Avenidas Novas que em conjunto formam um continuo de forte densidade a zona mais oriental do concelho de Oeiras e meridional do concelho de Amadora delimitada pela Amadora CREL CRIL e o Tejo com epicentro em Carnaxide e Alfragide as zonas a norte de Oeiras Lagoas e Tagus Park os eixos de Lisboa a Sintra e Cascais e ainda o eixo de ligacao entre estas duas vilas Existem algumas excecoes a estes eixos como e o caso da antiga freguesia de Pero Pinheiro que corresponde a uma area em que a valorizacao dos recursos endogenos permitiu a criacao de nucleos empresariais e industriais numa area predominantemente rural Este tipo de casos tambem se replicam para norte no concelho de Mafra e nalgumas zonas da AML Sul Em contraponto as areas menos valorizadas socialmente ruralizadas e as de industrializacao mais antiga Vila Franca de Xira Loures e Peninsula de Setubal revelam uma presenca muito modesta das sedes das maiores empresas Quando analisado ao nivel das freguesias o numero medio de empregos por km no interior da area metropolitana na ordem das poucas dezenas contrasta fortemente com as freguesias do centro de Lisboa com varias dezenas de milhares de empregos por km E tambem possivel agrupar em diferentes eixos as freguesias que apresentam as mesmas especializacoes economicas predominantes que se devem a e demonstram a interacao de diversos fatores como o mercado imobiliario o valor simbolico de determinados espacos naturais ou construidos as acessibilidades ou ainda a localizacao de equipamentos estruturantes desde os portos a um parque de ciencia e tecnologia ou a uma importante infra estrutura logistica centralidade geografica das freguesias com maior grau de especializacao em actividades financeiras operacoes sobre imoveis e servicos as empresas concentradas em Lisboa e secundariamente no concelho de Oeiras peso da industria transformadora em grande parte da margem norte no arco do Tejo e ainda no nucleo Palmela Setubal importancia alcancada pelo conjunto de actividades industrias extractivas construcao civil electricidade agua e gas nas freguesias mais rurais da peninsula de Setubal e ainda em alguns espacos a Oeste da cidade de Lisboa caracterizados por intensos processos de suburbanizacao padrao geografico aparentemente fragmentado das freguesias com significativa especializacao no comercio reparacao alojamento e restauracao com aglomeracoes litorais correspondentes a importantes estancias balneares e de lazer Ericeira Rodizio Praia das Macas Costa do Estoril Costa da Caparica Sesimbra localizacao predominantemente periferica das freguesias com especializacao relativa no setor dos transportes armazenagem e comunicacao refletindo o facto de serem actividades fortemente consumidoras de espaco Vista aerea do Mercado Abastecedor da Regiao de Lisboa MARL em Sao Juliao do Tojal Loures A organizacao espacial destas sociedades revela uma mudanca na sua estrutura Se anteriormente o territorio metropolitano se hierarquizava em relacao a um centro terciario interno a capital com eixos radiais perifericos e industrializados agora esta organizacao e mais complexa e polinucleada com aglomeracoes geograficamente descontinuas de empresas de servicos que se foram expandindo recentemente para as zonas a oeste e exteriores a cidade em boa medida estimuladas por uma oferta imobiliaria inovadora adequada e atrativa Com efeito esta mudanca nao e apenas geografica mas revela a transformacao na estrutura do emprego das empresas e da producao metropolitanas que se foi dando nas decadas de 80 e 90 do seculo XX Foi entao que se iniciou a desindustrializacao dos setores da industria pesada e tradicional a favor dos servicos e da logistica Assim atividades industriais e de logistica de servicos pessoais e de apoio as empresas e as grandes superficies de comercio passaram a localizar se em concelhos perifericos a capital marcando a organizacao do territorio metropolitano desde 1980 ate meados da decada de 2000 Seria tambem a nova oferta imobiliaria e consequente crescimento demografico a responsavel pelo surgimento de empregos locais relacionados com a prestacao de servicos sociais educacao saude ou banca que potenciariam este fenomeno de reestruturacao do emprego e das empresas Na area metropolitana destacam se cinco tipos de atividades que geram mais de 60 do emprego nao publico da regiao os servicos as empresas comercio retalhista comercio grossista alojamento e restauracao e construcao As sociedades anonimas compreendem uma parte importante da quantidade de emprego existente significativamente superior na area metropolitana ao resto do pais Como nota de relevo destaque se a localizacao destas sociedades sediadas no interior da cidade de Lisboa o que confirma o papel simbolico da area central do espaco metropolitana para as empresas com maior grau de sofisticacao Em 2004 as empresas que requeriam servicos intensivos em conhecimento representavam 33 02 do emprego da AML versus os 21 30 do continente e os servicos intensivos em conhecimento e em alta tecnologia constituiam 3 62 do emprego 1 89 no continente Tambem concentrava 36 60 do emprego nacional em industrias de alta tecnologia e 28 24 do emprego nas unidades industriais de media alta tecnologia A crise economica de 2008 levou a uma reducao do numero de pessoas ao servico e de estabelecimentos que sofreu uma leve recuperacao a partir de 2012 Contudo a area metropolitana manteve o seu nivel de importancia em termos de emprego concentrando 30 dos empregados em atividade no pais Vinha em Bucelas Loures A atividade agricola detem maior presenca no interior da area metropolitana mas tem vindo a recuar a favor dos espacos urbanizados Este setor de atividade apresenta indicadores que a destacam do contexto nacional e que se devem a proximidade de um grande mercado consumidor Tal reflete se na modernizacao especializacao e empresarializacao das exploracoes agricolas especialmente em Oeiras Montijo e Alcochete com uma maior percentagem de exploracoes agricolas com contabilidade organizada ou com tratores ou o peso do emprego nao familiar no total do emprego permanente A especializacao da agricultura e favorecida pelas boas condicoes de acesso aos mercados e assente em varios perfis horticultura intensiva Sintra e Loures floricultura e plantas ornamentais Montijo e Alcochete citrinos Sesimbra e Loures frutos secos Mafra e secundariamente Barreiro e Sesimbra e embora de forma menos marcada vinha Palmela Desde a decada de 1990 do seculo XX a Area Metropolitana de Lisboa acentuou a sua posicao enquanto polo nacional de horticultura intensiva e da vinha enquanto concentra tambem uma parte importante da producao de floricultura e plantas ornamentais As sociedades agricolas o segmento empresarial da agricultura que compoem 3 2 do setor na area metropolitana dividem se em exploracoes de grande dimensao dezenas de hectares e mao de obra reduzida sobretudo em Sesimbra e Vila Franca de Xira e em exploracoes menores a 10 hectares e com recurso significativo a pessoal em Sintra Alcochete ou Moita Uso e ordenamento do territorioCatujal no concelho de Loures e um exemplo dos contrastes existentes na Area Metropolitana de Lisboa O espaco da Area Metropolitana de Lisboa apresenta se atualmente de forma muito pouco estruturada e pautada pela diversidade descontinuidade e heterogeneidade da sua paisagem e dos seus tipos de solo A segunda metade do seculo XX deu inicio a um periodo determinante na sua definicao no qual as mudancas ocorridas se deveram a ineficacia dos instrumentos de planeamento e gestao do territorio descoordenacao entre varios niveis da administracao publica e o desfase das instituicoes em relacao as novas realidades economicas sociais e territoriais que foram surgindo neste periodo O desenvolvimento territorial da area metropolitana A primeira vaga de suburbanizacao Na decada de 1910 as localidades com mais de 2500 habitantes situadas ao redor de Lisboa consistiam sobretudo das sedes de concelhos e no caso da margem esquerda do Tejo aquelas que se haviam desenvolvido enquanto locais de vilegiatura Amadora Sintra e Cascais Tambem o eixo de Vila Franca de Xira vira a sua industria potenciada pelas acessibilidades simultaneamente maritimas e ferroviarias Na Margem Sul as populacoes ribeirinhas do arco do Tejo entre Almada e Alcochete pela sua ligacao fluvial direta a capital tambem viram a sua populacao crescer Por ultimo as localidades de Benavente Palmela Sesimbra e Setubal eram tambem importantes nucleos de populacao Em todos estes casos com a excecao da cidade de Almada o desenvolvimento era relativamente independente da cidade de Lisboa guiado pela instalacao de industrias e pela consequente criacao de emprego A metropolizacao da cidade de Lisboa comeca na decada de 1920 Por entao os concelhos de Oeiras Cascais e em menor medida Sintra registam ja um elevado crescimento demografico de 58 7 e 27 6 E tambem a primeira vez que a capital regista taxas de crescimento demografico inferiores as da sua periferia Esta suburbanizacao deve se sobretudo ao desenvolvimento dos transportes coletivos estimulando o crescimento das localidades situadas na periferia imediata de Lisboa que sem ser servidas pelo transporte ferroviario passam a beneficiar da expansao da rede de transportes da capital E tambem feito um esforco por promover o Estoril enquanto estancia maritima climatica termal e desportiva dando inicio a litoralizacao e expansao urbanistica da zona da Costa do Estoril A decada de 1930 detem relevancia por ser a partir de entao que se criam as condicoes politicas para o desenvolvimento do urbanismo em Portugal E com Duarte Pacheco que surgem os Planos Gerais de Urbanizacao e Expansao em 1934 visando dotar os concelhos os aglomerados de mais de 2500 habitantes e as zonas de interesse turistico entre outras de um plano regulamentar de zoneamento urbano que defina as areas edificadas e a urbanizar Ja pela decada de 1940 a Linha de Cascais assume um papel importante no desenvolvimento das praticas turisticas e balneares e converte se assim no eixo segundo o qual se estruturam os lugares que ultrapassam 2 500 habitantes E tambem por esta altura que entra em vigor o primeiro plano de urbanizacao o Plano de Urbanizacao da Costa do Sol regendo a ocupacao das zonas entre Alges e Cascais que viria a manter se em vigor ate a entrada dos Planos Diretores Municipais de Cascais e Oeiras na decada de 1990 O seu principal objetivo era o de conter a urbanizacao de uma regiao com fortes recursos turisticos tradicionalmente a residencia de uma burguesia abastada Simultaneamente na Linha de Sintra apenas Queluz supera a barreira dos 2 500 habitantes e no eixo de Vila Franca o mesmo acontece apenas em Moscavide Na Margem Sul a Moita supera tambem essa barreira A segunda vaga de suburbanizacao A segunda fase de expansao da malha urbana em torno da capital teve inicio apos a Segunda Guerra Mundial sobretudo a partir da decada de 1950 fruto de varios fatores a industrializacao o empobrecimento da atividade agricola e as migracoes e imigracao da populacao Em 1944 o uso do autocarro populariza se por Lisboa e facilita o desenvolvimento de uma serie de localidades na periferia imediata de Lisboa ao mesmo tempo que consolida os eixos ja tracados pelos tranvias e origina um novo eixo de aglomerados em direcao a Loures Na Margem Sul as sinergias entre os transportes rodoviarios e fluviais estimulam tambem o surgimento de novos povoados no concelho de Almada ao mesmo tempo que o Barreiro se afirma enquanto polo industrial o que acaba por originar tambem uma extensa area de habitacoes clandestinas no concelho vizinho da Moita Baixa da Banheira Este movimento pressagia a tendencia verificada nas decadas posteriores sendo que os municipios da Margem Sul comecavam a acolher os trabalhadores agricolas vindos do Alentejo em busca de trabalho nos caminhos de ferro nas fabricas e na construcao Deste modo na essencia da expansao da cidade de Lisboa e dos seus suburbios encontrava se o desenvolvimento do sistemas de transportes e da crescente vocacao para comercio e servicos dos bairros centrais de Lisboa cada vez menos de pendor residencial Juntamente com a especulacao imobiliaria os precos de venda dos apartamentos na cidade obrigaram a maioria da populacao a alojar se na sua periferia Tambem a procura de melhores condicoes de vida por parte dos habitantes dos bairros mais velhos para outros onde as condicoes de vida fossem melhores contribuiu para este fenomeno Na decada de 1950 Portugal aposta em politicas de gestao do territorio que visam combater o atraso economico e social face a Europa e as assimetrias regionais entre litoral e interior Surgem os Planos de Fomento que focando se em diversas areas e vigorando por cinco anos procuram resolver problemas nas areas da agricultura energia industria emprego comunicacoes ou educacao Agualva e Cacem formam hoje uma unica cidade sendo aqui possivel ver o desenvolvimento urbano em torno da Linha de Sintra que entronca aqui com a Linha do Oeste No horizonte a Rinchoa e Rio de Mouro Novo Vale da Amoreira Moita Ja mais tarde na decada de 1960 a area metropolitana afirma se enquanto uma entidade territorial alargada socialmente diversificada e funcionalmente dependente da cidade de Lisboa E nesta altura que se da um crescimento rapido e extenso do tecido urbano que ignora quaisquer consideracoes pelas necessidades reais de crescimento demografico e pelo planeamento e pela gestao do territorio Como motivadores desta transformacao encontravam se dinamicas fundiarias e imobiliarias marcadas pela especulacao e dinamicas politicas e sociais desfasadas da realidade do territorio com contradicoes entre interesses coletivos e privados conflitos entre promotores urbanisticos utentes e administracao publica e equivocos quanto aos objetivos e as capacidades de gerir as mudancas e construir uma regiao metropolitana equilibrada e sustentada A pressao imposta pela chegada de imigrantes do resto do pais em busca de melhores condicoes de vida agrava a escassez de alojamentos para as classes mais baixas da sociedade com salarios que eram impeditivos da entrada destas familias no mercado imobiliario e um sistema de habitacao social desadequado as necessidades reais da populacao Assim assiste se ao inicio do desenvolvimento de construcoes e lotes que desembocam em bairros clandestinos A margem norte fora num primeiro momento a mais afetada por este fenomeno mas este rapidamente se alastra a Margem Sul onde a partir de 1966 com a inauguracao da Ponte 25 de Abril os loteamentos ilegais se multiplicam com voracidade sendo que entre 1970 e 1981 o concelho do Seixal regista o maior aumento populacional de todo o pais 145 8 Esta situacao continua pela decada de 1970 e e ainda reforcada e complicada pelo fenomeno dos retornados que vem agudizar a crise ja sentida na questao dos alojamentos Tambem a crise economica verificada nesse momento contribuira para tal A construcao ilegal passa tambem agora a servir a pequena e media burguesia que constroi a sua residencia secundaria nas zonas do litoral de tal modo que em 1980 o numero de fogos ilegais na Area Metropolitana de Lisboa atingia ja os 100 000 O II Plano de Fomento 1959 1964 foi o primeiro a contemplar a criacao de planos regionais A elaboracao do e iniciada em 1961 pelo Ministerio das Obras Publicas e concluida em 1964 Sao projetadas pela primeira vez um conjunto de infraestruturas de grande calado que tem como objetivo a estruturacao da regiao atraves de principios de desenvolvimento urbano e zoneamento funcional Os planos incluem um aeroporto internacional em Rio Frio a ampliacao do Porto de Lisboa e a construcao de varias vias radiais e circulares rodoviarias as atuais autoestradas e vias rapidas de circunvalacao e acesso a Lisboa Tinha entre os seus objetivos diminuir a dependencia dos lugares perifericos face a capital definindo varios nucleos urbanos de importancia apostando por um modelo de crescimento radial e policentrico sustentado pelos principais eixos de transporte Porem a sua concecao ignora as dinamicas territoriais que levavam ao fenomeno de periurbanizacao em muitas zonas da regiao Surgem tambem erros na gestao dos espacos rurais e apenas com a revisao do plano em 1973 74 que se reconhecem os solos de interesse agricola como areas a proteger e valorizar Apesar de receber pareceres positivos o plano nao foi aprovado pelo Governo que se foca na gestao do territorio das cidades de Lisboa e Porto as que concentravam os maiores problemas sociais politicos e demograficos Em todos os outros municipios tal impede o desenvolvimento de planos urbanisticos pelas autarquias A falta de experiencia conciliada com a escassez de fundos e a limitacao das politicas de expropriacao acabam por tornar dificil a execucao dos planos e anteplanos de urbanizacao propostos por estes orgaos a bracos com uma enorme pressao urbanistica A expansao urbana torna se dificil de controlar e surgem as varias cidades dormitorio que rodeiam Lisboa na atualidade ocupando espacos que eram antes agricolas e florestais A pressao imposta pela populacao para o acesso a habitacao leva a criacao do Servico de Ajuda Ambulante Local que em concorrencia com as cooperativas e associacoes de residentes procede a escolha e elaboracao de projetos para futuros bairros Dos 52 planos deste tipo iniciados no Distrito de Lisboa a maioria acabou por nao ser concretizada A falta de uma verdadeira politica de loteamentos nao reconhece aos privados o direito a urbanizar Os concelhos sem um contexto legal que permita enquadrar as iniciativas privadas veem se condicionados e nao respondem de forma eficaz a pressao urbanistica e a proliferacao dos loteamentos clandestinos como a criacao de novas urbanizacoes Uma serie de mudancas na regulamentacao levam a que em 1965 os promotores privados passem a controlar a construcao de loteamentos urbanos Orientados pela maxima rentabilizacao do espaco vao privilegiar os edificios de alta densidade assente numa rede viaria precaria e na falta de equipamentos publicos que servissem as novas populacoes Juntamente com o excesso de burocracia a falta de oferta em solos publicos e a subestimacao dos poderes do setor privado surgem graves desequilibrios no mercado imobiliario e da se inicio ao fenomeno de desestruturacao das areas urbanas Um bairro de barracas em Lisboa na decada de 1970 Na decada de 1970 o Estado vai garantido progressivamente mais poderes aos concelhos e introduz os Planos de Pormenor e os Planos Parciais de Urbanizacao No entanto acabam por ser pouco utilizados devido aos constrangimentos economicos das autarquias e nao contribuem para a contencao dos fenomenos de suburbanizacao e periurbanizacao E apenas com a chegada da Terceira Republica Portuguesa que o ordenamento do territorio ganha importancia pela necessidade das autarquias de planear e gerir as areas municipais e colmatar a carencia de habitacao condigna de infraestruturas de equipamentos coletivos ou de transportes das suas populacoes Existia tambem pressao para que se consolidasse o direito de propriedade atraves da legalizacao e da integracao urbanistica dos bairros clandestinos E a partir daqui que surge um novo instrumento de planeamento do territorio os Planos Diretores Municipais PDM mas estes apenas se tornam obrigatorios a partir de 1990 Assim e na ausencia de planos de indole regional estes planos foram os unicos a orientar os processos urbanisticos mas pelo seu carater local contribuiram para a fragmentacao do espaco metropolitano Apenas com os apoios comunitarios foi possivel a realizacao de projetos supramunicipais como a Expo 98 ou de outras infraestruturas vertebrantes da regiao metropolitana que permitissem a articulacao e estruturacao dos varios municipios Por esta altura a primeira coroa da periferia de Lisboa atingia ja a saturacao demografica nao havendo outra alternativa senao a deslocacao da populacao para zonas progressivamente mais longinquas tanto numa como noutra margem do Tejo Este crescimento segue as mesmas bases com as quais fora iniciado na margem norte segue os eixos de transporte mais importantes Linha de Cascais Sintra e Norte e o eixo de Loures enquanto que a margem sul ainda bastante dependente do transporte fluvial se vai desenvolvendo em coroas sucessivas a partir dos locais com ligacao a Lisboa Tambem e possivel por esta altura perceber uma segregacao social do espaco metropolitano sendo que o nivel de vida e mais elevado a oeste que a leste e no centro em relacao a periferia Uso do solo A evolucao de todo o espaco metropolitano ate aos dias de hoje revela uma reparticao muito desigual dentre as varias classes de uso do solo e de uma grande assimetria entre as duas margens As areas agricolas e florestais sao aquelas que mais caracterizam o territorio da area metropolitana e representam cerca de 43 e 27 do uso do solo respetivamente A primeira especialmente foi aquela que mais caracterizou o espaco metropolitano Seguem se as areas edificadas representando cerca de 22 do territorio 15 em 1990 sendo a unica tipologia que tem verificado um crescimento Na margem norte as areas edificadas apresentam um peso relativo superior cerca de 18 ao registado pelo conjunto de concelhos da margem sul bem como um maior valor percentual de areas agricolas cerca de 53 em contraste com os 44 no sul No entanto as areas florestais dominam a Peninsula de Setubal conformando 47 da sua geografia Tendo em conta as diferentes percentagens de uso do solo nos diversos concelhos e possivel agrupa los em varias categorias consoante uma distribuicao semelhante das diferentes areas de uso dos solos Lisboa centrando em si a metropole e mostrando uma estrutura unica na area metropolitana ja que 80 da sua area se encontra edificada Uma periferia de franja urbana fragmentada com tres agrupacoes semelhantes Nela predominam as areas edificadas 30 a 50 e florestais 37 a 65 Sintra Loures e Barreiro onde predominam as areas agricolas mas com um grande peso das areas edificadas Odivelas Oeiras e Amadora de predominio urbano Seixal Almada e Cascais sobretudo compostos por floresta mas com a presenca de areas urbanas destacaveis Uma periferia florestal integrada pelos municipios de Alcochete Sesimbra e Setubal marcadas por areas florestais 31 a 68 e agricolas 20 a 42 Uma periferia agricola composta pelos concelhos de Mafra Moita Vila Franca de Xira Palmela e Montijo Estes dois ultimos encontram se ja numa fase de transicao para o Alentejo com valores significativos de areas florestais No que respeita as areas edificadas denotam se areas de elevada densidade concentradas nalguns eixos Amadora Sintra Odivelas Loures Almada Laranjeiro Fogueteiro e cidades Seixal Moita Barreiro e Setubal populacao dos municipios da Area Metropolitana de Lisboa municipio numero de habitantes D2021 2011 Alcochete 0 19 148 0 17 569 0 9 0 Almada 177 400 174 030 0 1 9 Amadora 171 719 175 136 0 2 0 Barreiro 0 78 362 0 78 764 0 0 5 Cascais 214 134 206 479 0 3 7 Lisboa 544 851 552 700 0 1 4 Loures 201 646 199 494 0 1 1 Mafra 0 86 523 0 76 685 12 8 Moita 0 66 326 0 66 029 0 0 4 Montijo 0 55 732 0 51 222 0 8 8 Odivelas 148 156 145 142 0 2 1 Oeiras 171 802 172 120 0 0 2 Palmela 0 68 879 0 62 831 0 9 6 Seixal 166 693 158 269 0 5 3 Sesimbra 0 52 465 0 49 500 0 6 0 Setubal 123 684 121 185 0 2 1 Sintra 385 954 377 385 0 2 1 Vila Franca de Xira 137 659 136 886 0 0 6 DemografiaSegundo o XVI Recenseamento Geral da Populacao de Portugal 2021 a Area Metropolitana de Lisboa tinha um total de 2 870 208 habitantes representando um crescimento de 1 7 em relacao aos censos de 2011 e apresentando um ritmo superior ao do pais As variacoes mais importantes verificaram se nos municipios de Mafra 12 8 Palmela 9 6 Alcochete 9 0 Montijo 8 8 e Sesimbra 6 0 enquanto que Oeiras 0 2 Barreiro 0 5 Lisboa 1 4 e Amadora 2 0 foram os que verificaram uma perda populacional Populacao residente 2021 De 0 a 14 anos 2021 De 15 a 24 anos 2021 De 25 a 64 anos 2021 De 65 ou mais anos 2021 2 870 208 411 213 310 578 1 527 795 620 622 O ritmo de crescimento da area metropolitana na primeira decada do seculo XXI e fruto do abrandamento que vem tendo lugar ha varias decadas e acompanhando uma estabilizacao de crescimento demografico tipica das grandes areas metropolitanas europeias Este contrasta com os valores muito elevados das decadas de 60 e 70 do seculo XX 69 9 em 21 anos devido ao exodo rural e ao regresso da diaspora portuguesa residente nas antigas colonias Assim se em 1960 a populacao da Area Metropolitana de Lisboa representava apenas 1 6 do conjunto do pais hoje essa relacao e de mais de 1 4 Este crescimento demografico foi sustentado pelo saldo migratorio positivo das ultimas decadas em Portugal que no conjunto da AML atingiu os 7 2 enquanto que o crescimento natural se limitou aos 0 5 As areas com mais peso demografico na margem norte correspondem as areas residenciais mais antigas da cidade de Lisboa e as areas residenciais estruturadas ao longo dos eixos viarios com origem em Lisboa Na margem sul estas ocorrem sobretudo na frente ribeirinha do Tejo Entre 2001 e 2011 os maiores crescimentos populacionais registaram se em zonas beneficiadas por uma melhoria da acessibilidade caso das freguesias de Oeiras e Cascais gracas a A5 bem como as ligacoes as freguesias de Sintra na ligacao a Mafra gracas a A8 e a Ponte Vasco da Gama que tem particulares reflexos no desenvolvimento demografico e habitacional do Montijo e de Alcochete Motivado pela disponibilidade de habitacao a menor custo desenvolve se ainda um crescimento nas freguesias de Sesimbra Setubal e Palmela Para alem destes fatores outros tres explicam as mudancas demograficas e socioeconomicas na area metropolitana o envelhecimento populacional a melhoria dos niveis educacionais e as transformacoes no edificado Cidades da Area Metropolitana de Lisboa Das 17 cidades presentes no territorio metropolitano dez estao situadas na margem norte e as restantes sete na margem sul Vila Franca de Xira e o concelho que possui mais cidades dentro do seu concelho para alem da propria sede Alverca e Povoa de Santa Iria Apesar disto varias povoacoes possuem os requisitos para a sua classificacao como cidade como e o caso de Sintra Cascais e Oeiras mas por diversos motivos escolheram manter o seu estatuto atual cidade concelho pop Lisboa Lisboa 513 064Amadora Amadora 175 136Almada Almada 108 615Setubal Setubal 0 91 000Agualva Cacem Sintra 0 81 845Queluz Sintra 0 78 040Barreiro Barreiro 0 63 353Odivelas Odivelas 0 59 559Amora Seixal 0 48 629Montijo Montijo 0 36 159Seixal Seixal 0 31 600Alverca Vila Franca de Xira 0 31 070Povoa de Santa Iria Vila Franca de Xira 0 29 348Loures Loures 0 26 000Sacavem Loures 0 18 469Vila Franca de Xira Vila Franca de Xira 0 18 100Costa da Caparica Almada 0 13 418 Vilas da Area Metropolitana de Lisboa A Area Metropolitana de Lisboa possuia em 2022 um total de 58 vilas estando a maioria delas concentradas na AML Norte Aqui os concelhos que as possuem em maior numero sao Sintra e Oeiras com nove Amadora e o unico municipio que nao possui qualquer vila e Lisboa e Loures sao os unicos na area metropolitana a partilhar uma a de Moscavide carece de fontes Na AML Sul as vilas repartem se sobretudo pelo arco ribeirinho do Tejo Montijo e Setubal nao possuem nenhuma vila no seu territorio e Almada e o municipio com mais vilas dentro do seu perimetro 4 Algueirao Mem Martins Rio de Mouro Baixa da Banheira Pinhal Novo e Quinta do Conde sao vilas as que ultrapassam em populacao as sedes dos concelhos nos quais se inserem Lista de vilas da Area Metropolitana de Lisboa vila concelho pop Alcochete Alcochete 12 239Alges Oeiras 22 273Algueirao Mem Martins Sintra 66 250Alhandra Vila Franca de Xira 0 6 047Alhos Vedros Moita 15 650Azueira Mafra 0 3 164Baixa da Banheira Moita 21 085Belas Sintra 26 089Bobadela Loures 0 8 839Bucelas Loures 0 4 663Camarate Loures 19 789Canecas Odivelas 12 324Carcavelos Cascais 23 296Carnaxide Oeiras 25 911Casal de Cambra Sintra 12 701Cascais Cascais 35 409Castanheira do Ribatejo Vila Franca de Xira 0 8 266Caxias Oeiras 0 9 007Charneca da Caparica Almada 23 763Colares Sintra 0 7 628Corroios Seixal 47 661Cruz Quebrada Dafundo Oeiras 0 6 393Ericeira Mafra 10 260Forte da Casa Vila Franca de Xira 11 056Lavradio Barreiro 14 428Linda a Velha Oeiras 19 999Mafra Mafra 17 986Malveira Mafra 0 6 493Moita Moita 17 653Monte da Caparica Almada 20 454Montelavar Sintra 0 3 559Moscavide Loures 14 266Oeiras Oeiras 33 827Olival Basto Odivelas 0 5 812Palmela Palmela 17 455Parede Cascais 21 660Paco de Arcos Oeiras 15 315Pero Pinheiro Sintra 0 4 246Pinhal Novo Palmela 30 500Pontinha Odivelas 23 041Porto Salvo Oeiras 15 157Prior Velho Loures 0 7 136Povoa de Santo Adriao Odivelas 13 061Queijas Oeiras 10 377Quinta do Conde Sesimbra 25 606Ramada Odivelas 19 657Rio de Mouro Sintra 47 311Samouco Alcochete 0 3 143Santa Iria de Azoia Loures 18 240Santo Andre Barreiro 11 480Santo Antonio dos Cavaleiros Loures 25 881Sesimbra Sesimbra 0 4 841Sintra Sintra 29 591Sobralinho Vila Franca de Xira 0 5 050Sobreda Almada 15 166Sao Joao da Talha Loures 17 252Terrugem Sintra 0 5 113Trafaria Almada 0 5 696Vialonga Sintra 21 033Divisao administrativaOs municipios que compoem a atual Area Metropolitana de Lisboa sao 18 que ate 2013 estavam agrupados em duas sub regioes a Grande Lisboa e a Peninsula de Setubal Ate 2004 o municipio da Azambuja integrou tambem a Area Metropolitana de Lisboa estando desde entao inserido na Comunidade Intermunicipal da Leziria do Tejo Municipio Superficie km Populacao 2015 Densidade populacional hab km FreguesiasAlcochete 128 50 18 733 136 9 3Almada 70 20 169 914 2 478 7 5Amadora 23 77 176 298 7 361 7 6Barreiro 33 81 76 604 2 164 4 4Cascais 99 07 209 869 2 119 9 4Lisboa 100 05 547 733 5 474 6 24Loures 167 24 205 054 1 226 1 10Mafra 291 66 76 685 262 9 11Moita 55 26 66 029 1 194 9 4Montijo 348 62 51 222 146 9 5Odivelas 26 54 144 549 5 446 5 4Oeiras 45 88 172 120 3 751 5 5Palmela 462 12 62 831 135 1 4Seixal 95 50 158 269 1 657 3 4Sesimbra 195 47 49 500 253 2 3Setubal 230 33 121 185 526 1 5Sintra 319 23 377 835 1 183 6 11Vila Franca de Xira 318 19 136 886 430 2 6Total 3 015 24 2 821 876 935 87 118CulturaO dominio cultural e um dos que mais distingue a Area Metropolitana de Lisboa Por ser a principal area metropolitana do pais a regiao e uma das mais dinamicas em termos socioculturais e concentra em si uma grande parte dos equipamentos e eventos culturais realizados no pais bem como a grande maioria das visitas a museus e entradas em espetaculos publicos A raridade dimensao e importancia de certos equipamentos e eventos que tem lugar na area metropolitana significa que a sua relevancia ultrapassa a escala local e regional direcionando se a populacao de todo o pais A sua demografia onde mais cedo se constituiu uma classe media extensa com niveis de qualificacoes escolares mais satisfatorios e de diversas origens mas tambem a sua primazia geografica afirmam na como uma area de encontros culturais e cosmopolita com as caracteristicas necessarias para reunir uma oferta abundante e diversificada nas artes e na cultura Museus A rede de museus na area metropolitana foi sofrendo um aumento e diversificacao desde finais do seculo XX em simultaneo com a modernizacao destes equipamentos e dos seus usos que passam a incluir areas de comercio restauracao lojas e jardins Isto refletiu se em novos espacos publicos para usufruto das populacoes e potenciou o habito de frequencia destes espacos A rede de museus inicialmente composta por nucleos integrados nos palacios nacionais Ajuda Queluz Sintra Pena Mafra e pelos grandes museus do estado Coches da Marinha de Arte Antiga e o Museu da Fundacao Calouste Gulbenkian foram se acrescentando diversos equipamentos resultantes de iniciativas estatais autarquicas privadas de empresas e de parcerias publico privadas Muitos dos museus existentes situam se na capital mas existem varios pela regiao que se debrucam por diversas tematicas Interior do Museu de Ceramica de Sacavem A nivel municipal Sintra concentra varios espacos museologicos o Museu de Historia Natural de Sintra os museus literarios dedicados a Anjos Teixeira e o Museu Arqueologico de Sao Miguel de Odrinhas Museu do Ar NewsMuseum e a Casa Museu de Leal da Camara Fora deste concelho e com foco no patrimonio industrial sao de referir o em Almada o Setubal o Museu de Ceramica de Sacavem e o Museu da Polvora Negra Barcarena O apresenta diversas valencias com extensoes e nucleos dedicados a industria oficios arqueologia e ambiente entre outros Existem museus dedicados ao mar e a oceanografia em Cascais e Dafundo Aquario Vasco da Gama Outras tematicas ligadas as artes sao abordadas no Museu das Artes de Sintra centrado na arte e cultura contemporaneas na Casa da Cerca em Almada na Casa das Historias Paula Rego em Cascais e no Museu da Musica Portuguesa do Monte Estoril Na Amadora os espacos contemplam sobretudo tematicas ligadas ao patrimonio historico arquitetonico e arqueologico local contando com um e nucleos na Necropole de Carenque ou na Eventos Festas e romarias Existem numerosas festividades que ocorrem durante todo o ano na regiao Os varios municipios celebram festas de grande dimensao geralmente no verao As mais destacadas sao as que tem lugar durante o mes de junho e contam com arraiais espalhados por toda a capital para alem das marchas populares e dos casamentos de Santo Antonio Outras festas de relevo sao as do Colete Encarnado de Vila Franca de Xira as Festas do Mar de Cascais ou as Festas do Barrete Verde e das Salinas em Alcochete Na epoca do entrudo e de destacar a celebracao do Carnaval de Loures considerado o mais importante da regiao de Lisboa do Carnaval de Sesimbra bem como o cortejo carnavalesco da Malveira da Serra e Janes As procissoes e romarias sao tambem visiveis por varios pontos da regiao celebradas por todo o territorio metropolitano Uma das romarias mais expressivas e a Romaria a Cavalo entre a Moita e Viana do Alentejo em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem E de destacar a tradicao do Cirio da Prata Grande uma importante expressao religiosa praticada nos municipios de Sintra e Mafra Setembro e o mes da Festa das Vindimas em Palmela que homenageia a vinha e o vinho enquanto que Bucelas acolhe um mes depois a Festa do Vinho e das Vindimas um dos maiores eventos culturais de cariz associativo da regiao saloia Musica Festival Optimus Alive 13 Os eventos musicais realizados por toda a area metropolitana abrangem diversos estilos musicais e sub culturas a ele associadas Destacam se pela sua popularidade e magnitude os festivais NOS Alive realizado em Alges Oeiras Rock in Rio na Bela Vista em Lisboa e Super Bock Super Rock organizado perto do Meco Sesimbra que reunem sobretudo atuacoes de artistas de grande notoriedade a nivel nacional e internacional O festival NOS Alive focado sobretudo na musica indie rock e alternativa organiza se anualmente durante tres dias em Alges Oeiras E um dos maiores e mais populares do pais tendo recebido diversos premios Possui reconhecimento tambem a nivel internacional O Rock in Rio Lisboa e tambem um evento de grandes proporcoes organizado no Parque da Bela Vista em Lisboa Durante dois fins de semana leva a palco os artistas mais populares a nivel internacional numa grande diversidade de generos musicais O Super Bock Super Rock e um dos mais antigos festivais do pais tendo tido lugar em varios lugares na cidade de Lisboa e mais recentemente na Herdade do Cabeco da Flauta em Sesimbra Foca se sobretudo no rock mas integra tambem atuacoes pop de musica eletronica hip hop indie e alternativa Na Costa da Caparica o festival O Sol da Caparica da palco a varios artistas da lusofonia numa mistura de estilos A musica jazz encontra se representada por varios festivais O EDP Cooljazz iniciado em 2004 e organizado anualmente com a sua localizacao alternando entre Cascais e Oeiras centra se em atuacoes de jazz funk soul e outros generos influenciados ou relacionados com estes estilos O festival Outjazz realiza se anualmente de maio a setembro com concertos ao ar livre por diversos pontos da cidade de Lisboa No mes de agosto decorre na Fundacao Calouste Gulbenkian o festival Jazz em Agosto O hip hop reggae e a cultura do surf veem se representadas em dois festivais Sumol Summer Fest na Ericeira Mafra e MUSA Cascais em Carcavelos Atuacoes de rock e heavy metal podem ser vistas no Moita Metal Fest A musica classica ocidental pode ser ouvida no Festival Dias da Musica que tem lugar no mes de abril pela mao do Centro Cultural de Belem Tambem em Lisboa o festival Lisb ON Jardim Sonoro proporciona espetaculos de musica eletronica espalhados por tres dias no recinto do Parque Eduardo VII No Estoril o Centro de Congressos alberga o festival ID No Limits dedicado a musica eletronica e urbana Cinema e audiovisual Existem varios festivais dedicados a diferentes generos e formatos cinematograficos E o caso do Doclisboa LEFFEST IndieLisboa MOTELX QueerLisboa FESTin MONSTRA e do Festival Olhares do Mediterraneo Transportes e mobilidadeDecada de 2000 Na Area Metropolitana de Lisboa verifica se desde o inicio do seculo XXI a expansao da rede viaria em simultaneo com a dispersao urbana Isto afetou os padroes de mobilidade das populacoes e o aumento dos movimentos pendulares e das distancias percorridas Foram tambem formados novos polos empresariais ou industriais na periferia e em detrimento da cidade reduzindo a sua atratividade No recenseamento geral da populacao de 2001 cerca de 1 milhao e 381 mil ativos empregados ou estudantes com 15 anos ou mais utilizavam o espaco da Area Metropolitana de Lisboa AML nos seus movimentos entre o local de residencia e o local de trabalho ou estudo Entre 1991 e 2001 houve uma perda de importancia dos movimentos intraconcelhios e um aumento dos movimentos interconcelhios e de entrada e saida na AML Entre os movimentos interconcelhios da AML Lisboa apresentava se como o principal destino para a grande maioria dos municipios da AML No conjunto de residentes na AML mais de metade realizavam viagens intraconcelhias 54 sendo que o peso destas viagens variava entre 36 na Amadora e 87 em Lisboa Em 2001 os municipios limitrofes mais proximos eram os que maior dependencia de Lisboa apresentavam 48 para Odivelas 45 para a Amadora 43 para Loures e 42 para Oeiras Entre 1991 e 2001 houve uma perda de importancia dos movimentos intraconcelhios e um aumento dos movimentos interconcelhios e de entrada e saida na AML resultado das transformacoes no ordenamento do territorio cada vez mais urbanizados e da construcao e renovacao de infra estruturas de importancia sobretudo auto estradas mas tambem as redes viarias concelhias Isto conduziu a uma maior utilizacao do transporte individual que na decada de 1991 2001 foi notoria Acompanhado deste verificou se apenas no periodo entre 2008 e 2015 uma reducao de 150 milhoes de passageiros por ano nos sistemas publicos de transporte coletivo da AML Por outro lado foram feitos varios investimentos na melhoria das infraestruturas de transporte coletivo dos quais nao se viram reflexos significativos na sua utilizacao e desempenho Decada de 2010 Em 2017 a populacao movel na area metropolitana totalizava 2 1 milhoes de individuos 80 4 da sua populacao total As deslocacoes pendulares quantificavam se em 5 4 milhoes das quais 65 4 se desenvolveram dentro dos limites da AML A maioria delas tiveram como motivo o trabalho 30 8 seguidas das compras 19 8 com um numero medio de 2 60 deslocacoes dia por pessoa movel Estas tardam em media 72 5 minutos por dia e apresentam uma distancia media de 11 km Em 2014 um estudo revelou que cerca de metade dos habitantes da Grande Lisboa opta por nao utilizar o transporte publico mostrando se insatisfeitos com os padroes de servico e ou tendo uma percepcao negativa destes Em 2018 o Inquerito a Mobilidade revelou que o automovel e o principal meio de transporte na Area Metropolitana de Lisboa 58 9 com uma taxa media de ocupacao de 1 56 pessoas Seguem se os modos suaves deslocacoes a pe ou de bicicleta com 23 5 e apenas em ultimo os transportes publicos com 15 8 Dentro do computo dos transportes publicos 8 8 das deslocacoes sao feitas de autocarro e 6 3 atraves do transporte ferroviario Os concelhos mais dependentes do automovel foram Mafra 77 7 das deslocacoes Cascais e Sesimbra ambos com 70 4 e ainda Palmela 69 7 Os gastos mensais incorridos pela maioria dos utilizadores de transportes publicos 69 9 situa se em 30 ou mais euros dentro destes 19 8 gastam entre 30 a 60 euros por mes e 19 5 gastam mais de 60 euros por mes Os concelhos que mais contribuiram para as deslocacoes metropolitanas foram Lisboa 935 000 deslocacoes Sintra 678 000 Cascais 407 000 Amadora 403 000 e Loures 395 000 A partir de abril de 2019 foi remodelado o sistema tarifario da Area Metropolitana de Lisboa abolindo se o sistema de coroas e as 694 combinacoes distintas de passes oferecidas pelos diversos operadores de transporte Em alternativa sao oferecidos os passes Navegante Municipal valido apenas num municipio e Navegante Metropolitano valido para toda a area metropolitana Ordenamento juridico Ver artigo principal Transportes Metropolitanos de Lisboa A lei n º 44 91 que estabeleceu as areas metropolitanas em Portugal define como uma das suas atribuicoes assegurar a conveniente articulacao de servicos de ambito supramunicipal nomeadamente nos sectores dos transportes coletivos urbanos e suburbanos e das vias de comunicacao de ambito metropolitano No entanto seria apenas dezoito anos mais tarde que seria legislado o seu regime juridico A lei n º 46 2008 alarga e concreta as suas atribuicoes estando entre elas participar em entidades publicas de ambito metropolitano designadamente no dominio dos transportes Para mais no seu ponto segundo do artigo 4 º ordena as areas metropolitanas a articulacao das atuacoes entre os municipios e os servicos da administracao central em varias areas entre elas a mobilidade e os transportes No ano de 2006 as Autoridades Metropolitanas de Transportes haviam sido anunciadas estando reservada uma verba de 680 mil euros para a sua posta em marcha aos quais se acresciam o milhao de euros do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administracao Central PIDDAC Porem seria apenas em 2009 que a Assembleia da Republica estabeleceria as Autoridades Metropolitanas de Transportes AMT A lei da sua criacao atribui lhes varias competencias em materia de planeamento coordenacao e fiscalizacao financiamento e tarifacao e divulgacao e desenvolvimento do transporte urbano Em 2015 o novo Regime Juridico do Servico Publico de Transporte de Passageiros traslada as competencias acima referidas para as proprias areas metropolitanas desta forma extinguindo as Autoridades Metropolitanas de Transportes Aquando da sua extincao a AML considerou que a AMTL nao havia cumprido os seus objetivos e que nao havia uma politica clara de mobilidade para a area metropolitana Em 2018 foi publicado o inquerito IMob o primeiro em termos de mobilidade a nivel das areas metropolitanas e essencial para a elaboracao dos seus planos de transporte Mapa da rede viaria da Area Metropolitana de Lisboa Rodoviario Ligacao do Eixo Norte Sul com a 2 ª Circular em Lisboa Infraestruturas Ver artigo principal Plano Rodoviario Nacional A rede rodoviaria metropolitana consiste num conjunto de vias principais de grande capacidade sobretudo em perfil de autoestrada e por outra rede de vias secundarias que asseguram a complementaridade da rede A rede principal estende se em eixos radiais permitindo uma ligacao rapida a periferia e ao resto dos territorios nacionais Partindo de Lisboa a A1 e a A8 dirigem se para norte servindo o norte da area metropolitana e ligando a a outras cidades como Leiria Coimbra Aveiro e Porto Partindo da Marateca a A13 atravessa a zona leste da area metropolitana nos concelhos de Palmela e Montijo seguindo tambem para norte entroncando com a A1 em Santarem A A6 garante a principal ligacao transfronteirica com Espanha e a A2 aos distritos de Beja e Faro A nivel metropolitano os principais eixos radiais sao na Grande Lisboa o IC19 em direcao a Sintra a A5 em direcao a Cascais e na Peninsula de Setubal o IC20 em direcao a Caparica e o IC21 ligando o Barreiro a A33 e a A2 Complementam estes eixos radiais outra serie de vias circulares das quais a Circular Regional Interior de Lisboa liga os extremos do concelho de Lisboa entre Alges e Sacavem a Circular Regional Exterior de Lisboa entre Queijas e Alverca do Ribatejo e que numa direcao sudoeste nordeste liga os concelhos limitrofes a capital a A16 liga Cascais a Queluz e a A33 que liga o Monte da Caparica a Alcochete No referente aos transportes coletivos os principais interfaces rodoviarios em Lisboa sao os terminais de Sete Rios do Campo Grande e do Oriente Outros interfaces de relevancia sao os terminais do Marques de Pombal do Areeiro de Alges e de Belem Tambem sao de relevo os terminais localizados nas zonas mais perifericas da area metropolitana que permitem deslocacoes regionais caso dos terminais de Setubal Vila Franca de Xira Mafra e Ericeira ER19 em Pero Pinheiro onde adquire um perfil de autoestrada Estradas Regionais ER5 Montijo Marateca ER10 Almada Seixal ER10 4 Outao Setubal ER11 2 Barreiro Moita ER19 VCAML Sintra Santa Iria ER247 6 Areia Mato Romao ER249 Belas Idanha Algueirao Sacotes ER374 Loures Sobral de Monte Agraco ER377 Coina Cabo Espichel ER377 2 Costa de Caparica IC32 ER379 1 Outao Estradas Nacionais EN1 Alenquer Vila Franca de Xira EN4 Montijo Vila Boim EN6 Lisboa Pedroucos Galiza EN6 3 Boa Viagem Queijas EN 6 7 Carcavelos Sao Domingos de Rana EN 6 8 Estoril Douroana EN8 Senhor Roubado Porto de Mos Chao da Feira EN9 Sintra Campo Raso Alenquer EN10 Fogueteiro Alverca EN10 8 Alto da Guerra EN116 Ericeira Alverca EN117 Lisboa Pero Pinheiro Itinerarios principais IP7 Lisboa Caia Itinerarios complementares IC1 Valenca do Minho Lisboa Marateca Guia IC2 Lisboa Porto IC11 Peniche Carregado Marateca IC13 Montijo Portalegre IC15 Lisboa Cascais IC16 Radial da Pontinha Pontinha A da Beja IC17 CRIL Alges Sacavem IC18 CREL Caxias Alverca IC19 Lisboa Sintra IC20 Via Rapida da Caparica Almada Costa de Caparica IC21 Via Rapida do Barreiro No de Coina Barreiro IC22 Olival Basto IC30 Sintra Alcabideche IC32 CRIPS Trafaria Montijo Mapa da rede de autoestradas na Area Metropolitana de Lisboa Autoestradas Ver artigos principais A1 autoestrada A2 autoestrada A5 autoestrada A9 autoestrada A12 autoestrada A16 autoestrada A33 autoestrada A36 autoestrada A37 autoestrada e A38 autoestrada Lista de auto estradas na Area Metropolitana de Lisboa Numeracao Autoestarda Total Extensao Extensao na AMLA1 Autoestrada do Norte 303 km 29 kmA2 Autoestrada do Sul 240 km 55 kmA5 Autoestrada Costa do Estoril 25 km 25 kmA8 Autoestrada do Oeste 138 km 27 kmA9 CREL Circular Regional Exterior de Lisboa 35 km 35 kmA12 Autoestrada do Sul do Tejo 41 km 41 kmA16 Circular Exterior da Area Metropolitana de Lisboa 23 km 23 kmA21 Autoestrada de Mafra 21 km 21 kmA30 Autoestrada do Estuario do Tejo 10 km 10 kmA33 CRIPS Autoestrada do Baixo Tejo 37 km 37 kmA36 CRIL Circular Regional Interior de Lisboa 21 km 21 kmA37 Autoestrada Radial de Sintra 16 km 16 kmA38 Autoestrada da Caparica 6 km 6 kmA39 Autoestrada do Barreiro 9 km 9 kmA40 Autoestrada de Odivelas 4 km 4 kmTotal Extensao de Auto estradas na Area Metropolitana de Lisboa 359 kmOperadores Ver artigo principal Transportes Metropolitanos de Lisboa Antigas instalacoes do Terminal do Campo Grande um dos interfaces multimodais mais importantes a nivel rodoviario As origens do transporte rodoviario de passageiros na reigao assentam em varias empresas privadas algumas das quais continuam em atividade ate hoje A formacao da Rodoviaria Nacional em 1975 significou uma mudanca neste cenario Na atual Area Metropolitana de Lisboa havia 5 CEPs Centro de Exploracao de Passageiros que inicialmente operavam na regiao O CEP 5 que operava entre Mafra e Cascais e a partir de 1979 passou a operar tambem no recem formado municipio da Amadora O CEP 6 que operava entre Odivelas Canecas ate Alenquer e Torres Vedras O CEP 7 que operava na Margem Sul do Tejo excetuando os corredores de Setubal e Azeitao e o CEP 8 que operava nao so os corredores de Setubal e Azeitao mas tambem o corredor de Sines todo o Alentejo e o sul ribatejano Alem disso havia tambem o CEP 10 que inicialmente operava apenas expressos pelo pais e alugueres em Lisboa Em 1981 o CEP 10 toma posse dos corredores de Torres Vedras CEP 4 Mafra norte de Sintra CEP 5 Alenquer Arruda dos Vinhos e norte de Vila Franca de Xira CEP 6 e em 1984 seria criada a DGRL Direcao Geral da Regiao de Lisboa criada para reorganizar os servicos restantes das CEPs 5 e 6 da qual aconteceu um ano depois Ao contrario das CEPs a DGRL era dividida em COPs Centros Operacionais de Passageiros mantendo se assim ate 1990 quando as CEPs sao transformadas em empresas autonomas com a transformacao da RN numa holding com varias empresas O CEP 7 tornava se na Rodoviaria Sul do Tejo a CEP 8 na Rodoviaria do Alentejo a CEP 10 na Rodoviaria da Estremadura e a DGRL na Rodoviaria de Lisboa Em 1995 chegava ao fim a privatizacao da RN dando origem a varias empresas que exploram varias concessoes por todo o pais Na Margem Sul a Rodoviaria Sul do Tejo e transformada nos Transportes Sul do Tejo sob as maos da Barraqueiro e da Covas e Filhos enquanto a Rodoviaria do Alentejo passou para as maos de um grupo de empresas entre as quais a Barraqueiro e a familia Belo Em 2000 apos a desistencia da familia Belo em explorar os autocarros a Barraqueiro dividiu as empresas em 3 a Belos Alentejana a Belos Ribatejana que passou depois para os servicos da Barraqueiro Transportes e a Belos Setubalense que passou depois a integrar os servicos da Transportes Sul do Tejo no ano seguinte Ja na Grande Lisboa a Rodoviaria da Estremadura passaria para as maos da Barraqueiro que subdividiria depois em 4 servicos diferentes Barraqueiro Oeste Torres Vedras Boa Viagem Alenquer e Vila Franca de Xira Mafrense Ericeira e Mafra e a Estremadura alugueres e turismo enquanto que a Rodoviaria de Lisboa seria desmembrada em 3 servicos diferentes cada um por cada empresa pertencente ao consorcio vencedor a Vimeca Lisboa Transportes que ficou com os servicos na Amadora e em Oeiras a Stagecoach Portugal Scotturb cabendo lhe os servicos em Cascais e Sintra e a Barraqueiro Rodoviaria de Lisboa com os restantes Em 2001 a Stagecoach vendeu a sua operacao em Portugal para a Vimeca Em 2017 existiam 1270 servicos que cobriam os dezoito concelhos metropolitanos maioria dos quais sob gestao de privados excetuando os servicos municipais de Lisboa e Barreiro Esses servicos privados eventualmente foram reorganizados em dois servicos diferentes O primeiro era a MobiCascais o servico municipal de Cascais que absorvera os servicos municipais da Scotturb mas tambem os servicos das BusCas Ja o segundo seria a Carris Metropolitana o servico de transporte rodoviario de ambito metropolitano sob competencia da Transportes Metropolitanos de Lisboa da qual absorvera os servicos das varias empresas que operavam na regiao dividida em quatro lotes operados por 4 empresas diferentes Viacao Alvorada Rodoviaria de Lisboa Transportes Sul do Tejo e Alsa Todi Estes servicos coexistem com outros de titularidade municipal em Lisboa Barreiro e Cascais que contam com redes e operacoes proprios e independentes entre si Atualmente a Area Metropolitana de Lisboa conta com sete operadores rodoviarios tres destes de titularidade publica Transporte urbano Ver artigos principais Companhia Carris de Ferro de Lisboa MobiCascais Transportes Coletivos do Barreiro Carris Metropolitana Viacao Alvorada Rodoviaria de Lisboa Transportes Sul do Tejo e Alsa Todi A TML e a autoridade de transportes competente quanto aos servicos publicos de transporte de passageiros municipais que se desenvolvem dentro da Area Metropolitana de Lisboa excetuando os municipios de Barreiro Cascais e Lisboa das quais as autoridades sao as suas respetivas camaras municipais Transporte interurbano Ver artigos principais Carris Metropolitana Viacao Alvorada Rodoviaria de Lisboa Transportes Sul do Tejo Alsa Todi Barraqueiro Oeste Boa Viagem Barraqueiro Mafrense Ribatejana e Rodoviaria do Oeste A TML e a autoridade de transportes competente quanto aos servicos publicos de transporte de passageiros intermunicipais que se desenvolvem integral ou maioritariamente dentro da Area Metropolitana de Lisboa Transporte nacional Ver artigos principais e As ligacoes de cariz nacional sao asseguradas por tres operadoras que ligam varias localidades da Area Metropolitana ao resto do pais Os seus principais interfaces para este tipo de ligacoes sao os de Sete Rios e do Oriente em Lisboa o Centro Sul Almada e o de Setubal e os terminais da Portela de Sintra e do CascaiShopping Ferroviario Mapa da rede ferroviaria da Area Metropolitana de Lisboa O transporte ferroviario na Area Metropolitana de Lisboa e sobretudo pesado havendo contudo a adocao do transporte ferroviario ligeiro em algumas partes da regiao A ferrovia assume um papel importante na ligacao da capital com as restantes zonas da area metropolitana e estrutura se em seis eixos explorados por duas operadoras CP e Fertagus Existem duas redes de metropolitano cada uma de cada lado do Tejo a de Lisboa em funcionamento desde 1959 e a do Sul do Tejo esta ultima de tipologia ligeira e em funcionamento desde 2007 Foi gracas a este tipo de transporte que se deram varias expansoes urbanas da cidade de Lisboa e por toda a AML a primeira na primeira metade do seculo XX concentrando os polos urbanos a volta das estacoes a segunda derivada das ampliacoes do sistema de metropolitano em Lisboa Infraestruturas Ver artigos principais Linha de Cintura Linha do Norte Linha de Sintra Linha do Oeste Linha de Cascais Linha do Sul e Linha do AlentejoLigacao das linhas de Cintura e de Sintra entre Campolide e Sete Rios A rede ferroviaria em Portugal teve inicio com a construcao do primeiro troco da Linha do Norte compreendido entre as estacoes de Lisboa Santa Apolonia e Carregado Alenquer em 1856 Em 1857 e inaugurada a Linha do Alentejo partindo do terminal de Sul e Sueste Posteriormente viriam as linhas do Oeste Alcantara Terra a Torres Vedras e ramal de Sintra e o ramal de Cascais A 31 de janeiro de 1870 inaugura se o troco experimental do comboio Larmanjat e nessa mesma decada inauguram se os servicos para Sintra e para Torres Vedras passando por Loures A Linha de Cintura entre o Porto de Lisboa Alcantara e Braco de Prata foi ativada em 1891 possibilitando a todas estas linhas a ligacao a entao recem inaugurada Estacao do Rossio Ja a 31 de marco de 1904 inaugura se o Caminho de Ferro de Cintra a Praia das Macas que em 1930 ligaria a vila de Sintra as Azenhas do Mar Por sua vez na margem sul do Tejo fora inaugurado no mesmo ano o Ramal do Montijo e em 1923 o unico troco do Ramal de Cacilhas que visava ligar esta localidade ao Barreiro A Linha de Cascais e eletrificada em 1926 a primeira no pais a se lo e a de Sintra duplicada em 1948 Oito anos depois da se a inauguracao do Metropolitano de Lisboa o primeiro em Portugal com dois trocos que ligavam os Restauradores a Entre Campos e Sete Rios Em 1997 e por diretrizes da Uniao Europeia e separado o controlo das infraestruturas ferroviarias da sua operacao ate entao sobre a alcada da CP e e introduzida a REFER A empresa estava impedida de prestar servicos por forma a manter uma total isencao relativamente aos diversos operadores ferroviarios assegurando uma melhor harmonizacao com as iniciativas privadas nesta area A empresa foi sucedida em 2015 pela Infraestruturas de Portugal resultado da fusao entre a REFER e a Estradas de Portugal A ligacao ferroviaria pela ponte sobre o Tejo e executada apenas em 1999 quando se inauguram os novos servicos inicialmente entre Roma Areeiro e Fogueteiro e se da lugar a uma nova operadora a Fertagus Em 2007 e inaugurado o novo metro ligeiro de superficie denominado Metro Transportes do Sul O sistema opera atualmente nos concelhos de Almada e Seixal com planos de extensao baseados no antigo Ramal de Cacilhas e nos planos para ramais de Cacilhas a Caparica Operadores Diagrama do transporte ferroviario pesado de proximidade na Area Metropolitana de Lisboa juntamente com as zonas tarifarias e fronteiras municipais e regionais Ver artigo principal Transportes Metropolitanos de Lisboa Ver artigos principais CP Urbanos de Lisboa CP Regional Fertagus Metropolitano de Lisboa Metro Transportes do Sul Eletricos de Lisboa Eletricos de Sintra e Minicomboio da Caparica Atualmente existem seis operadores ferroviarios nas redes de caminho de ferro da Area Metropolitana de Lisboa A CP opera na rede da Infraestruturas de Portugal operando quatro servicos de tipologia suburbana agrupados na CP Lisboa Linhas do Sado de Sintra da Azambuja ate ao Carregado e de Cascais Fora destes servicos a CP Regional opera dentro da AML na Linha do Oeste Agualva Cacem a Malveira e do Norte apenas parando em Lisboa Santa Apolonia Lisboa Oriente Povoa Alverca e Vila Franca de Xira com excecao dos regionais noturnos que param em todas as estacoes e apeadeiros e a CP Longo Curso na Linha do Sul apenas parando no Pragal e no Pinhal Novo e do Alentejo Pinhal Novo a Sao Joao das Craveiras A Fertagus opera apenas um servico na rede da Infraestruturas de Portugal Linha do Sul ligando Lisboa e Coina com alguns horarios expandidos a Setubal O Metropolitano de Lisboa opera numa rede propria de quatro linhas ligando diversos pontos da capital e periferia A Metro Transportes do Sul opera numa rede propria de tres linhas ligando Cacilhas Monte de Caparica e Corroios A Carris opera uma rede de eletricos propria com diversos servicos de passageiros e turisticos A Camara Municipal de Sintra e a responsavel pela operacao sazonal do Eletrico de Sintra que liga a vila a Praia das Macas A Transpraia operou tambem o Minicomboio da Caparica que fez a ligacao entre as varias praias da Costa de Caparica Mapa da rede de transporte fluvial da Area Metropolitana de Lisboa Fluvial Interface de Cacilhas O transporte fluvial na AML e assegurado no Estuario do Tejo pelo Grupo Transtejo que em Lisboa possui dois principais terminais fluviais os de Cais de Sodre e de Terreiro do Paco Assim sao explorados servicos que unem as duas margens a partir de Cais do Sodre para o Montijo Seixal e Cacilhas Almada a partir de Terreiro do Paco para o Barreiro e a partir de Belem para Trafaria e Porto Brandao As ligacoes para Cacilhas e Barreiro sao as que apresentam as frequencias mais elevadas e as de Montijo e Trafaria Porto Brandao as que apresentam as menores frequencias No Estuario do Sado existem 23 servicos diarios operados pela Atlantic Ferries entre Setubal e Troia no concelho de Grandola Estes sao exclusivos de passageiros e mistos passageiros veiculos ligeiros e pesados de mercadorias Infraestruturas Ver artigos principais Porto de Lisboa Porto de Setubal Lisnave e Base Naval de Lisboa Operadores Ver artigo principal Transportes Metropolitanos de Lisboa Ver artigos principais Transtejo amp Soflusa e Atlantic Ferries Aeroportos aerodromos bases aereas e pistas de aterragem na Area Metropolitana de Lisboa Aereo Ver artigos principais Aeroporto Humberto Delgado Aerodromo Municipal de Cascais Tires Complexo Militar de Alverca Museu do Ar Base Aerea de Sintra Base Aerea de Montijo e A Area Metropolitana de Lisboa conta com um aeroporto na cidade de Lisboa o Aeroporto Humberto Delgado E o mais movimentado aeroporto portugues e serve de base para as operacoes da companhia aerea de bandeira portuguesa a TAP Air Portugal Inaugurado em 1940 foi precedido pelo Campo Internacional de Aterragem de Alverca e complementado desde a sua inauguracao ate a decada de 1950 pelo Aeroporto Maritimo de Cabo Ruivo destinado a voos transatlanticos A necessidade de modernizacao e expansao do aeroporto dada a sua localizacao dentro da cidade de Lisboa levou a varias propostas para a sua relocalizacao primeiro com a construcao de um novo aeroporto na Ota e mais tarde no Montijo atraves da reconversao da base aerea ja existente O espaco da area metropolitana e relevante para a historia da aviacao portuguesa sendo em Alverca e Amadora que se deram os primeiros contributos para o desenvolvimento desta atividade mas tambem por albergar a sede e um dos polos do Museu do Ar Mobilidade suave Os percursos ciclaveis na regiao totalizam 254 5 km O territorio metropolitano apresenta na sua maioria condicoes favoraveis a adocao de modos suaves nas deslocacoes urbanas quotidianas No entanto muitos destes percursos satisfazem apenas as necessidades de deslocacao internas de cada municipio e nao se articulam a nivel intermunicipal o que faz com que a rede de ciclovias careca atualmente de um carater regional Os municipios de Lisboa Oeiras Cascais e Barreiro contam com sistemas publicos de partilha de bicicletas de mobilidade e a cidade de Lisboa conta com varios servicos privados de partilha de bicicletas e trotinetas Ciclovia do Guincho Cascais Ciclovia do Tejo na Povoa de Santa Iria Vila Franca de Xira Ciclovia urbana e grades para parqueamento de bicicletas no Parque das Nacoes Bicicletas e trotinetas eletricas de diferentes servicos parqueadas junto a uma estacao das GIRA em Lisboa Uma estacao BiCas em Carcavelos NotasApesar de nunca ter sido concretizado algumas das propostas nele contempladas foram mais tarde realizadas Travessia Ferroviaria do Tejo CREL e CRIL ReferenciasSocialista Carla Tavares eleita presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa Lusa 28 10 2021 Erro de citacao Etiqueta lt ref gt invalida nao foi fornecido texto para as refs de nome 01 Instituto Nacional de Estatistica 23 de novembro de 2022 Censos 2021 resultados definitivos Erro de citacao Codigo lt ref gt invalido o nome censos2021 e definido mais de uma vez com conteudos diferentes Sub national HDI Area Database Global Data Lab hdi globaldatalab org em ingles Consultado em 13 de setembro de 2018 Regional Innovation Monitor European Commission Consultado em 20 de marco de 2020 Diario da Republica Lei n º 24 A 2022 de 23 de dezembro 1 Diario da Republica Reorganizacao administrativa do territorio das freguesias Lei n º 11 A 2013 de 28 de janeiro Anexo I Editorial PDF Metropoles Revista da Area Metropolitana de Lisboa 37 2014 Santos Filipa Territorio e povoamento no termo de Lisboa 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extintos os concelhos de Alhandra Alhos Vedros Alverca Azeitao Belas Carvoeira Castanheira Cheleiros Coina Colares Enxara dos Cavaleiros Ericeira Gradil Lavradio Moita Palmela Povos e Sobral de Monte Agraco Evolucao dos limites Administrativos dos concelhos da AML 1867 Abrantes Patricia 2016 Ordenamento e Planeamento do Territorio PDF Atlas Digital da Area Metropolitana de Lisboa Lei n º 44 91 Diario da Republica n º 176 1991 Serie I A de 1991 08 02 Diario da Republica Eletronico Consultado em 8 de setembro de 2017 AML O Percurso desde a sua Origem PDF Metropoles Revista da Area Metropolitana de Lisboa 39 20 23 2016 5 Estrategia Territorial Plano Regional de Ordenamento do Territorio da Area Metropolitana de Lisboa PDF I Lisboa Comissao de Coordenacao da Regiao de Lisboa e Vale do Tejo 2002 m pas on line mapas dgterritorio pt Consultado em 22 de julho de 2020 10 Estrutura Metropolitana de Proteccao e Valorizacao Ambiental Plano Regional de Ordenamento do Territorio da Area 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do Tejo 2014 Por outro lado uma estrategia de desenvolvimento regional pela cultura nao pode ignorar que a localizacao privilegiada da Regiao de Lisboa com uma situacao de cruzamento central no eixo atlantico lhe confere um posicionamento de singular cosmopolitismo na confluencia de tres continentes Atlas da Area Metropolitana de Lisboa PDF I Cultura Lazer e Turismo Lisboa Area Metropolitana de Lisboa 2003 ISBN 972 98655 7 4 Ecomuseu Municipal do Seixal Camara Municipal do Seixal www cm seixal pt Consultado em 2 de agosto de 2020 DGPC Museus e Monumentos Rede Portuguesa de Museus Ecomuseu Municipal do Seixal www patrimoniocultural gov pt Consultado em 2 de agosto de 2020 Cultura Camara Municipal da Amadora Consultado em 2 de agosto de 2020 ERT RL Loures ERT RL Entidade Regional de Turismo da Regiao de Lisboa Consultado em 23 de fevereiro de 2024 Carnaval Saloio de Loures Com longa tradicao que se intensificou durante todo o seculo XX e hoje considerado como o Carnaval Saloio mais importante da Area Metropolitana de Lisboa contando com treze carros alegoricos e mais de mil figurantes Carnaval Malveira da Serra e Janes 2024 Camara Municipal de Cascais www cascais pt Consultado em 23 de fevereiro de 2024 Romaria a Cavalo Moita Viana do Alentejo 7 Maravilhas de Portugal 7 Maravilhas de Portugal Consultado em 23 de fevereiro de 2024 Romaria a Cavalo Moita Viana do Alentejo esta de volta www cm moita pt Camara Municipal da Moita Consultado em 23 de fevereiro de 2024 ERT RL Palmela ERT RL Entidade Regional de Turismo da Regiao de Lisboa Consultado em 23 de fevereiro de 2024 Festa do Vinho e das Vindimas www cm loures pt Camara Municipal de Loures Consultado em 23 de fevereiro de 2024 Optimus Alive 08 destacado no NME em blitz pt 30 de Abril de 2008, wikipedia, wiki, livro, livros, biblioteca, artigo, ler, baixar, grátis, download grátis, mp3, vídeo, mp4, 3gp, jpg, jpeg, gif, png, imagem, música, música, filme, livro, jogos, jogos, celular, telefone, Android, iOS, maçã, Samsung, iPhone, Xiomi, Xiaomi, Redmi, Honra, Oppo, Nokia, Sonya, Mi, PC, Web, Computador
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